quarta-feira, 31 de março de 2010

Pequeno blogueiro

o meu pequeno bípede voltou a ser blogueiro. Por um curto tempo, foi em 2007. Aí, sabe-se lá o porquê, ocorreu uma pane, e sua senha e loggin de acesso foram perdidos. Agora, depois de algumas tentativas, o blog voltou a normalidade, e ele a escrever no seu Mistérios da Fazenda, ainda, tropeçando os dedos sobre o teclado e cometendo errinhos de português, mas com alegria e bom humor do jeitinho que ele sabe viver :)

http://www.fazendinhafeliz.blogspot.com/

terça-feira, 30 de março de 2010

Use the force

Alô, Genebra! Tudo firme por aí? As notícias dizem que sim. O small big bang deu certo. Segue tudo em pé. Mas com o sabor do sucesso. O subchoque de partículas subatômicas alcançou quase a velocidade da luz. A partir de agora, os Darth Vaders que se cuidem. O rastreamento começou. É possível que a matéria escura, 95% do universo, venha a ser identificada.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ei, Jay G!

Mal posso esperar a hora de voltar para a sua festa. Estou ensaiando o meu charleston de arrasar. Meu corpo está ágil. Movo as pernas e os braços com uma velocidade de dar inveja a Roxie Hart. Ainda me falta um vestido. O pretinho está gasto. Perdi algumas franjas em meio aos devaneios de uma noite de enterro. Não me censure. O defunto estava sendo velado em um jardim regado a champanha. O jeito foi girar os tornozelos e bater os pés. Aí, chegou a Daisy e acabou-se o que era doce. Mas não a dança. Então, chama a orquestra e, please, vamos curtir.

À primeira vista


Porque, no Mínimo Ajuste, o Carlos Azevedo colocou um post sobre a Né Ladeiras fui parar no You Tube. Ouvindo a Né Ladeiras, cai nas Asas do Chico César. Do Chico César, acabei chegando na Daniela, e quando dei por mim já estava cantando.

domingo, 28 de março de 2010

Livros para que te quero

Quem me conhece sabe o quanto sou possessiva com meus livros. Leio fazendo anotações, alisando as páginas com os dedos e cheirando o papel e, quando chego ao final, eles parecem nem ter sido tocados. Para emprestar um volume, penso, e repenso e só empresto sob juras de que nada em hipótese alguma acontecerá com eles. Entrego feito mãe de criança pequena, praticamente com bula e manual de instruções.
Por que faço assim não tenho a mínima ideia. Em parte porque a partir do momento em que me inscrevo com observações os torno mais íntimos. Mas a explicação, pelo menos para mim, ainda não basta.
E, como tudo, também, nessa relação pessoa/livro tem quem não sofra, que viva dentro de um despreendimento e criatividade além do previsto. No http://bemlegaus.com/ encontrei outros usos. Por lá, o assunto foi polêmico. Teve quem achasse um pecado. Eu fiquei enlouquecida. As minhas estantes que se cuidem de tanto que amei!



sexta-feira, 26 de março de 2010

Paulo Amaral







Porque se uma imagem vale por mil palavras, três valem muito mais. Um pouco de Paulo Amaral para passar um final de semana aproveitando a cidade que vive em mim.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Just because

Eu tenho um irmão.

Perto do outono

A besta escapou do inferno e foi ao parque endurecer os glúteos. Para disfarçar as chamas, colocou sobre a pele um moleton verde musgo e sobre os olhos uns óculos de lentes espelhadas. Música, dispensou. Nada como o sofrimento alheio para acelerar o ritmo. Desde pequena colecionou choros. Os mais agudos tiveram direito a uma gaveta especial na cômoda dos incômodos. Alguns receberam menção honrosa e foram para as paredes do quarto, do corredor, das escadarias. Dos mais cristalinos, mandou fazer gelo. Sede, a besta não tinha, mas poderia precisar de uma pedra para atingir um beija flor na hora do alongamento.

terça-feira, 23 de março de 2010

Big bang again

Está lá no site do Terra a matéria sobre o acelerador que tentará recriar o Big Bang no próximo dia 30 de março. De acordo com ela, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares(Cern) fará com que partículas se choquem dentro de um túnel circular de 27 km construído 100 m abaixo da terra entra a França e a Suiça, nas proximidades de Genebra.

