quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Escreve



Escreve sobre o caldo derramado.
Sobre a sopa.
Escreve sobre o leite.
O leite da infância,
o leite dos copos,
o leite coalhado em flor.
Escreve o leite dos homens.
Do homem derramado na cama, na calçada,
na marca de outra dor.
Escreve sem caligrafia.
Escreve no lençol desafinado
e nas linhas sem clave
da trama, do vício e da morte
do horror.

44 comentários:

  1. Lelena escreve como se fosse dona de todas as letras e palavras, como se elas se rendessem à sua verve de escritora talentosa e sensível. Continuo esperando o livro... Bjs

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    1. Lucia, o livro está entrando na reta final.
      No ano que vem terá nome, capa e destino.
      O destino de um livro é mais ou menos como o de uma pessoa.
      Alguns terão vida longa e sólida. Serão apreciados, cuidados, amados.
      Outros, a gente não sabe.
      Mas tendo uma chance de vida já vale existir.
      beijoss :)

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  2. Escreve!!!!

    lindo demais!!!
    estou cá sem palavras! ^^

    :*

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    1. Vieira,

      Um estar sem palavras pode emprestar ideias e aprimoras emoções!

      beijoss :)

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  3. escreve, porque essa é sua sina, seu karma, "bendição".
    escreve procurando sempre sentido nas coisas, ou dando sentido a elas.
    escreve pra vida parar de doer, para ela transbordar de alegria ou estancar toda sangria que houver.
    escreve, no que você vai aprendendo a vida e vai se aprendendo junto.

    beijão do
    r.

    ps: suas palavras ficam maiores quando você se revela sem medo de parecer a pessoa que é. esse é o seu "pulo do gato".

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    1. Pessoa

      Escreve porque precisa dar nome aos bois, à tropa e à menina de Vacaria.
      Escreve porque se o filme veio sem a legenda, há de criar a sua.
      Escreve porque os pingos de um i podem ser tão fatais quanto os pingos de um sangue sem rumo.

      Beijoss :)

      ps. não tenho medo de parecer a pessoa que sou. tenho de não parecer.

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  4. Lelena, já comentei no Mínimo, mas não vou me repetir tanto aqui. Reconheço teu estilo e sou chamada por ele. E concordo com o Beto: quando você se revela, as palavras crescem ainda mais.

    Beijos,

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    1. Tania, a gente se revela mesmo quando não se leva a sério e brinca com palavras, queijos e goiabadas.
      E se revela mesmo quando fala de outro alguém.
      Obrigada pelo comentário.
      Esse final de semana está meio agitado por questões de família e estou meio ausente, mas segunda volto.
      beijoss :)

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  5. Lelena, trouxe o meu comentário do Mínimo porque aqui é o Máximo (rsrs).
    Um poema vigoroso, escrito a partir da recorrência do verbo escrever e da palavra leite, que se associam a outras (não as enumero, pois estão logo ali no poema) que não pertencem à mesma família, mas, por associação, repito, criam a atmosfera desejada pelo Eu que se camufla numa segunda pessoa através do tempo verbal ali expresso. A força do poema reside na expressão das "ideias" que nos permite apreender a existência de uma concepção poética da linguagem, de que estamos diante de um arranjo verbal, que ultrapassa o próprio arranjo pela plussignificação que carrega.
    Recolho minhas ideias... Fiquemos com a poeta, ela sabe o que diz e como diz.
    beijoss,
    P.S.: Aqui corrijo um deslize de concordância do outro, mas não o pontuarei.

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    1. José Carlos,

      Vigor sinto na sua leitura, nas suas leituras de tantos posts mesmo, você sempre tão hábil e sensível em compreender-me.
      Você usou a palavra atmosfera.
      Atmosfera é a essência da vida. É o azul do planeta e o azul das nossas emoções.
      Sem ela, morremos de morte morrida e de morte de amor.
      beijoss :)

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  6. Realmente, tu és muito talentosa. Como não se emocionar com a tua poesia?

