terça-feira, 30 de junho de 2009

Chambinho do coração


Ouvi no carro o Carinhoso, peguei o vídeo do grande Pixinguinha no You Tube, começei a cantar. Daí, surgiu, pela porta da frente, a propaganda que jamais esqueci. Chambinho do coração. Quem viu, sabe. Vale por uma declaração.

Carinhoso

segunda-feira, 29 de junho de 2009

No subsolo


De óculos, ele a olha com ar de superioridade por não detectar a desejada exuberância. Ignora a qualidade humana escondida sob a aparência discreta. Recorre a arte para ter equilíbrio e, junto com as tintas, dissolve a afetividade e o respeito. Devagar, vai pintando uma cicatriz na moça. No final, o quadro perde o foco; ela, o próprio contorno. Sem alimento e desalinhada, ela cancela a fome e a expansão. Solitária, desacelera, enquanto ele aumenta ainda mais o traço de horror.

sábado, 27 de junho de 2009

Desconhecida


Não gosta de entrar no provador e dar de cara com o espectro conhecido. O espelho faz o recorte. E ela fotografa a impressão, às vezes, por demais borrada. Revela o efeito narcose da vaidade pouco reprimida - a erva daninha das superficialidades. Em partes, elenca o que não gosta e quem não topa. Tristemente ex-demoníaca e atrasada, desenvolve os laços de intimidade necessários para suportar-se com o seu todo. Da infância sem amigo imaginário, preserva o modo de vida observador. Estão todos em uma vitrine abortada sem o anestésico da juventude e envelopados por uma pulsação até pouco tempo desconhecida.

Michael Jackson - do think twice

Porque eu fui uma adolê que curtiu e dançou muita Madona e Michael Jackson, here is minha favorita do poor and crazy falecido.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Aqui está ele!


The lucky bípede digita a primeira mensagem em seu prêmio: um pretinho básico cheio de surpresas. A mais inspiradora é o próprio nome: Dell INSPIRON 1545. As outras precisam ainda ser decifradas e compreendidas. Madame Chanel ficaria louca com tantos acessórios. O pequeno bípede ficará contente porque tem leitor Blu-Ray. A mãe bípede nem precisa mais de motivos para sorrir. Quem já ganhou um sorteio que o diga!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sándor Márai

" Leva muito tempo até aprendermos que na verdade não temos nada para fazer; e, então, na maioria das vezes, começamos a fazer alguma coisa. "

" Não apenas a vida, mas também a literatura é cheia de parentescos misteriosos."

" ... a vida é matéria suspeita, e somente dentro de certos limites, com certo preparo, se pode aproveitar dela alguma coisa."

" Não tenho boa memória. A aparência de pessoas, períodos de tempo, encontros, passam pela minha lembrança sem deixar rastros, evoco sempre conjuntos de acontecimentos que se ligam por meio de grandes blocos. Nesses blocos, como um inseto pré-histórico imobilizado em resina, uma ou outra figura do passado vive sua vida simbólica. Os que eu deixo ficam para mim apenas como os mortos na lembrança dos vivos. Sou um recordador mal-agradecido. Sempre emerge da confusão indistinta um ou outro personagem, e a seu redor depositam-se os fragmentos de lembranças, como algas marinhas; tenho de limpar das pessoas mais lembradas os detritos com que o dilúvio do passado as recobriu."

" Quando entre as partes do corpo aparece o rosto, termina a puberdade e começa a vida adulta."

" ... a vida não tolera as formas, ela transborda, é uma desorganização sem forma para a qual somente a morte oferece uma moldura frágil, com bordas enlutadas."

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Guess what!


A diretora da escola do pequeno bípede acaba de me ligar. Ganhei o sorteio da festa junina. O notebook é meu!!!! Vivaaaaaaaaaaaaaaa!

domingo, 21 de junho de 2009

Budapeste


De repente, não gosto mais de viajar de avião, e é inútil me explicarem o quanto eles ainda são mais seguros que qualquer outro meio de transporte. O fato é que tenho medo de morrer e deixar o pequeno bípede alone. Mas Budapeste convida. E eu hei de encontrar um jeito de aceitar.

Em silêncio


Perdi o fio das frases, puxo os fios e não encontro as palavras e suas letras. Meu corpo me incomoda, as mãos doem, a cabeça quer por algo para fora. Meus corredores seguem entulhados de lembranças quebradas feito móveis comidos por cupins. A porta de saída não está à vista. Nem deve estar destrancada. Se estiver, será um lance de sorte, ou sortilégio. Não sei a resposta. Não sei onde guardo o material de referência. A questão não envolve estudo ou reflexão. Guardo um segredo de desconhecido idioma. O processo de tradução envolve diálogos sem aúdio. Não posso emprestar os meus livros. Escondo neles minha felicidade. O meu cofre à prova de roubo, sem pudor, espalha-se sobre as minhas estantes. O senso comum me chama de egoísta, no entanto, sinto-me generosa.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mundo malformado


Um tremendo mau humor juntou-se a sua parcela de raiva e, agora, a bípede perdeu a fala porque o peito rosna. Lê, preto no branco, a letra, infantil e injusta, autora da frase que ordena a seu filho investir mais em suas produções artísticas. Os critérios de acabamento e composição foram parcialmente observados. AP para ele, marca a perita na folha. A bípede e seus dedos e seu estômago e sua mente se contorcem. Porque o pequeno bípede é criativo, estético, e dono de uma grande dose de força de vontade e disciplina. E a pedagoga moderna, de uma escola moderna, cheia de preocupações, o conhece, ou finge, e ainda assim o deixa a ver navios e APs, sem esclarecer a falha e sem lhe dar referências. É mais fácil insinuar que o que ele tem é preguiça.

