quinta-feira, 27 de março de 2008

Putz

Então é assim: baixou um banzo antieu meio pesado. A cabeça da bípede deu uma girada, as pernas doeram por doer e ela ficou por conta e risco sem tapete, piso e chão. Um lance linha flutuante, balão de gás sem dono voando em direção a um fio de alta tensão. Por perto, ninguém sacou nada, nem um revólver para explodir a tal coisa. Um que outro colocou seus óculos para dar uma espiada na figura. Não perceberam o moinho descontrolado. A boneca escondeu bem a criatura e o desemparo e seguiu escovando os cabelos sedosos e os dentes alinhados. Na rua, idem com fritas e também MacLanche Feliz. Só as crianças têm olhos que vêem. O restante é cego e surdo. Mudos não, porque as bocas estão sempre abertas, escancaradas de fome e ódio e tédio.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Audreys

As várias versões de um espírito elegante e de uma bonequinha de luxo. Simplesmente porque gosto dela e pronto e ponto para quem também gosta, tá? E se não tá, tudo bem porque nem tou aí para quem não gosta dela ou gosta de outra, que cada um tem seus ídolos de infância, maturidade e o que for. E junto com ela só o Robert Redford, que qualquer hora será homenageado, mesmo que tenha quem diga que ele está um caco, mas antes um caco que um cadáver. E se não for ele, quem mais será? Só o Raduan, que não é bonito, mas é lindo e ainda por cima vem impresso em folhas e letras de papel.
















segunda-feira, 24 de março de 2008

Vícios

Capturado do Terra tecnologia:

Vício por tecnologia pode destruir relações, diz especialista. A tecnologia tem o poder de ser tão viciante quanto álcool e drogas e também pode destruir relacionamentos pessoais e profissionais, disse um especialista.
John O'Neill, diretor de tratamento de vícios da Clínica Menninger em Houston, Texas, refere-se a isso como "sobrecarga de tecnologia" após ver comportamento compulsivo em seus pacientes quanto a telefones celulares ou e-mails.
"Eu acho que eles dividem alguns dos mesmos componentes que pessoas viciadas em álcool ou drogas, quando começamos a ver que alguém realmente não pode deixar isso de lado e parar de usá-lo mesmo quando há consequências", disse O'Neill em uma entrevista por telefone.
"Nós podemos nos sobrecarregar pela tecnologia e sofrer as consequências em nossos relacionamentos", acrescentou.
As observações de O'Neill são apoiadas por psicólogos que classificaram o vício por tecnologia como uma doença impulsiva que pode ser tão danosa socialmente quanto o alcoolismo, vício em jogo e drogas.
A organização Internet/Computer Addiction Services localizada em Redmond, Estado norte-americano de Washington, que promove programas de tratamento e terapia, estima que entre 6% e 10% dos cerca de 189 milhões de usuários de Internet dos Estados Unidos são dependentes de tecnologia.
O'Neill complementou que são sinais de relação insalubre com a tecnologia o uso de mensagem de texto, e-mail e mensagem de voz quando o contato pessoal seria mais apropriado, ou limitar o tempo com amigos e família para verificar e-mails, retornar ligações ou navegar na Internet.

Ainda ontem


Ainda ontem, ela estava sentada em frente ao micro quando decidiu que não iria mais escrever. Nenhum trabalho, nenhum soco, nenhum amor. Iria ficar calada, presa à cadeira, feito um transgressor qualquer em processo de punição e remorso. Ainda ontem, antes de chegar no escritório, ela havia pego o telefone do quarto várias vezes antes de decidir que nunca mais iria usá-lo do mesmo modo que deixaria também esquecido no armário o manto de lã e obediência que a acompanhara desde o início. Ainda ontem, segurando o aparelho, ela ouvira o ruído desbotado de uma voz que quase nada mais dizia, mesmo que um registro de tom e tempo e carinhos tivessem ficado gravados feito o título de um último disco. Ainda ontem, deitada sobre as cobertas, ela havia revivido, nas folhas amassadas de um caderno, as férias de uma semana, onde o sol da cordilheira havia brilhado menos do que o par de olhos que sentara a seu lado, interrompendo-a com perguntas prontas de turista. Ainda ontem, ela havia esquecido, uma a uma, as respostas que dera sem perceber o homem e o anel de verbos que a circundariam. Ainda ontem, um pouco antes de acordar, ela havia caído sobre o colchão de um amontoado de sensações alquebradas, deixando escapar de si mesma a vistoria interna de sua inteligência e o narcisismo romântico do que um dia fora uma menina. Ainda ontem, durante a madrugada, ela havia despertado diversas vezes com dúvidas rompendo seus pensamentos, sugerindo a primeira lista de mutilações e cãibras e, de cada dor revelada, um detalhe havia crescido feito a sua entrega na vez em que abrira a porta no hotel. Ainda ontem, tomando uma xícara de erva doce, indiferente à televisão solidária, ela havia recordado o sabor do chá de coca que poetizara suas risadas e o quanto elas haviam sido beijadas. Ainda ontem, subindo as escadas, ela tinha ouvido a própria voz repetindo sozinha o que sentira ao viajar com ele, vendo em seu rosto queimado um imenso Vale Sagrado. Ainda ontem, dirigindo para casa, ela havia cantarolando no carro you can tell everybody this is your song sem se dar conta de que há muito ela se transformara em uma boneca muda.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Bat Bartira


