quinta-feira, 31 de julho de 2008

Uma bípede


Nenhuma mensagem
o silêncio de sempre
os e-mails e as palavras em branco
a história se repetindo
repetindo repetindo e não acontecendo
o braço que se estende
e se estende e estende
a submissão à vida
aos sonhos trocados por pesadelos
os projetos desvalorizados
as idéias desvalorizadas
as atitudes ignoradas
os pedidos ignorados
a solidão de verdade
ameaças ocupando o interesse amoroso
a cabeça e o corpo envolvidos por um lutador de sumô
carentes de amor
doentes de amor
entupidos de remédios
sem energia
sem força
sem fé
todo mundo cheio de orgulho
de necessidades
de vinhos
de festas
de gentes
todo mundo falando um idioma estrangeiro
reproduzindo as incompatíveis língüas maternas
aprendidas na vaidade
e no
abandono triste nascido do ego.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Quebra-cabeças



Espaços ocupados por sombras improvisam sentimentos guardados feito resquícios. A relação sempre foi surda. Humilhações engordaram a memória; as palavras adiaram o mundo e a casa em que ti existiam. De nada foi útil a redoma de vontade e de força contra o quebra-cabeças. Inominável, ele se tornou ao renunciar as partes do teu nome e do teu afeto desconstruído.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Plasil é com Z ou é com S?


Plasil é com Z ou é com S? Não importa. Preciso de uma caixa de caixas. Tem gente a beça me dando enjôos, uma turma abominável como o homem das neves, feia e fedorenta e peluda, cabeluda! Eu sei onde eles moram, e eles sabem que aqui estou eu, a bípede falante para muitos e por demais silenciosa para eles. E assim tem de ser porque meus instintos estão ficando mais primitivos do que nunca, porque sinto vontade de retornar ao tempo das cavernas para matar a pedradas a tribo inimiga. Por que a bípede falante, ao contrário do que se imaginava, é uma criatura animalesca, que rosna e ruge. Porque ela pode ser boazinha e bobinha e docinha, mas não quer. E não querer faz toda a diferença; assim como o desencontro essencial. Porque se for o caso, ela não vai morrer de fome. A bípede pega, mata e come.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dias de cão


Não tem nada a ver com Raskólnikov e sua teoria. Ela sente vontade de esganar e matar um monte de gentes por ser uma criatura tão vulnerável quanto qualquer outra. Se fosse possível, se não houvesse o castigo e a vida se regalasse no crime, estaria ela, ali, bem sentadinha, na primeira fila das vilanias. Ela detesta a vizinha, detesta a Jatobá e detesta até o Nardoni, feito de maldade açucarada para disfarçar a má índole. Ela quer mais que ele se foda e morra com a boca cheia de formigas amigas e espíritas. Ela está furiosa porque tem sede de tudo e não há água para nada; porque um martelo há dias enche os ouvidos de tambores e sujeiras, porque a resposta à falta de organização e planejamento é sempre a mesma de que família e obra e vontade são assim e pronto. Então, chega de prédios naufragados de passado e de patrimônios de ameaça. Ela não cria raízes em solo de tijolos. Podem derrubar a caixa branca, os quatro andares de parentes que ela vai morar aqui e ali e na puta que o pariu desde que a rotina tenha casa, comida e água quente e fria.

Haja saco!


Acordou sem água para escovar os dentes e tomar um banho. Foi para a cozinha e deu de cara com a pia cheia de louça. Tentou ler um pouco Os Dois Irmãos, mas as marteladas e a voz desagradável da vizinha não permitiram que ela se concentrasse. Acabou não comendo nada, nem na hora do almoço. Ainda bem que o dia de hoje não foi ontem. Ontem, teve visitas ao meio-dia. Vinte e quatro horas depois, nem a descarga nos vasos é possível dar. O jardineiro molhou as plantas feito uma gota. A empregada, incoerentemente, está mau-humorada; sente vontade de trabalhar quando não é possível. A humanidade sente vontade do que não é possível. Eva teve de sair das costas de Adão; ela, as casas, os negócios, o telefone celular, a Internet. Toda a parafernália de um planeta destinado a levar tudo por água abaixo mesmo quando é ela o que falta.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Remendos