http://www.terra.com.br
No primeiro bilhete estava escrito apenas: coloca-me sobre teu peito como um selo. Encontrou o papel dentro da pasta logo após voltar do bar da faculdade. Curiosa, passou o radar pela sala em busca de um sinal de autoria. Nada. Nem um único olhar ou movimento suspeitos. Depois de uma semana, recebeu uma carta em casa. Nome e endereço completos no envelope. Outra vez, a frase: coloca-me sobre teu peito como um selo. Um monte de abobrinhas preenchendo as duas folhas, uma confusão de palavras a respeito de vidas eternas e passadas e futuras. Sentiu um arrepio. De horror, que fique claro. Por umas duas semanas, não aceitou mais as costumeiras caronas de nenhum colega. Nem mesmo a do Leal tão apaixonado pela deusa Maristela. Melhor enfrentar um ônibus do que cair nas mãos de um maluco. Na semana seguinte, sem nada na caixa de correio, começou a retomar a rotina. Porque estudava à noite, um apaixonado de sua irmã deu a ela um spray antisequestro. Anda com ele na bolso e, qualquer coisa, puxa rápido que o cara fica paralisado, garantiu o rapaz. Lá foi ela sentindo-se mais tranquila. Na mesma noite, um livro sobre a cruxificação de cristo apareceu na portaria do prédio em que morava. Como dedicatória, a já conhecida frase. O zelador não sabendo dizer o nome de quem o deixara, disse apenas, ah, menina, foi um rapaz da sua idade, um admirador secreto desses que toda jovem um dia tem e fechou a porta porque estava com sono. Ela não dormiu.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Otimismo

Otimista é um advogado que no primeiro dia de julgamento de um casal como os Nardoni diz que "eles serão absolvidos com certeza". O casal Nardoni, para quem não é daqui do Brasil, está sendo acusado pela morte da menina Isabela, filha do Nardoni, jogada pela janela de um edifício aos cinco anos de idade. A opinião popular quer a cabeça da dupla, eu queria a cabeça e o coração moído feito guisado.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Adormecida

Lê palavras em branco. Feito um buraco negro, engole a própria simbologia. Na ausência, finge caminhar sobre um chão de histórias. Não deixa pegadas. Nem do pó, recebe uma resposta. Tampouco, existem perguntas ou uma biblioteca dentro ou fora de sua iniciante narrativa.

Paulo Amaral - Imortais do Brasil

A justiça não é cega, tem sensibilidade e inteligência. Paulo Amaral, artista plástico aqui do sul, acaba de ter reconhecida a grandiosidade de seu trabalho e talento. A rigorosa Academia Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro, com unanimidade, o elegeu, no último dia 17 de março, para ocupar uma cadeira de imortal.


http://www.pauloamaralart.com/

quarta-feira, 17 de março de 2010


Segurando um copo de água, com os olhos arregalados por algum motivo que desconheço, abriu o bocão e deu um cuspe formatado por algumas poucas palavras. O hálito cruel respingou sobre o tecido suave de meu vestido. Embora, o alvo principal fosse outra pessoa, um buraco abriu-se também na altura de meu peito. Meus seios generosos não compreenderam a violência gratuita. Tampouco, meu cérebro foi capaz de reagir a altura. Disparou uma parca ofensa, talvez, sútil demais para a compreensão de uma criatura medíocre e vil.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Boys don't cry

Este post poderia ser sobre o que está logo ali depois da esquina, sobre aquela escola com pátio de areia e casinha na árvore em que as crianças sobem mais rápidas do que o Mogli ou o Tarzan, carregando mochilas e bolas e gritos de alegria, mas aí ele estaria se afastando de seu propósito e induzindo os leitores a acreditar na falsa verdade de que na infância reina um paraíso e ninguém ficaria sabendo que nem todos estão contentes, que, no meio do pátio em meio ao recreio, uns poucos meninos pensam um jeito de como dar o fora, em como escapar da professora de voz meiga que abana para as mães na hora da entrada e diz que eles estão adorando a turma e os novos colegas e depois, entre quatro paredes, aumenta auMENTA o tom até os ouvidos infantis ficarem magoados e os corações inexperientes confusos e doloridos com as críticas e com as ameaças de não irem ao passeio do colégio ou de ficarem sem intervalo, porque errar já não é mais humano, e aí de quem colar mal um envelope no caderno, entortar um B ou perguntar que horas são para um coleguinha mesmo não tendo um puto relógio de parede na sala.