Bat Bartira depois do banho numa sexta-feira à noite, secando o corpo pelo quarto, a toalha verde esfiapando, o tubinho preto em cima da cama. Ela acionando o radar encontra penduricalhos e meias. Cantarolando o mesmo ritmo que ouve, sem parar, no som do carro. O flamante vermelho que a leva de lá para cá quando nada acontece em lugar algum. Ou quando acontece. Como no bar de paredes azuis, que a deixam com os olhos azuis, o sangue azul. Lá onde um filme a cores se sente desbotado. Onde seu visual preto no branco se sente colorido.
São dez horas. O horário começa a apertar. As casas noturnas não esperam muito. As mulheres atacam os melhores pedaços, raivosas. O duelo de sapatos de salto é livre, iluminado pelas cabeleiras acesas em mechas variadas e encurralado pelos sorrisos engomados das presas de terno e gravata. Bat Bartira costuma se sair bem em qualquer ataque. Domina os mecanismos da cidade. Mas, não pode se atrasar mais que meia hora. Aí perde o pique e é preciso mais que álcool para esquentar sua tubulação. Vira Bat Bartira moça instantânea. Pó formatado em tamanho mini.
São dez horas e quinze minutos e Bat Bartira ainda não saiu do quarto. Sentou na cama para calçar as botas de cano longo e bico fino. Elegância que alonga suas pernas na mesma medida em que as tortura. Tudo pela beleza é um de seus chavões. Quem dera tivesse mais de um metro e setenta. Quem dera tivesse mais de um e sessenta. Não tem. Então, inclina-se sobre os joelhos e repassa os detalhes de seu plano A, lembrando-se de que pode usar o plano B. B de Bat Bartira, murmura.
São dez horas e trinta minutos. Bat Bartira está entrando no elevador. O suor aparecendo sob as axilas, competindo com o perfume comprado à prestação. Faz tempo que o dinheiro encolheu junto com as crianças. Todas as que quase teve, as que ia ter como ela mesmo diz, e depois mudou de idéia em uma clínica. Bat Bartira não gosta de encher balões, não sabe fazer filhos do começo ao fim. Sempre dá um jeito de cancelar a agenda. É campeã universal em evitar vínculos, exceto com o que lhe cobre o corpo. É dar de cara com um casaco de couro e pronto: lá vai Bat Bartira desnuda mergulhando em nova embarcação.
São onze horas. Os faróis do carro estão acesos. Bat Bartira beira o sublime, acariciando o espelho retrovisor enquanto sorri. Às vezes, é preciso um sorriso, nem que seja para não perder o treino, contar um a um os enormes dentes e lembrar como é mesmo que se canta qualquer tum tum. A vida me custa cara para que eu a economize, melhor mostrar-me superior ao que realmente sou, de repente ela diz. E os segundos se desprendem criando ouvidos. E a velocidade surge viva, girando as rodas de decidido motor. A porta da garagem não abre. Ela não se incomoda, acelera o sangue e não volta atrás. Bate Bartira.

quarta-feira, 19 de março de 2008

E felicidade é?



Raindrops keep fallin' on my head
And just like the guy whose feet are too big for his bed
Nothin' seems to fit
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'

So I just did me some talkin' to the sun
And I said I didn't like the way he got things done
Sleepin' on the job
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'

But there's one thing I know
The blues they send to meet me won't defeat me
It won't be long till happiness steps up to greet me

Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me

it won't be long till happiness steps up to greet me

Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me

E You tube goes to meus filmes favoritos

A explosão do You Tube em uma casa de classe média sulista ganha proporções incontroláveis a cada hora. Habitantes descontrolados não param de apropriar-se de vídeos do mais diversos gêneros. No momento, acabam de descobrir o infindável mundo dos trailers. A moradora do 401, bípede falante, ouvinte e vente (se é que uma barbaridade dessas é coisa que se diga ) assiste, de Elia Kazan, Splendor in the Grass (Clamor do Sexo) sem parar.


Futuros amantes

Deus e um Rio de Janeiro de olhos verdes explicando sua cria e o amor não utilizado, não correspondido e ímpar.

Não enche

Cuidado, oxente!

Desgarrados

Mais uma das Vacarias...

Veterano

Das bandas de Vacaria, para a vó Ju que faria aniversário amanhã, dia 20.


Aquarela

Para o meu querido pequeno bípede.