Remendos aqui e ali, ajustes aqui e ali e o desconforto persiste nas cores quentes das roupa e da pele. A criatura sente sono e silêncio. Não consegue evitar. Espera a passagem das horas evitando derreter a cera que molda sua boneca. Em algum lugar, ela foi encontrada. Não havia manual de montagem ou intruções por absoluta falta de necessidade. O modelo básico, desenvolvido em linha de montagem, não teve aceitação de mercado. Varejistas de visão ficaram de fora. Uma única criatura bípede e confusa deixou-se levar pelos matizes fascinantes da promessa. Sem fórmulas e estatísticas, aderiu à causa e ao grupo. Quebrou as pernas, os braços e a cabeça. Passou Bonder nas juntas. Grudaram-se os dedos às feridas. Só então, ela soube que não havia razão nem família.

My bucket list

Começa hoje a minha lista.

1) Mudar para o Rio de Janeiro quando completar 65 anos de idade.

Cinco boas razões para aprender húngaro






1) Az igazi
2) Válás Budán
3) A gyertyák csonkig égnek
4) Zendülök
5) Eszter hagyatéka

domingo, 20 de julho de 2008

Bucket List

Vou começar a minha bucket list, e ela terá de acontecer. Terá.

1) Mudar para o Rio de Janeiro quando completar 65 anos.

Nas páginas do Az igazi


Ele se matou aos 89 anos - vivendo em uma América de todos e de ninguém -, viúvo há alguns meses, um dia ou poucos antes da queda do muro de Berlim. Ele pode ter caído em desespero como alguns conhecidos meus falam. Eu não acredito. Estava tudo pensado, planejado, sentido. O Az Igazi, escrito décadas antes, já o dizia.

" No início a solidão é difícil, como uma sentença. Existem horas em que você acha que vai ser insuportável. Talvez fosse melhor dividi-la com alguém, talvez a punição pesada fosse mais branda se você a dividisse com qualquer um, com companheiros indignos, mulheres desconhecidas. Há momentos assim, é o tempo da fraqueza. Mas ele passa, porque a solidão aos poucos abraça você, pessoalmente, como os elementos misteriosos da vida, como o tempo, em que tudo acontece. De repente você compreende que tudo ocorreu a seu tempo: primeiro houve a curiosidade, depois a espera, em seguida o trabalho, e por fim a solidão. Você não quer mais nada, não anseia por uma mulher nova que o console, nem por um amigo cuja fala sábia alivia a alma. Toda fala humana é vaidosa, também a mais sábia. Em todo sentimento humano existe egoísmo, intenção torpe, chantagem fina, e compromisso impotente e desesperançado! Quando você sabe disso, quando de fato não espera mais nada dos homens, quando não espera ajuda das mulheres, quando conhece o preço suspeito e as conseqüências assustadoras do dinheiro, do poder, do sucesso, quando não quer mais nada na vida a não ser se esticar em algum lugar na terra, sem sócio nem ajuda nem conforto, e ouvir o silêncio, que aos poucos começa a soar também na sua alma, como nas margens do tempo... você tem o direito de partir. Porque esse direito você tem.
Todo homem tem o direito de se preparar para a despedida e para a morte sozinho, num silêncio religioso. Direito de esvaziar uma vez mais a alma, torná-la vazia e encantada como era no início dos tempos, na infância."

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sobre segredos e livros


" Estava parado diante da vitrine da livraria e contemplava os livros abatido. Havia um segredo por trás dos livros, nem tanto no que diziam, mais na razão de alguém ter escrito aquelas linhas." S.Márai.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Maior e menor


A menor tinha um vestido azul-marinho, com bolsos vermelhos e laços de bolinhas brancas. A maior, também. A menor tinha os cabelos escuros, a pele clara e o corpo franzino. A maior, também. A menor era filha de uma moça alta e distante. A maior, não. A mãe da maior estava sempre ao seu lado, emparelhada com seu um metro e trinta, temendo pela saúde, beleza e futuro da filha. Desde a primeira vez que a vira: peso abaixo da tabela, peito saltado, fragilidade gritando, grudara-se a ela feito carrapato, piolho, pulga, bichos assim. A mãe da maior era uma mãe presente e em diversos sentidos. Não ganhara uma menina. Dera-se a ela, dizia. Não espionava sua cria. Observava. E a maior apreciava o banquete de zelo, pisoteando, sempre, o tapete materno a seus pés.