"Apesar da escola, a criança aprende." Regina Zilbermman

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Indizível


Rói a carne em desordem. Sob a escuridão, esconde os ossos e o par de remos encontrados sem a canoa. A equação segue sem resposta. Indizível. Não sente a catástrofe. Fracassa de maneira vergonhosa e esquisita, como o esmalte vermelho com que se atreve a pintar as unhas dos pés. Não reconhece a criatura que foi no dia anterior. Armazena dúvidas sobre a futura. Não está livre da peste, nem dos vírus para quem, às vezes, dorme, enquanto ri.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Em um samovar


A lareira está acesa, assim como a dorzinha insistente na cabeça. Dormiu bem, os sonhos é que foram maus. Em visita à casa paterna acabou estrangulada pelas mãos distantes do irmão mais velho. Não bastando o sufocamento, teve de ouvir o marido conversar com Nabokov à respeito de uma ninfeta. Falavam em outro idioma, e os sentimentos acabaram ficando russos. Acordou já cansada. Por alguns minutos, seguiu deitada sob os dois cobertores e o edredon. Melancólica, demorou para livrar-se do mal-estar. Não se desapega fácil de sensações. Ficam ecoando, amargas, às vezes, tempo demais, feito um sachê de chá esquecido em um samovar.

Confissões de um burguês II

" ...Na vida não acontecem "grandes coisas". Quando mais tarde olhamos para trás e buscamos o momento em que nos aconteceu alguma coisa decisiva, irremediável - a "aventura" ou o "desastre" que deu forma à nossa vida ulterior -, na maioria das vezes encontramos apenas pistas discretas, ou nem isso. Na verdade, não há outra aventura a não ser a família; não há outra "tragédia" a não ser o instante em que alguém tem de decidir se vai ficar na família e nas variantes de seu círculo amplo de influência, na "classe", na visão de mundo, na raça, ou se seguirá em caminho próprio, sabedor que ficou sozinho para sempre, é livre, embora presa de todos, e apenas ele pode se ajudar..."

" ... O sentimento "social" das crianças é perverso e pouco desenvolvido. Toda criança é gananciosa e defende abertamente a propriedade privada..."

" ... Na família, as atrações dependem de ciúmes, de ambições, de interesses, a condição sofrida-cerimoniosa, a atmosfera doentia, a temperatura falsa e febril do amor não oferece a paz serena, o idílio comovente do desinteresse,da boa vontade, da ausência de propósitos, próprio da primeira amizade entre dois meninos..."

"... Compreendi que a família já não me protegia, e que daquele dia em diante teria de viver em "sociedade"; a "sociedade" era a solidão singular, indisciplinada, disposta a todo o bem e a todo o mal, controlada, infiltrada, pautada, punida, domada por um desígnio grande e poderoso na vigília e no sono, em todas as horas do dia e da noite..."

"... Eu vivia numa solidão ferida, perplexa, a família, o abrigo acolhedor, de algum modo cedera sob meus pés, e não consegui mais reencontrá-la..."

"... E, como na infância, eu me sentava de mãos lavadas, disciplinado, à mesa familiar, e nem o olhar consolador da minha mãe via em mim que eu era entre eles apenas um convidado, que voltava para a família do outro mundo, de alguma agremiação estranha. Procuro manter em equilíbrio essa duplicidade frágil da minha existência; assim é a vida..."

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um ano de silêncios


Um ano de silêncios. Diálogos não escapam de seus contornos. O cérebro parece mais fortalecido. Depois de razoável tempo se exercitando, não consegue parar para o precioso descanso. Dorme acordado. Sofre dormindo. Algumas vozes raras o acalentam com suas melodias. Na maior parte do tempo, processa os ruídos do mundo em montagem. Os sorrisos são mudos; distantes as risadas. Um ano de silêncios pode e não pode ser um bom ano, não importa o vinho. Um ano de silêncios aproxima os livros e reorganiza os fatos. Um ano de silêncios abastece, e ela precisa, e como, de calmaria.

Minha amiga Nela Escribano


www.nelaescribano.blogspot.com/
Sister, você canta divinamente...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Dias trágicos pedem Drummond

A Verdade Dividida

A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só conseguia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia os seus fogos.
Era dividida em duas metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era perfeitamente bela.
E era preciso optar. Cada um optou
conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Sándor Márai

Sigo lendo Márai. Entram alguns livros no meio deste percurso, mas é a ele que sigo. Do De Verdade para cá, li mais cinco e estou no sexto. Márai é absoluto, sincero, simples, sempre aberto ao diálogo. Converso com esse velhinho suicida de segunda a segunda, a qualquer hora do dia ou da noite, e ele me surpreende e me acalenta incansavelmente. Seguem abaixo mais frases:
Do livro Confissões de um Burguês:
" Gosto de me demorar como um artesão com as obrigações assumidas, gosto do ritmo corpóreo, físico do trabalho, gosto de me entreter com as inutilidades destinadas ao uso cotidiano."
" Vou caminhar entre os mortos, tenho de falar baixo. No que me diz respeito, alguns entre os mortos para mim morreram, outros vivem em meus gestos, no formato da minha cabeça, no modo como fumo, namoro, e em como às vezes pareço comer certos alimentos a mando deles. São numerosos. Sentimo-nos a sós entre os homens durante muito tempo; um dia, chegamos ao convívio com os mortos, notamos sua presença contida, permanente. Não perturbam muito."
" A vida passa nas trevas, palavras não pronunciadas, gestos que em seu tempo desprezamos, silêncios e medos, assim é a vida, a verdadeira."
" Não era uma família "simples", porque talvez isso nem exista; a família era uma montagem, ódio, paixão e interesses amarravam pessoas de sangue e inclinações diferentes;"

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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