quarta-feira, 27 de julho de 2011

Da série ouvindo no carro

Hasta la vista

Oh,  querido deus todo misericordioso, faça com que o dia de amanhã amanheça sob o fogo de um lança chamas e siga iluminando a estrada nada perdida em direção a Punta Del Diablo para que os bípedes e centopeias que para lá se dirigem cheguem sãos, salvos e livres de más profecias. Oh, querido deus todo misericordioso, faça com que os bons vinhos e os bons queijos bem como os enlatados de polvo estejam todos a nossa espera para que o senhor bípede e o pequeno bípede encham a gula de carinhos e o corpo de energia. Oh, querido deus todo misericordioso, faça com que a bípede não esqueça de levar um par de óculos, uns dois ou três livros,  o seu par de botinas e um bloquinho para anotar as ideias que soprarem mais forte que o capeta e seus cuspes de ventania.

Retirante

Retira os sons das letras, retiras as letras das palavras, retira as palavras da boca e da velocidade das mãos, retira as mãos do teclado e do que não é de verdade e não restarão mais que os verbos exaustos, tombados e ditos em vão.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Redesenhada

Deitada de barriga para cima, espia o sol que se joga sobre os seus olhos de inventar mares e, devagar, vai sonhando a areia que percorre quando anda, descalça, a centopeia de suas palavras, palavras, às vezes, ofuscadas pelas ondas sem filtro que emanam de sua essência  redesenhada conforme as horas e o efeito de suas sombras.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Perto das margens

Quando a criatura retornar do chão congelado, há de encontrar perto das margens o ser imperecível e dinâmico das horas acesas a palavras ensolaradas como as sementes de uma chama voadora, imensa e informe tal qual um incêndio sobre Roma ou sobre uma floresta equatorial de árvores e de verbos tão sonoros quanto a água ardente das letras e dos sentimentos torneados um a um pela madeira dos sonhos, sonhos ignorados até  o encontro do  afeto já sentado à frente e falante e em busca de casa, comida e roupa rasgada.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Os Intocáveis

Nesse silêncio fortificado de ruídos, escombros de vontades sobem pelas paredes e agarram-se às imagens  pregadas aos esquadros de um azul  antes areia, antes vermelho e antes ainda amarelo, amarelo descolorido pela insubordinação de uma  mente descoagulada e não mais sufocada pelas vestes da arrogância e da manipulação de quem, de tempos em tempos, visita a sua porta, o seu lar e partilha-se feito doces em uma toalha xadrezinha de gulas e caprichos, quitutes escancarados de falatórios e falsos dramas cuspidos entre os seus sorrisos de quem nunca se condena e se diz sem remorsos e cristalino demais para ter de beber um gole de não, quiçá um copo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Na festa da minha vida há vida inteligente e afetiva

Festa-surpresa regada à prosa e poesia



Sobre invernos, travessias e umbrais


o colo da manhã umedece os passos


sobre o lume da estrada distraída


meus olhos pendem para o infinito


enquanto a mulher de riso asteroide


descortina faces e frases no varal




Lúcida estrela que, na blogosfera,

Espalhas amizade com doçura;

Leitura que na vida sabe a lenda

Escrita que as nossas vidas transfigura,

Nuance sempre nova e tão brilhante

Auguro hoje para a Bípede Falante.






Poema para uma Bípede Alada



A face de Lelena


Esparge raios


De um líquido sol


Que se insurge


Contra a escuridão sólida



Num ímpeto


Liberta sentidos


Inaugura gestos


Amamenta palavras


Recém-nascidas.


Os pés transmutam-se


Em asas


Faz casa nos céus


E aconchega na boca


Sílabas delirantes.




Nos olhos de Lelena


Há bois, florestas e borboletas


Auroras de nuvens acesas


Pela chama da inspiração.




A pele de Lelena


É feita de escamas


A cauda é de penas


O riso é de pérolas


De ostras indecentes.




Despudorada,


É sobre dois pés


Que Lelena voa.






Amizade virtual, na simétrica de um clique,

Onde o espaço é o enunciado que se cruza

Entre sorrisos que não se vêm

E de repente, tão de repente, as vacuidades

Se sentem e sobrolhos se arrepanham.

Bípede Falante bem haja pelo seu carinho

Blogosfericamente virtual que quando se ausenta deixa saudades.







A espécie...



Bípedes Falantes desmontam


relógios e brinquedos de corda,


mas só sabem remontar os sonhos.


Bípedes Falantes caçam


borboletas, gentes e nuvens,


para salvá-las do mundo


e guardá-las aos sete ventos.


Bípedes Falantes sabem


como falar pelos cotovelos


dos incontáveis abraços


que suas pernas percorrem


e sua boca verte em plenitude.





Etérea


pelas nuvens percorre
enigmas
escuta o vento
ora em versos
beija a palavra
casa feita de nuvem
na janela: seu céu





Falante



Fala de nuvens como ninguém,


Nuvens ludens


Que vogam, que dançam,


Sacodem os ossos, vão e vêm.




Fala de si mesma como se fosse outra


De si mesma criatura refém,


Emblema terno das humanices


Que ao ser falante convém.





Fala da leitura


A voraz leitora


Com a amorosa postura


De uma co-criadora.



Fala de escritua,


Orgânica lavoura,


Da terra sintática,


Da semente semântica,


Do enxerto verbal,


Da água pura,


E da luz quântica.



Fala da vida inscrita

Em cada estação,

Da flor que outonara,

E depois hibernou,

Que enfim chega vera

E será a alegria plena

De olhos que verão.



