terça-feira, 31 de março de 2009

Igual a tudo na vida


A moça de capa pegou a marreta encostada no muro e deu o primeiro golpe. Bum! O braço sentiu o esforço, doeu um pouco sobre o inimigo empolgante. Massa cinzenta espalhou-se no tapete recém bordado. A nova estampa deu vida. Um lance meio mágico. Bateu a vontade de sair voando feito um heroi, no caso, heroina. Colocou os óculos para ver melhor, aspirou para sentir melhor e, com o pézinho torto, deu uma cutucada. O bicho se moveu. Opa! Que susto. Olhando de cima, uma leve ternura quis dar as caras, e ela, em um movimento lento, fez um biquinho. Tum-tum fez o coração antes do segundo golpe e de ela pensar que maravilha!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Outono


Allegra outra vez. Saiu de casa espirrando. No supermercado, tentaram socorrê-la. Por uns segundos pareceu não respirar. O caixa, assustado, perguntou: moça, você está passando mal? Não, disse ela, humilhada. Tem enorme dificuldade de aceitar as fraquezas do corpo. Da alma, já compreende um pouco. Fez as pazes com o amor desde que lhe concedeu a prerrogativa do erro. Ok, você não é perfeito, mas, please, não seja preguiçoso. Ela detesta preguiça. Se bem que anda meio sem pressa, precisando de vento e vontade para trocar de pétalas e existir, de verdade, no outono sem flor.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Reage mal em dias quentes de noites frescas. Bate a preguiça. Boceja. Sente sede. A cabeça dói um pouco. Teimosa, custa a aceitar as oscilações climáticas. Tem um lado saskuat permanente. Cansada, abandonou o alfabeto. Não se conforma com reformas ortográficas. A palavra dói tem acentou ou não? Parece que tinha. Vai ver é a sensação de perda que a irrita. Ela anda irritada. O pavio encurtou à força de dissabores. Nem de bolo gosta mais. Quase não compra açúcar. Cada vez come menos sal.

Mister kravitz

sexta-feira, 20 de março de 2009

Depois da infiltração, falta água no prédio. Não tem uma gotinha de água saindo das torneiras e a parede do escritório segue manchada. O vermelho escuro, uma das minhas excentricidades pós trombose, sangra aqui em frente ao meu nariz. O encarregado do problema trabalha parcelado. Vem quando quer, terminará do mesmo jeito. Enquanto isso, vou amansando meu perfeccionismo cada vez mais em queda. Deixei detalhes de lado nesses últimos anos. Por um lado é bom. No ano passado, quando fizemos uma restauração aqui e o quarto novo do Henrique, o marceneiro me disse: Dona Helena, se a senhora fosse arquiteta, todo mundo ia querer lhe contratar, mas ninguém ia querer trabalhar com a senhora. Eu dei risada. Dou até hoje porque, além do olho clínico para o erro, sou mesmo muito exigente. Mas venho mudando, caindo na real de que a realidade não se dá muito bem com linhas retas. A mecânica tem de se adaptar ao caos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

1967

O DVD


Período de isolamento humano

" Que isolamento é esse? - pergunto. É aquele que hoje reina em toda parte e sobretudo em nosso século, mas ainda não se concluiu inteiramente, nem chegou a sua hora. Porquanto hoje em dia qualquer um procura dar mais destaque à sua própria personalidade, deseja experimentar em si mesmo a plenitude da vida, e, no entanto, em vez de plenitude da vida, todos os seus esforços resultam apenas no suicídio, pois ele acaba caindo no isolamento em vez de alcançar a plena determinação de sua essência. Pois que em nosso século todos se dividiram em unidades, cada um se isola em sua toca, cada um se afasta do outro, esconde-se, esconde o que possui e termina ele mesmo por afastar-se das pessoas e afastá-las de si mesmo. Acumula riqueza isoladamente e pensa: como hoje sou forte e como sou abastado! mas o louco nem sabe quanto mais acumula mais mergulha em sua loucura suicida. Porque se acostumou a esperar unicamente de si e separou-se do todo como unidade, acostumou sua alma a não acreditar na ajuda dos homens, nos homens e na humanidade, e não faz senão tremer diante do fato de que desaparecerção seu dinheiro e os direitos que adquiriu. Hoje, e toda parte, a inteligência humana zomba ao negar-se a compreender que a verdadeira garantia da pessoa não está em seu esforço pessoal isolado, mas na unidade geral dos homens."

Fiódor Dostoiévski

Sua resposta vale um bilhão

segunda-feira, 16 de março de 2009

sopram ventos desgarrados

Desgarrada no vento sul ela vive porque a guria nasceu no interior em meio ao cheiro do gado e agora vive na cidade sem pasto nem flor.




Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda anoite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

domingo, 15 de março de 2009

Camarada


Tenho andado exilada. Escapei pelo ralo contra minha vontade. Fui com a água suja em meio ao sabonete não de todo derretido. Um pouquinho de perfume ficou. Uma bolha de leveza bio-degradável. O que quase não resta é o riso. O bom humor fez bum e lá veio o ácido e a ironia à prova de remorso, porque a mente já não se importa mais quando é cruel e raivosa, mesmo tendo sido por anos tolerante e amigável. Hoje, é esquisita e um pouco cega como os meus olhos sedentos dos óculos que não uso por ojeriza de ir aos médicos e especialistas; porque a revisão do carro poluiu as ideias e os desejos, e o câmbio deixado de lado automatizou também a rotina e o relógio e o corpo, e o que foi, como canta o Barbará, nunca mais será. Nem as lágrimas.