domingo, 14 de março de 2010

Yesterday


Sábado à tarde, cai a rede. Fim de linha. Umas tantas tentativas de arrumar por conta própria a temperamental máquina e nada. Nem uma única chance. Uma enorme irritação incomodando os dedos e os olhos sedentos de blogs. Muitos telefonemas para a net pedindo providências. Só amanhã e fique contente que não é todo mundo que se dispõe a trabalhar em um domingo. Os micros da casa todos em repouso. Uma, duas, três quebras de senhas da vizinhança. A Abigail que não descubra, mas 123456 não é senha que se preze. Sorte dela o sinal ser fraco. Nem bípedes, nem terráqueos on line. Haja paciência e bom humor. Melhor atravessar a cidade e ir logo para o tal espumante lingerie prestigiar a última amiga solteira , nem que seja para dar com a cara na porta e com as gargalhadas ao constatar que a farra foi ontem. Que a lição sirva para não errar a data do casamento e fazer os ajustes necessários à cabeça enquanto a confusão anda mínima.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Olha o banquinho, aí, gente!

Prenderam o Paulão em Copacabana. O Paulão estava lá de pernas para cima, apreciando os chinelos havaianas e lendo jornais quando a casa caiu. O Paulão pegava sério no batente. Dois jobs para sustentar os guris: chefe de tráfico e produtor cultural.

A chefia não faz esteira porque é chato malhar. A chefia também não lê, se bem que, se é possível acostumar-se com uma coisa, por que não com a outra? A chefia speaks portinglês very bem. A chefia foi gerada por uma mama que nasceu nua da silva e analfa. A chefia tá acima do peso, quer dar uma mancadinha, não na frente dos portadores de deficiência, que pode parecer deboche, e a chefia é coisa séria. A chefia faz, basicamente, o que é fácil porque o díficil é difícil e isso já está decidido.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pequenos bípedes

Ainda cheirava a talco quando a babá da irmã lhe deu um beliscão na mão. Correu para a sua, mostrou a marca. Está doendo, queixou-se. A sua sem saber o que fazer, disse: vai até o quarto da sua mãe e conta o que aconteceu. Não posso, disse o pequeno. Se ela souber, manda embora a outra e, aí, a maninha chora.

Pra fora e acima da manada

Ela podia parar de bicar as unhas e tentar dormir um pouco, pesquisar nos sonhos os limites da palpitação no corpo e do estremecimento mental. Desligar-se um pouco da pata ferida, aquela que inclina o passo e sobrecarrega o que está à esquerda. Ela podia disparar em direção à geladeira e rechear a carne, engordar-se feito uma vaca leiteira já de bezerro desmamado, vaca pacífica de sininho no pescoço, quadrúpede sem fala, de alma herbívora e alienada de tanto pasto. Ela podia sentar-se do outro lado, insistir com a outra cabeceira, apenas para trocar o ponto de vista e olhar para o teto e não para a janela.

terça-feira, 9 de março de 2010

Ato falho?

No cartão que o pequeno bípede escreveu em homenagem ao famoso dia 8 de março, estava escrito literalmente: Parabéns, pelo dia irracional da mulher!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cinco estrelas












And the oscar doesnt go


Não gosta mais de ver a cerimônia do Oscar. Não gosta de ver os atores sentados e sorridentes interpretando um glamour que não têm. Da maior parte, não sabe os nomes. Dos que sabe, em poucos reconhece talento. Cabem todos nas mãos. O ritmo é quase de tele entrega, com ou sem hífen, que se antes da tal reforma a criatura já errava a colocação, agora nem se fala. Os agradecimentos deveriam ser banidos ou pelo menos uma atriz que outra deveria tropeçar na cauda do vestido para agitar um pouco o palco. Alguém deveria aparecer bebum, com cara de mau ou de que está de saco cheio. Dói ver até o Tarantino so happy aplaudindo a ex-mulher daquele outro, estilo os homens estão matando os bichos porque não está tudo azul, por ter feito um filme bomba que ninguém quer desarmar. De que adianta a estatueta se quase já não se tem cinema?

domingo, 7 de março de 2010

Na caixa de correio

O lançamento foi ontem no final da manhã. O autor nunca tinha publicado. A fila dobrava as horas. Comprei o livro e fui para a piscina. Um amado primo encarregou-se de conseguir a dedicatória do meu. Veio escrito: Para ... e ... com meus cumprimentos por estarem recebendo um livro tão maravilhoso.
Dei uma enorme gargalhada. O riso tomou conta. Quando chegou a noite, resolvi dar uma folheada. Li as 142 páginas de capa a capa. Tinha tido contato com o escritor em um jantar no ano passado. Uma criatura inusitada disfarçada de ordinary people, parecido com o seu Cartas a uma Mulher Carente. Não é bem uma novela, há pinceladas de uma quase auto-ajuda e um tantinho de ciência fazendo  valer a palavra sútil. A linguagem se altera, de vez em quando, parece que vai despencar em um lugar comum, mas o paraquedas se abre e o verbo flutua like me, myself and my Irene abrindo os papeizinhos que a personagem joga para outra e que minha cabeça trata de engolir.
"No jogo, assim como na vida em geral, não existe empate. Ou se ganha ou se perde. Ou se vive ou se morre. O empate tem o significado melancólico de que não se entrou no jogo para valer."

