segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dias de chuva

A criatura tem um par de botas de borracha para usar nos dias de chuva. Mas sabe-se lá porque cargas de água só lembra de colocá-las quando os pés já estão  encharcados como hoje na hora da saída da escola do pequeno bípede. A criatura tem sombrinha com ar de nuvens, que, aqui no sul, se diz sombrinha e não guarda-chuva para onde impera a sombra, que, diante do sol,  o negócio é passar filtro solar e ficar debaixo da barraca, e a criatura abre a sombrinha quando desce do carro, e a coisa, sabe-se lá porque cargas de água, assim como as botas de borracha não calçadas sempre a deixa ensopada, a ela e ao pequeno bípede, pobre  bípede. A criatura tem um par de luvas de couro. Ou melhor, tinha. Resta uma mão (aquilo que tem cinco dedos e não a fruta), a esquerda, desparceirada em algum lugar do ano passado e que serve de consolo para os dedos invejosos da escrita e dos desenhos da direita e é claro da colher de sopa, que a criatura come com a esquerda de tudo um pouco, exceto a sopa, que a sopa é de direita mesmo que seja de letrinhas. E a criatura é dada a enxaquecas, e as enxaquecas, às nauseas (nausea tem ou não acento? Se tiver, alguém avise) e, quando isso acontece, a criatura toma umas pílulas e  vem para o micro escrever em busca de algumas ideias de tarjas e  gotas ainda indefinidas.




20 comentários:

  1. Me encantan las botas, la sombrilla, los guantes, el niño mismo...

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  2. A criatura aproveita bem o tempo, pois sentar no computador, com ou sem enxaqueca, e escrever, é sempre uma forma muito boa de gastar minutos. Aqui começou um pouco a perder-se o hábito de chamar sombrinha, que se usava para designar o guarda-chuva de mulher. Quanto ao acento da náusea eu acho que sim, que o a o pede. Eu coloco.

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  3. Tudo isso faz parte da vida!
    Observemos... apenas!

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  4. A outra criatura, também dada a enxaquecas e náuseas, com acento, tem uma historinha de sombrinha pra contar. Aconteceu hoje: estava na esteira, olhando pelo janelão para a rua, observando os passantes. De repente caiu uma pancada d'água, chuva de verão, daquelas que vem e vai em poucos minutos. O homem carregava uma criança de colo, que cobria a cabeça com um pedaço de pano, segurando com a mãozinha para se proteger da chuva. No sentido contrário vinha uma mulher de sombrinha em punho que passou pelas criaturas molhadas e seguiu seu caminho. Pensei: se fosse eu me oferecia pra levar os dois até o ponto de ônibus, menos de 50 metros à frente, ou melhor, atrás. Terminada a malhação, a caminho de casa, mais um aguaceiro... à minha frente, uma mulher saca da sombrinha e abre com alguma dificuldade, era daquelas que insistem em abrir ao contrário, olha para trás me vê tomando chuva e me oferece uma carona até a portaria do meu prédio. Fiquei pensando: acredito que se fazemos o bem, ele retorna para nós. Mas será que apenas pensar em fazer já gera um crédito a nosso favor?

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  5. A criatura tem um irmão muito parecido, cuja luva traidora, depois de anos de companheirismo, o abandonou no zoológico do Central Park em um dia de neve e vento, e que nos últimos dias para se distrair assistiu duas vezes Clockwork Orange.

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  6. Que bom ler novamente esses textos-em-fluxo da criatura!

    Mas você foi buscar Singin'in the Rain via trilha do Laranja Mecânica! Proposital? Aquela cena em que o personagem... esqueci o nome (vivido pelo ator Malcolm McDowell) comete as maiores barbaridades cantando essa música, me parece uma das mais terríveis ironias cinematográficas! Quem não gostaria de habitar um musical? Quem gostaria de viver num Laranja Mecânica? Pensando bem, essa última opção dispensaria qualquer nome de filme. Poxa, estou meio amargo.