Infiltração


O relógio anda e nada se ajeita. A calma vai escorregando e lá vem a infiltração, a mancha e o mofo. Nada saiu conforme o planejado? E havia planos? Não, o acaso vai nos proteger. Vai? E quando houve e houve com fé? O mesmo conhecido resultado. Curvas perigosas atropelando as árvores e os passageiros da estrada. Falta de sorte. Existe sorte? Como se mede a sorte? E o vice-e-versa? Tem cara e coroa na moeda? Quem joga a moeda é o fabricante ou apenas aquele ali que passa? E a aliança que cai deste ou daquele lado do muro? Caiu mesmo por quê? E o talento que acorda e adormece e morre por falta de afeto e tique-taque? E quando tudo parece errado então está tudo 100% certo? Por que 100% certo nunca, jamais, em qualquer instante, nada parece, só quando está errado, e aí bate um cansaço.
Enfim, fechou osclassificados

sábado, 14 de março de 2009

humanidade karamazoviana


" A tolice é curta e ingênua, já a inteligência tergiversa e se esconde. A inteligência é um canalha, mas a tolice é franca e honesta."

" E o homem realmente inventou Deus. E o estranho, o surpreendente não seria o fato de Deus realmente existir; o que, porém, surpreende é que essa idéia - a idéia da necessidade de Deus- possa ter subido à cabeça de um animal tão selvagem e perverso como o homem."

" Não é Deus que não aceito, entende isso, é o mundo criado por ele, o mundo de Deus que não aceito e não posso concordar em aceitar."

" Ainda se pode amar o próximo de forma abstrata e às vezes até de longe, mas de perto quase nunca."

" Da casa de meus pais levei apenas as lembranças mais preciosas, porque para um homem não há lembranças mais preciosas que aquelas da primeira infância em casa dos pais, e é isso que acontece quase sempre, mesmo se numa família existe apenas um pouquinho de amor e união. Aliás, até da pior família se pode conservar lembranças preciosas, contanto que a alma seja capaz de procurar o precioso."

sexta-feira, 13 de março de 2009

Miss Celies' Blues

Feitiço da vila

Três apitos

Adeus também foi feito pra se dizer



Então, ela livrou-se de deus. Não o aceitou como pai; o terreno já foi demais para sua única vida. Fechou a criatura dentro de um romance e o colocou na estante dos livros apenas livros. Ufa! Demorou. O pai de carne e de osso e de piração usou e abusou da palavra cristã, rolando a filha nos círculos do inferno. Quando chegou a hora de passar ao purgatório, o enjoo era tanto que a aversão ao caminho da luz superou à do vômito. Antes os fluídos e a degradação do corpo a ter de sucumbir nas incoerências do rebanho. Você não tem medo do juízo final, uma alma boazinha lhe perguntou com os olhos inexpressivos. Não, ela respondeu tranquila, sem tremor e trema, balançando-se na rede e já pensando em uma boa picanha pra hora de comer.
Então, ela livrou-se de deus. Não o aceitou como pai; o terreno já foi demais para sua única vida. Fechou a criatura dentro de um romance e o colocou na estante dos livros apenas livros. Ufa! Demorou. O pai de carne e de osso e de mau-humor usou e abusou da palavra cristã, rolando a filha nos círculos do inferno. Quando chegou a hora de passar ao purgatório, o enjoo era tanto que a aversão ao caminho da luz superou à do vômito. Antes os fluídos e a degradação do corpo a ter de sucumbir na incoerências do rebanho. Você não tem fé, nem esperança, uma alma boazinha lhe perguntou com os olhos arregalados. Não, veja só onde eu não me meti, ela respondeu tranquila, sem tremor e trema.
De volta a ginástica e a piscina, o corpo começa a recuperar a força. Não sofreu excessos maléficos no verão por que sua dona, disciplinada e desejosa de uma vida longa, fez um pouco, not much, do que pode por ele.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Noel

Recomeçar


Os micros doentes da família bípede estão curados. Nenhum espirro restante. A rotina de volta e de verdade. O verão foi esquisito. Quando uma máquina queria fazer sua parte, a outra tratava de melar o pacote. Demoraram os doutores do assunto a exterminar os problemas. O que aconteceu ninguém explicou direito. Não importa mais. A bípede pode postar mensagens. Há tanto tempo parada nem tem ideia sobre o quê. Ou tem. Falta retomar o ritmo, assim como o estudo. O material está pronto, ansioso para ser usado. Mas ela não costuma ser ansiosa; portanto, espera the right moment escondido logo ali.

P.S. Como nada é perfeito, ainda não é possível escrever um título com mais de uma palavra. Símbolos tomam os seus lugares. Alguém sabe dizer o porquê?

segunda-feira, 2 de março de 2009

março


Meu micro enlouqueceu, minha Internet me escapa, signos que desconheço tomam o lugar das letras que digito. Escrever um título com duas palavras virou missão impossível. Visitar outros blogs, idem. O último mês foi de exílio virtual forçado. Espantosamente, hoje, apesar do enorme banho de chuva, está tudo dando certo: eis aqui um novo post feito nas águas de março just to say Im alive, muito, muitíssimo.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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