A maior tinha um vestido azul-marinho, com bolsos vermelhos e laços de bolinhas brancas. A menor, também. A maior tinha os cabelos escuros, a pele clara e o corpo franzino. A menor, também. A maior era filha de uma moça alta e constante. A menor, não. A mãe da menor não sabia verificar temperatura, trançar cabelos, planejar futuros. A mãe de menor não alimentava medos, não tecia dúvidas. Desde a primeira vez que a vira: peso acima da tabela, peito roliço, força gritando, desgrudara-se dela feito leão, tigre, onça, bichos assim. A mãe da menor não era uma mãe presente e em diversos sentidos. Não ganhara uma menina, nem dera-se a ela, dizia. Não espionava sua cria. Ignorava. E a menor apreciava a tigela de zelo, admirando, sempre, o tapete materno que nunca estava a seus pés.

Nunca mais


Nunca mais ele dormiria em um hospital. A decisão soava irrevogável. Suas costas e sua sensibilidade apresentavam nódulos de cansaço e dor. Seria preciso muito mais que um Dorflex para acalmá-los. Os lençóis e as fronhas cheiravam mal. Barulhentas, enfermeiras haviam agredido o seu sono. Agora, uns quinze dias na praia, ou mesmo um final de semana longe já lhe fariam bem. Seu fôlego clamava quietude. A inesperada transgressão de sua rotina cegara o seu humor; o multiplicar descontrolado de outras células, a sua liberdade. Ele estava envelhecendo, e a sua presunção permanecia jovem. Vestir uma chaga cristã em acolhimento ao verbo alheio não combinava com seus planos, muito menos o crachá de acompanhante pregado em seu peito.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Que cansaço...


Dor nos olhos, dor na nuca, dor no ombro, cansaço nas costas. A bípede já tomou um Tylenol e algumas xícaras de café para seguir em frente. Daqui a pouco, busca o pequeno bípede na escola e depois não sabe se volta para as leis, se vai ao cinema ou se dorme. Dormir seria bom, mas essa hipótese parece pouco provável.

Zendülök


" Como é difícil romper com as pessoas! Acreditamos que somos livres e, quando queremos nos libertar, descobrimos que nem podemos nos mexer."

" Entre pessoas pode existir um ferrolho pesado e impossível de destravar, passível de ser rompido somente à custa de ferimentos."

" A carne tem vida como a alma. É preciso lhe dar ordens e moldá-la."

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pausa para o café


Código Bipediano
Lei 0310/07

Dos Princípios Fundamentais

Art. 1 Este código contém normas destinadas a assessugar à disciplina e o progresso da bípede em sua empreitada jurídica.
Parágrafo único. Todo poder emana da bípede, que deve, por meios próprios, desenvolver seu intelecto e memória de maneira organizada e constante.
Art. 2 A cada duas horas, será oferecido a bípede uma pausa para o café (e para mandar um beijinho para o Marcelinho).

quarta-feira, 9 de julho de 2008

The end

O fim
da burka
o início
da história
o final das
loiras
o ataque
da natureza

Really


A boneca está nua e se sente tão bem vestida!

Surto egocêntrico




A bípede incendeia a invisível burka tecida na rotina da opressão e do desafeto. A bípede consola os joelhos feridos pelo milharal de lágrimas e mandamentos. A bípede pacifica a morte dos vivos, enterrando-os no cemitério das memórias. A bípede desvia os passos dos caminhos curvos da infância e os encaminha para novos ângulos além da sobrevivência e da etiqueta. A bípede está farta das vítimas e do tom baixo de suas vilanias. A bípede desacomoda a rotina e o sangue e não o adoece. A bípede não aceita cartas brancas. A bípede exala o perfume do instinto. A bípede enfrenta o repúdio dos machos, a misogênia de seus atos e a prepotência de seus heróis de plástico. A bípede liberta a bonequinha de lixo do laço cawboy, da maleta do médico e da submissão das fêmeas. A bípede, só a bípede. Bem-vinda bípede.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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