    Esse fato contado pela Lúcia é bem legal. Mas por que supor a generosidade do outro como sendo provocada pela nossa própria, mesmo que apenas pensada? Ah, se vivêssemos num mundo em que todos oferecessem um lugar sob o próprio guarda-chuva ao passante menos previdente...

    Beijo.

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  7. Só para dizer que adoro a imagem do cabeçalho e que já tinha saudades dela :) Beijo grande.

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  8. náuseas lleva acento, al menos en castellano...
    y esa criatura que busca ideas de gotas aún indefinidas es deliciosa, aunque le duela la cabeza (es feo el dolor de cabeza)


    beijo*

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  9. Rayuela, parece que náusea leva mesmo o danado do acento. As minhas levam de tudo, inclusive o meu mau humor e a única coisa que acaba com elas é um comprimido de Plazil, que eu sou a garota propaganda do remédio! rs rs

    besos*

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  10. Jacklyn, sabe que também adoro a minha bonequinha? Sinto saudades dela se fico muito tempo distante. Beijos :)

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  11. Marcantonio, eu tenho um certo fascínio pelo Laranja Mecânica. Aliás, a palavra mecânica é uma das que mais me atrai. E eu adoro o Singing in the rain quando ele serve para sangrar um pouco a chuva. Com o Gene Kelly, todo bom moço, essa música se esvai um pouco pelo ralo. Eu gosto tanto do Laranja que tenho um magnético dele na minha geladeira. Tenho dele e mais um zilhão, que adoro uma boa breguice. Um ímã me fascina tanto quanto um pinguim de geladeira. Eu tenho um, mas, como a minha é muito alta, ele está guardado em algum armário.
    Sobre a generosidade da Lúcia, eu também tenho a tendência a acreditar que a bondade de um desencadeia a do outro, mas sei que, na prática, não funciona. Quase nada funciona. A gente é que se adapta à dinâmica, mecânica (olha aí a palavra) da vida.
    beijosss

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  12. Terráqueo, sua luva deve estar em Madasgacar ou então passeando com a minha ou com o livro do Machado!Se um dia eu for a NYC, hei de ver a Laranja colhida em uma maçã.
    beijos

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  13. Lucia, com deus e o além, nem deus tem crédito. A gente ajuda porque sente vontade. Recompensa não existe, eu acho, porque também não tenho certeza. Seria muito bom se existisse. Mas eu ando meio bastante cética, o que é uma pena e o cética é para ser um pouco diferente do Marcantonio, que eu devo estar mesmo é amarga. Que dó :( Oh :( Beijosss

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  14. mfc, observemos é com os olhos bem abertos :)
    beijos

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  15. Constantino, guardador de vacas, que belo nickname você arranjou :) O seu nome diz e desdiz e inspira muitas ideias para a minha bipedice que ora escreve ora se cala, mas não me abandona. Vou lá no seu blog, ler os seus posts, que quero saber que tipo de leite se tira de lá! beijos

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  16. Curiyú, a chuva atrapalha, mas é mesmo bonita :)
    besos*

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  17. em dias de chuva o melhor é se trancar em algum lugar e apenas espiar os pingos se desmancharem contra o chão e provocar aquele alagadiço que em breve vai encharcar os pés de um passante distraído, enquanto do outro lado da vidraça a curiosidade mórbida em ver as pessoas tentando se desvencilhar da água vai fazer água nos olhos de tanto riso ou pranto, porque alegria e tristeza se misturam


    beijo

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  18. E a criatura se molha, esquece as botas, perde a luva, senta pra escrever, com enxaqueca e náuseas, e libera um texto que lembra um monte de pessoas. Eu mesma não possuo sombrinha, pois perdi a conta daquelas que vou largando por aí, basta parar de chover.

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  19. Ivonete, eu tinha de bolinhas, de oncinha, xadrezinha, lisa, preta, com florzinha, listradinha, tinha tinha tinha.
    beijos

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  20. Assis, o meu riso anda aos prantos e o meu pranto a gargalhar de mim, andam sim!
    beijos

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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