Excessos


Dizem que quem canta os seus males espanta, então, vamos aos excessos com todos os exageros exageradíssimos de uma desafinada musical.

just the way you are

terça-feira, 18 de março de 2008

A minha alma

Explode You Tube

Antes tarde do que never, e lá está ela, sentada em frente ao micro, decifrando novos comandos, novas idéias e vontades. A cabeça um pouco dolorida do sono atrasado; a mente nauseada de tantos vídeos e desapontamentos diante do incomensurável mundo de desafinados. Difícil encontrar quem se procura. Uma delícia ouvir o que se espera. E ela segue sentada, em um surto de vídeo maníaca, hipnotizada pelo You Tube e sua nova senha e pelo tal perfume alardiado por Maria Bethânia, docemente.

My one and only love




The very thought of you makes
My heart sing
Like an April breeze
On the wings of spring
And you appear in all your splendour
My one and only love

The shadows fall
And spread their mystic charms
In the hush of night
While you're in my arms
I feel your lips so warm and tender
My one and only love

The touch of your hand is like heaven
A heaven that I've never known
The blush on your cheek
Whenever I speak
Tells me that you are my own

You fill my eager heart with
Such desire
Every kiss you give
Sets my soul on fire
I give myself in sweet surrender
My one and only love

The blush on your cheek
Whenever I speak
Tells me that you are my own
You fill my eager heart with
Such desire
Every kiss you give
Sets my soul on fire
I give myself in sweet surrender
My one and only love

Porto Alegre é demais

moon river

Uma bonequinha que jamais será de lixo.





Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end--
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me.

Far away so close




Green light, Seven Eleven
You stop in for a pack of cigarettes
You don't smoke, don't even want to
Hey now, check your change
Dressed up like a car crash
Your wheels are turning but you're upside down
You say when he hits you, you don't mind
Because when he hurts you, you feel alive
Hey babe, is that what it is

Red lights, gray morning
You stumble out of a hole in the ground
A vampire or a victim
It depend's on who's around
You used to stay in to watch the adverts
You could lip synch to the talk shows

And if you look, you look through me
And when you talk, you talk at me
And when I touch you, you don't feel a thing

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...and the day would keep its trust
Stay...and the night would be enough

Faraway, so close
Up with the static and the radio
With satelite television
You can go anywhere
Miami, New Orleans
London, Belfast and Berlin

And if you listen I can't call
And if you jump, you just might fall
And if you shout, I'll only hear you

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...then the day would keep its trust
Stay...with the demons you drowned
Stay...with the spirit I found
Stay...and the night would be enough

Three o'clock in the morning
It's quiet and there's no one around
Just the bang and the clatter
As an angel runs to ground

Just the bang
And the clatter
As an angel
Hits the ground

os cegos do castelo



Eu não quero mais mentir
Usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
que me atraiu
Dos cegos do castelo me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho
O lugar
Pro que eu sou

Eu no quero mais dormir
De olhos abertos me esquenta o sol
Eu não espero que um revolver venha
explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
que restou

E se você puder me olhar
E se você quiser me achar
Se você trouxer o seu lar
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim

Three


Coelhinho da Páscoa, vê lá o que você vai trazer pra mim!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Two


Será que ninguém pode mesmo ser feliz sem fazer mal aos outros???

peixe

Ele fala com a voz grave e nada acontece. Ele diz não ou sim ou não ou sim quantas vezes quer e nada acontece. Ele vê tiranos sendo mortos e lê sobre modelos de desenvolvimento e progresso e nada acontece. Ele discursa contra os discursos e defende as liberdades e nada acontece. Ele é ele ou não é ele. Será um peixe?

segunda-feira, 10 de março de 2008

Interrogações


E se ela retribuísse o sorriso e o charme e anotasse na mente o número do prêmio e o guardasse feito um segredo e nada falasse? E se ela escrevesse o que não se entende e navegasse em subtextos e histórias ocultas e dissesse que é só faz de conta e não faz de verdade? E se fosse o contrário e a incoerência escritos do fim para frente e de cabeça para baixo ou do avesso seria bom ou mal mau maldade? E se ela já sabe a resposta e se faz de tola e boba para armar o bote e dar a mordida? E se ela não sabe e nem é tola mesmo que pareça o que não sendo sem ser é qualquer outra frase, qualquer outra coisa, qualquer outra pessoa.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Humanos

Não há dúvida: somos todos diferentes. Movem-se, entre nós, incansáveis conflitos de personalidade, de ponto de vista, de atos e de tudo o que puder ser pensado e feito. Uns deixam-se levar como se escolher fosse uma tormenta e não uma chance; outros assumem o comando de si, de seus mergulhos, de cada braçada e, raramente, naufragam. Ninguém consegue dar uma resposta, simplificar o que poderia ser simples se assim desejassem os envolvidos. E, ainda assim, a simplicidade do óbvio não abandona a quem a elege. Um mundo de oceanos para homens ancorados em portos sem saída nem chegada não parece um absurdo em um planeta onde o sustento se faz na terra. Parece água pura, mas é só um líquido escorregadio e pouco amado.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


visited 21 states (9.33%)
Create your own visited map of The World