domingo, 8 de agosto de 2010

Acontece

Um dia, quando você menos espera, você percebe que a pirâmide movimentou-se feito um ponteiro maluco e que dentro dela estão você e a sua cria, ela embaixo e você em cima, você que, talvez, seja um filho caçula e nem tenha ainda o doce sabor de ser maduro e , então, você sabe que não há mais com quem contar ou fingir que se conta, nenhum chefe ou cacique, que as decisões agora são suas e é melhor contar com a vista do topo, com a terra que de lá se avista, porque os que vieram antes se foram e da antiga família restou uma grande quantidade de caixas vazias.

26 comentários:

  1. Eu gosto do inesperado... :)
    Beijinho Bipede! **

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  2. A vista do topo permite ver a vida tal como ela é... e essa visão acaba por nos amadurecer.
    Tenha uma excelente noite, Bípede, e se estiver bonita e limpida, contemple as estrelas... por vezes sabe bem contar com a vista do topo, com o céu que de lá se avista.. ))

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  3. Sabe o que sinto te lendo sempre? Que há um livro pedindo para ser escrito; que já há personagens com vida; que os cenários estão prontos: e agora???:-) Escrevê-lo, não seria?
    Beijos

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  4. Olhando à distância e lendo de perto, sinto um amálgama de ficção
    e de realidade. A Arte imita a vida
    ou será a vida transformando-se em
    Arte? Visto do alto podemos ter uma
    visão do conjunto da pirâmide, alguém já disse (acho que Brecht), que a melhor maneira de vermos as coisas como realmente são, é nos distanciando delas. Os vazios existem para serem preenchidos, não é não? E se já temos as caixas,
    então...!?

    Beijos

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  5. Vocé me faz pensar na minha própria vida...

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  6. Ao acabar a leitura desta postagem, eu disse alto para mim: " E não é fácil, não".
    Constatar o vazio das caixas, o vazio em nós... não é fácil, não.

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  7. Ah moça, você me emociona tanto e nem sabe....

    Estou às voltas com minhas caixas vazias... e nenhuma caixa de lenço à mão.

    beijo

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  8. Enigmático. Mas o que me passa é o vazio e a solidão das transições. O topo me parece sempre solitário, não importa quão ampla seja a perspectiva que ele possibilita, ou talvez devido a essa mesma amplitude.

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  9. Acredito que a vida imita a arte: ¿vocé saiu de um quadro de Hopper?

    Muito bonita a foto da entrada!

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  10. A solidão da transição foi algo que achei interessante num dos comentários. E na transição, tantas vezes a visão tem sentimento adicionado.

    Mesmo estando nós no vertice dessa vida piramidal, é bom uma certa racionalidade e distãncia para nos permitir a capacidade de ter uma visão holistica.

    É muito bom ler o que escreve. :)

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  11. sei o que é isso. Eu me senti órfã aos cinquenta anos, quando perdi meu pai. Essa sensação de mundo vazio. De ser eu a pessoa "responsável" dali por diante. Lembra quando na escola pediam pra vir o "responsável" pela gente?
    E eu que achava que orfandade era coisa de criança :(

    bjs

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  12. Morgana, eu gosto de alguns :)
    Bem-vinda ao blog. Já estive lá no seu, novinho em tela!

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  13. Salvador, ontem o dia foi escuro e a noite mais ainda. Não deu vontade nem de espiar pela janela. Mas hoje, segunda-feira, o sol está de volta e isso me faz tão feliz :)

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  14. Tânia, e agora tenho de dar a ele folha de papel e palavras o quanto antes! :)
    bjs.

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  15. Ci, as caixas estão vazias porque depois de muito sofrimento consegui abri-las e retirar o que era preciso. Algumas coisas, guardei. Outras, foram-se porque tinham de ir. Agora a pirâmide é minha. É alta, assusta, mas é sólida e tem ternura:)
    bj.

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  16. Lisarda, as vidas se parecem mesmo. Algumas, então, muito!

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  17. Gerana, não é fácil, mas é possível. E as caixas têm de ser abertas, ventiladas, organizadas, enviadas para Timbuktu *risos*.
    É o jeito, o processo. Por isso, os bons amigos são sempre muito preciosos!

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  18. E o que são as caixas antigas, face à esperança que comporta tal piramide?

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  19. Patrícia, tem de ter lencinhos, muitos lencinhos porque a choradeira não é pouca, porque a gente, às vezes, tem muita água para pouco chão. Mas a gente aprende a flutuar e não afunda.
    Bj.

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  20. Marcantonio, mesmo sendo falante e curiosa com a vida, eu sou uma criatura de natureza solitária. Minha solidão não me desespera, me acalma. No passado, de um modo muito pessoal, me preservou. Devo um bocado da minha saúde mental a ela. Um dia explico melhor.

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  21. Lisarda, o Marcantonio também comentou que a imagem lembra o Hopper. Eu gosto muito muito muito dela porque registra um momento importantíssimo de renovação, porque antes de chegar ao Peru, eu estava me sentindo entre a cruz e a espada, perdida em dor. Mas o senhor bípede levou-me para um Vale Sagrado, banhou-me de sol e here estou :)

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  22. CS, eu sou bastante sentimental e estranhamente também muito racional. Sinto e penso ao mesmo tempo. Às vezes é um pouco complicado, porque parece que colido comigo mesma, mas no fim tudo vai para o seu lugar.

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  23. maray, a gente carrega essa sensação de desamparo pela vida toda. Quando morrem os pais, a gente percebe que o quanto ele pode ser real. Aí, não resta outra escolha, a gente tem de ser vertical!
    bj.

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  24. Maria, foste ao ponto. Uma pirâmide, mesmo que de cabeça para baixo, sempre tem energia para vencer as caixas vazias.

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  25. acontece...sí...
    limpiemos la casa, nuestra casa, de cajas vacías.


    beijo*

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  26. Bípede, comecei curtindo a viagem, a preparação... parei aqui com a beleza desse texto que me deu uma tristeeeeza

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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