sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não tem cor

Meu nome não tem cor. Meus olhos são claros embora sejam escuros, são olhos em busca do firmamento. Minha pele é mutante. Minha pele é como eu a vejo, do branco ao preto, azul, marrom, pele sem geografia e atenta,  pele de ritmo e  de linhas. É uma pele com asas de borboleta, um tecido que me é  um ninho e também o seu abandono. Minha pele me descasca, queima, acaricia, faz-me sombra e chuva, rega-me. Minha pele não existe quando eu sinto e escrevo. Quando eu escrevo, minha pele cede lugar a minha carne e a minha substância, e a minha carne e a minha substância são a minha pele e o meu nome. O meu nome não tem cor, tem amor, assim como a minha pele.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Passeio II

Vou. Vou no seu rastro, desalinhando o seu mapa, nomeando os seus passos. Vou sem nome para existir por mais tempo e não ameaçar os seus hábitos ou rotular as suas amarras, os seus nós um tanto mau feitos, roucos com os seus  insistentes silêncios, e vou móvel  na minha substância, fazendo da sua mistura o meu único vício, derrubando sobre a minha língua as suas palavras e a sua saliva, água de todos os mundos e da sua geografia hidratada em meu jardim.

Passeio I

Quase nunca volta às pessoas em quem viveu. Nos poucos momentos em que retorna, vai  de mãos amarradas para resistir à tentação de macular alguma linha ainda não diluída. Não vai por gosto nem por desgosto. Talvez, porque tenha sob os pés o traçado do que antes se coloria de labirinto. Vai por ir, vai sem buscas e sem planos. Sabe que é desnecessária a fuga. Não há gravidade, e a mente sempre flutua,  macia, alisando os tecidos de sua  vida.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O blog quando quebra na praia

Oh, blog bonzinho, que à bípede regressa, submisso e domesticado feito um cão sem pulgas e carrapatos e diferente do Bono, pobre Bonocão, colchão de parasitas, volta, outra vez, sob medida, aceitando os ajustes quase mínimos e quase instantâneos, que o 3G também é uma coisa boazinha, rápida e solidária, o único inconveniente é que trabalha só, um micro por vez e não aceita redes mesmo que o clima seja de mar, e a maresia entre pelas janelas, que as janelas azularam-se com o verão e entregam o sol e as águas como quem se declara a quem ama, derramadas de espumas e tons, tornando infinito esse horizonte perfeito de amor.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Não adianta

Nem vem que não tem, senhor blog, que a criatura vence a máquina, mente superior controla inferior e por aí vai, e não adianta o senhor dar as costas para as imagens de cabeçalho e fazer delas o que bem quer, reduzindo ou aumentando os tamanhos ou simplesmente correndo com elas conforme a sua veneta eletrônica, porque a  humana é muito mais insistente e guarda também alguns recursos nas mangas, e pode apostar que  são mais simples que cartas roubadas ainda que haja um pequeno q de trapaça e a criatura conte com alguns aliados, como o Paint, o antigo Paint de tantos anos e tantas horas sempre pronto para brincar no lado certo e com a dama.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E daí?

E daí se o sol saiu de férias, se o Carlinhos Brown  batuca, se o sapo jururu está sem banhado, se ontem à noite as três marias não deram o brilho, se o café com leite estava uma delícia, se a perna esquerda levou uma tostadinha, se o cabeçalho do blog não aceita ajustar as imagens e diz dane-se para a bípede que o comanda, se do outro lado do horizonte está apenas um outro lado do horizonte que olha para o lado de cá e pensa também no outro lado da tal linha, se as palavras adormecem nas línguas antes de chegarem no coração, se a palavra coração caiu na vala das palavras vazias, se os corações batem por sertanejo universitário, seja lá o que isso for, e preferem almofadas e não batem quase nada por receber e dar carinho?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Por dentro


Deu em acariciar as coisas da casa, os livros da estante, o livro com que se embala na rede azul, a rede azul que ignora a cor de sangue alojada por entre as frestas  dos passos e dos quartos, das horas em que o silêncio se escuta por dentro e dá um novo tom a um sol já desintegrado.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Barco