Do livro Cartas a uma Mulher Carente, de Ney Amaral.
http://www.cartasaumamulhercarente.com.br/

sexta-feira, 5 de março de 2010

Brilha brilha bailarina

Subiu no palco pela primeira vez vestida de russa, como se vê nada é por acaso. As mãos miúdas e analfabetas entraram escondidas em um regalo mais fofo que um coelho branco; os cabelos longos e pesados foram presos em um gorro tão alvo quanto o titi de tule bordado. Não se tratava bem de uma dança. Era para ser mais ou menos uma patinação sobre um campo de gelo. A coreografia simples deveria garantir a execução do número até o fim. Nos pés, nada de sapatilhas de ponta. E nos ouvidos tocava uma música que o tempo tratou de derreter como se neve fosse. Portanto, não perguntem por quem ela dançava porque ela não sabe. Sabe que na platéia estava a família: os irmãos mais velhos, a mãe e a versão Karamázov do sul. Sabe também quem foi Margot Fonteyn e que o show não deveria continuar para uma pequena bípede tão ruim, pelo menos, na opinião do pai, ainda em início de carreira, mas já com espantoso talento para pedir à filha, com sua voz mansa, que nunca mais o chamasse para assistir a algo vergonhoso assim.


Porque a bípede voltou aos palcos muitas vezes sem o big dad e o tiro saiu pela culatra, a desastrada está de volta às pistas. Na segunda, recomeça as aulas de dança, feliz da vida com o seu corpo nem tão lindo, mas ainda bem leve e bastante solto!!

Dancing Days, by Frenéticas.

Abra suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa!
E leve com você
Seu sonho mais louco
Ou ou ou louco
Eu quero ver esse corpo
Lindo, leve e solto!
A gente as vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar
Na nossa festa
Vale tudo
Vale ser alguém
Como eu!
Como você!
Dance bem
Dance mal
Dance sem parar
Dance bem
Dance até
Sem saber dançar...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Gente grande


Recomeço das aulas. O pequeno bípede corre com os amigos pelo pátio da escola enquanto palhaços usando pernas de pau fazem brincadeiras. Eu estou ali com a máquina fotográfica. Primeiro dia de aula não perco. Neste ano, então, minha presença até ganha um pouco de sentido. A turma desde os tempos de jardim foi desfeita, e o pequeno está um tanto contrariado para não dizer triste. De vez em quando, me dá uma olhada com cara de quem comeu e não gostou. Eu sorrio. Mãe que é mãe, sorri. Lá pelas tantas, ele chega mais perto, quer saber se tenho dinheiro para um picolé antes de subirem para a sala de aula. O calorão de Porto Alegre recomenda, mas o horário está apertado. Para mudar de assunto, pergunto a ele e a um amiguinho se estão contentes com o fuzuê oferecido. Meu pequeno dá de ombros. O outro diz que sim, mas, espantado, me pergunta o porquê da música ser infantil.

quarta-feira, 3 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Na caligrafia perdida

Na caligrafia perdida encontra resquícios da boneca que carrega os textos, de lá para cá, escondidos sobre as mangas do braço fino e ligeiro. As palavras nunca perdem a plasticidade, trazem a marca de dedos maçicos e intolerantes, os mesmos que ordenaram o rebanho amarrado às costas, aos modos da família, à água contaminada do poço da esquina, o poço sinuoso de vertigens em queda livre, fechado feito um punho do tamanho de quem recusa a emoção.

O céu que nos protege

Mira os balões. Pedaços de ar no azul. Seguindo o líder. Não vão a lugar algum.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Desnudado

Não repare o vazio no armário. Trata-se de um ato de timidez. Ele está repleto de ideias. Guarda adereços que estão além do corpo. Come o que reveste o corpo enquanto busca a pele e o olhar do livro que ela segura e ninguém sabe se foi ou um dia será lido.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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