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    1. Carlos,
      Obrigada.
      Eu sou tão exigente comigo que nem sei...

      Beijoss :)

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  7. escreve sobre a vida...

    Lelena,
    mesmo quando dizes de algo mais duro, algo menos cintilante de ler, fazes com tanta doçura que ficas como um sábio a dizer-nos sobre cada coisa mínima e máximo.

    :)
    um poema feito ao molde da reflexão,
    eu gosto muito.

    um beijo.

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    1. Eléo,

      A vida precisa de registro, de histórias, de arte, de verdades e até de mentiras.
      As ficções precisam.
      As duas tantas vezes se misturam.
      E a gente nelas com nossas dores e nossas alegrias.
      Eu guardo dores e alegrias.
      Por isso escrevo. Porque tenho as duas.

      beijoss :)

      ps. Hoje mostrei o seu álbum de nus artísticos para amigos. Foi um sucesso. Você é muito bonita e expressiva em muitos sentidos.

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  8. Lelena:

    escreve, continua a escrever...
    por favor

    beijinho

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  9. escreve, escreve: nesta repetição de ato múltiplo que se eleva em sílabas e imaginação


    beijo

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  10. Todos escrevemos, Bípede. O melhor que conseguimos. Beijo grande.

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    1. Bom sacana, que seja o melhor que conseguimos em tudo na vida!!

      beijoss :)

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  11. Bonitas imagens que você conseguiu criar.

    É mesmo sensível poder imaginar o homem derramado na cama, o leite derramado... Faz uma mistura de metáforas boas, hehe.

    Um beijo

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    1. Paulo,

      E acho que você captou muito bem essa mistura.
      Muito! :)

      beijoss

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  12. Escribe y cuando escribe, el mundo se derrite alrededor...

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    1. Darío,

      Mundo líquido em nossas cabeças aéreas e nossos pés no chão!

      beijoss :)

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  13. Poxa Bípede, isso é bonito, heim!?

    Um pouco triste, mas bonito sim. :)

    Vou fazer a você a mesma pergunta que fiz para a Eleonora: Tudo o que você escreve é verdade?

    Beiju.

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    1. Loise Maria,

      Você não sabe o quanto fico feliz em ler um comentário seu aqui!
      Sou super sua fã.
      Você é uma menina talentosa, muito inteligente, inquieta, criativa e ainda por cima é filha do Coelho.
      Esse Coelho tirou da cartola uma criaturinha incrível como você e matou todos os outros com essa surpresa.
      É o coelho chefe! rsrs

      Sim, é um pouco triste. E as melancolias não são feias, sujas e insuportáveis. As melancolias são verdades e também crescimento.
      Nós somos às vezes tristes. Temos razões para ser em causa própria ou causa alheia.
      Do mesmo jeito que temos razões para reagir e ser vigorosos e criativos por nós mesmos e pelos demais.

      Não, nem tudo o que escrevo é verdade no sentido de ter sido real. Mas é no sentido de significar algo pra mim.
      Escrevo sobre mim, mas escrevo sobre você e sobre todas as pessoas de que de um modo ou outro tocaram minha sensibilidade e escrevo sobre as pessoas que eu gostaria que existissem e quem sabe existem em algum lugar desse nosso mundo tão redondo e ao mesmo tempo tão fora de giro.

      beijos da tia bípede :)

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  14. Não se chora o leite derramado, mas se escreve.

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  15. Bípede,

    Quantos leites nos alimentam pela vida adentro, quanto não os têm, os temem, os repete, quantas diferentes formas brancas em versos. Derramar em letras, neste alimentar possível pelas palavras.