Fala do azul-candura

Para pés que tem asas,

Fala dos nervos vivos

Que voam sílabas

Na pena que livre plana,

Travessa ou densa,

Em travessia e procura

Da palavra mais humana.





Nuvens de Lelena




somente é mistério

a arte manha de voar

pra quem não

ousou viajar

nas nuvens de lelena,

nelas flutuou no meio,

nelas trepidou no seio

e sobreviveu a alguma

de suas panes-aquarelas.





Quis rasgar verbos, desequilibrar palavras e frases para expressar minha alegria e emoção neste momento. Já risquei, já passei até borracha (!), fiz bolinhas de papel, e NADA! Se soubesse e pudesse engarrafar nuvens, hoje, no dia do teu aniversário, enviaria um engradado delas cheio de amor, alegrias e desejos realizados! Rasgaria minha língua para arrancar palavras de carinho e admiração. Se pudesse, atravessaria o oceano para dar-te um grande abraço, mas no momento a realidade bateu o martelo e decretou a impossibilidade de realizar tal sonho...! Por isso, só me resta, por enquanto, desejar-te um lindo e FELIZ ANIVERSÁRIO !!





As letras, qual labirintos, apontam mapas sem fim, enquanto os olhos se perdem nas nuvens em busca de sinais que seduzam a inquietação.
Teimas, para lá do rugido das águas, em dissecar as palavras, uma a uma, como se em busca da textura perdida da ternura que amacia a respiração da pele.
Na cumplicidade das ilhas vais descobrindo o sentido do suor das letras, da sua respiração.
E quase sem te dares conta, as palavras começam a dançar...




O ano de 2010 foi gratificante em muitos aspectos, mas um em particular foi agraciado de forma muito especial: conhecí Bípede Falante. Conhecí num espaço que é de ninguém e de todos ao mesmo tempo, um espaço que aproxima os que compartilham de ideias e deais parecidos. Visitamo-nos com frequência, nossas casas-blogs estão sempre abertas, trocamos mensagens e impressões, tornamo-nos próximas mesmo com a distância geográfica que nos separa. Em determinado momento deixou de ser Bípede Falante e tornou-se Lelena, quase amiga de infância, identificação revelada na mútua admiração que nutrimos uma pela outra. Neste 8 de julho de 2011, dia do seu aniversário, dia da abertura de minha exposição de pinturas intitulada Solitudes, dia em que nos conheceremos pessoalmente, já que virá a Salvador para o evento, quero registrar aqui o meu desejo de muita felicidade, saúde e amor, que seus sonhos se materializem e que nossa amizade se consolide na medida de nossa satisfação em termos nos conhecido. Estou muito feliz por esse encontro! Grande, forte e afetuoso abraço e parabéns pelo seu dia!





Hoje eu quero homenagear os seres bípedes, do tipo falante, mas nós somos bilhões, de forma que não é bem isso o que eu quero. Poderia limitar-me então às mulheres, e mesmo assim estaria me incluindo, já que minha porção mulher é a melhor que eu trago há tempos, de modo que também não é isso o que eu quero. Pensei nas gaúchas, e aí talvez eu circunscrevesse melhor meu desejo, mas se há as de Vacaria há também as de Rio Grande e embora ambas, amiga e esposa, rivalizem em beleza, são sentimentos de departamentos distintos. Poderia então homenagear as Helenas, mas Manoel Carlos já fez isso tantas vezes, e eu, que também sou filho de Helena, não estaria sendo nem um pouco original, embora originalidade não persiga aqui, mas a verdade, a infinita verdade. Então fique claro de uma vez por todas: quero homenagear hoje a bípede falante, mulher, gaúcha, Helena e Lelena, uma amiga que por muito pouco não conheço em Salvador, junto aos quadros das queridas Lucia e Ivonete. Lelena, uma blogueira de prosas poéticas (ou seriam de poemas prosaicos?), coisa que a Tânia Regina já provou e o mundo aprovou. E já que tantos amigos e amigas a homenageiam hoje, me contentaria em saudar seus olhos, que por diversas fotos me avisaram pertencer a um mundo intenso, misterioso e insondável de gentilezas, carinhos e bem-querer, com que trata a todos, os quais eu, agora sim satisfeito, felizmente me incluo.




quarta-feira, 6 de julho de 2011

Da arte das nuvens alcançáveis II

Assim, desajeitada, derrubo as palavras sobre o copo do teu deserto, inundando tua matéria com a substância que escapa-me e transborda e chove por entre os nossos dedos. E tu, então, te finges distraído e deixa-me adentrar em tuas dunas, vastidão ao nosso alcance e à espera das nuvens do meu afeto.

domingo, 3 de julho de 2011

Onça Pintada

Pele da minha nuvem, descasca a dor perdida em sua bússola de sonhos e acolhe o sangue das memórias do tempo, tempo chorado em silêncio, atravessado pelo rasgo das pedras e dos pássaros, dobrado em secas de ternura e de águas, descosturado de estrelas, expulso do céu, tempo sem infância e germinado dentro dos olhos fechados dos ninhos sem aves e sem os voos de alguns homens.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Travessias

O tempo dentro do ventre das horas desengarrafa a água coagulada de esperas e abre as pálpebras das palavras inquietas. Sorvidas em grãos de ideias e semeadas pelo corpo dos verbos, as palavras giram os átimos escondidos nos ponteiros da mente e ordenam aos silêncios que calem-se à margem dos tique e taques das travessias. E as vozes, então, mergulham em piscinas carregadas de  dor e de melodias e dilatam-se em  ecos e pupilas, derrubando as frases como quem derruba a mobílias e arranha a ofensas já traumatizadas pela verticalidade  de tantas letras despudoradas e sem pingos de tintas.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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