    Linda que conheça o novo espaço do qual participo ESCRITORES NA OFICINA:
    http://escritoresnaoficina.blogspot.com.br/

    Hoje postei um HaiKai "Dia Curto" http://escritoresnaoficina.blogspot.com.br/2012/11/capturar-versos-versao-ii.html)

    Vai lá e conheça mais do meu trabalho e outros amigos escritores.

    um beijo enorme,

    Anna Amorim (PALAVRA DE MULHER)

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    1. Anna, porque o final de semana está muito complicado, entrarei na segunda-feira e com imenso prazer.
      Quantos leites nos alimentam pela vida adentro é mesmo uma boa pergunta?
      Pergunta que nem a gente quer se responder.
      Beijoss :)

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  16. Melancolia

    Sabes como enlutar um poema
    sob zimbro e renque de pessoas?
    E do rebento engolir a gema,
    sendo clara coriza que assoas!


    Já soube, hoje, morto, não posso.
    Mesmo se marfim é o esqueleto,
    falta carne no esburgado osso
    de quem era amiga ou amuleto

    de cravar no peito outro destino
    com sua hasta de luz tão rútila,
    nos dias vernais; nos quais, volpino,
    corria pelo páramo menino inútil.

    Mas sabes como enlutar um poema!
    Sabes, sim, melhor do que ninguém.

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  17. Fábio,

    Enlutar um poema é zelar pelo que se vela, é dar a chance de partida onde se pode criar uma chegada.

    Eu gosto dos seus poemas.
    Sinto-os.

    Beijoss :)

    ps. E não saia daqui, ouviu?? rsrs

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  18. Escreve, Bibe. Escreve, escreve, escreve. Esse leite aí ferveu. Mas o leite fervido pode um dia virar nata e servir pralguma outra coisa, podicrê. Eu creio na reciclagem.
    beijo pra ti, querida!

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    1. Tati,

      Quem sabe para um queijo digno de uma goiabada?
      Ou quem sabe para ser flor?
      Quem sabe desse leites derramados dos seios e da vida, não é?

      Beijoss

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  19. Minha querida

    Desculpe adentrar assim, mas passei e gostei de tudo o que li e tomei a liberdade de seguir.
    Que os poetas continuem a gritar as injustiças do mundo.

    Um beijinho
    Sonhadora

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    1. Sonhadora,

      Seja muito bem-vinda ao bloguinho :)
      Adentre, sente, se achegue que o bloguinho tem sul, tem céu, um bocado de nuvens e sempre um lugar, um lugar...

      Beijoss

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  20. Aqui realmente tem uma voz que desabafa poesia!!! Maravilhoso!!!

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    1. ExpectroSolum,

      Obrigada!
      A gente às vezes fala alto e afasta.
      Às vezes tão baixinho que não nos escutam.
      Mas tentamos...

      Beijoss

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  21. Começou com a palavra e sentido 'leite', terminou com 'horror'. Do nascimento à morte?

    Beijos,

    Suzana Guimarães - Lily

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    1. Lily,

      Como me entende!
      Como decifra a minha intenção, que para ir do leite à morte umas poucas gotas bastam.

      beijoss

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  22. Lascividades poéticas, a palavra que fala ao corpo

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  23. ao corpo, com o corpo, também para o corpo e das dores da alma e do corpo.
    as palavras são um corpo intangível...

    beijoss

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  24. Como gosto de a ler, Lelena!
    Quanto ao poema "Lelena", não o guardei, pois foi feito espontaneamente. De qualquer modo, pelo prazer que sentia ao vê-lo na barra lateral do seu blog, creio que, com mais ou menos palavra, o fixei. Então cá vai.

    Helena
    Lelena
    Lê, Lena
    E Lelena lê
    Lê para lá de si
    Lê os outros
    Para se ler a si própria
    Às vezes com dor
    Às vezes em almofadas de nuvens
    Mas não basta
    E Lelena continua a ler
    Lê, Lena
    Lelena

    Beijo :)

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  25. AC

    Obrigadíssima pelo poema.
    Não faz ideia o quanto sofri quando ele se perdeu.
    Tenho perdido muito ultimamente.
    Perdi trechos do meu livro.
    Perdi.
    Mas me refaço do que não recupero :)
    beijoss

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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