Escrita na curva das tuas palavras, a caligrafia da minha tinta navega feito um barco pelas amarras da tua rede e faz, da tua água, a minha casa para alojar-me nos verbos com que amacias o meu  ventre.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os mapas da tua ausência

Os mapas da tua ausência dedilharam o avesso em teu corpo e, por entre pares de outros olhos, derrubaram o teu céu em um labirinto, e tu foste derrubando as tuas palavras enquanto caminhavas, letra a letra marcando a terra à espera de verbos, substantivada de memórias e cansada do esquecimento e da indiferença com que tratavas as tuas respostas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um copo de sorte

Dentro de mim há uma bússola perdida, quando eu estiver bem hidratada, hei de dar-me de beber com os seus ponteiros até encher meu copo com outra lacuna, talvez, mais azul ou marítima, perto de um torrão de tempo feito de outra sorte.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Recorte

Quebra e recorta a luz que se veste com o interior do meu corpo, a ausência sem mapa que descansa em minhas margens, soluços sem mar inscritos nas pegadas dos meus olhos, olhos sem sul ou norte a lavrar uma espuma sem medidas, olhos de claridade submarina, mergulhos perdidos nos músculos convulsionados e sem  calor dos meus pés sobre a areia fria.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Argila

Eu apenas queria que você soubesse

No dia seguinte, os deuses ficaram com inveja

No dia seguinte, de novo faz calor. Mas a criatura vai à praia de camisa e fica na sombra e mal pisa na água porque a água tem um lance com o sol, certo segredo ou romance, talvez, algo mais maligno,  uma distração um tanto líquida de efeito canetinha, apoiada por um  biquini cortininha que abre e fecha para deixar na pele ainda clara  contornos vermelhos dos que ardem e coçam, ah, coçam. No dia seguinte, de novo faz sol e mais sol até a hora em que um tapete estende-se pelo céu e sacode sua poeira em cima dos que estão embaixo, que o céu é para quem voa ou anda de avião e não para quem anda pé por pé em uma eterna bipedice.  No dia seguinte, de novo faz sol depois do mau tempo, e outra vez, os bípedes sentem fome e uma bípede vai ao supermercado e diz com licença a cada cinco segundos para o mundo dos carrinhos, que os carrinhos se multiplicaram no milagre das rodas e entrar e sair em um corredor de bolachas acaba com qualquer dose de açúcar.  No dia seguinte nesse mesmo supermercado, a mesma bípede fica quinze minutos na fila do caixa, que ela deve e não nega e paga, mas não é atendida porque a funcionária em questão está cansada e agora vai descansar e a bípede que passe para outra fila e fique mais quinze minutos e veja o gerente abrir um caixa em causa própria porque ele não é tolo de ser enganado em uma fila de um mercado tão nacional. No dia seguinte depois dos depois, a tal bípede finalmente chega em casa e pouco importa o que deu errado, vai guardar as compras e organizar de fora para dentro a tal cachola que se esconde sob os seus cabelos, mas o varal de roupa caiu atrás da porta que corre, e o tempo, então, para e haja ideia para vencer o desastre que um cabide é muito mole e uma  colher de pau muito grossa.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Assim

Assim: luz do dia, nada de vento e uma areia fininha a borbulhar sob os  pés. Assim: o som do mar nos ouvidos e a espuma  branca a invadir a barraca e a dizer levanta e vá embora, oh preguiça.  Assim: a sensação morna da água quase fria acarinhando as pernas, um certo arrepio subindo pelas costas e o sol exibindo-se no rosto. Assim: quatro crianças de mãos dadas, cinco, levando-se em conta o estado de espírito da crescida, a lutar contra o repucho das correntes do sul, contra os buracos e contra a leva de ondas cada vez maiores. Assim: águas nos olhos, bonés perdidos, biquinis e calções caindo,  sal na pele, na boca, na garganta, nos cabelos e um bocado de alegrias por estarem rindo à toa em um dia de praia feliz.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vista pro mar

O que acontece quando você sai da sua casinha tão arrumadinha e vai para sua outra casa também tão arrumadinha, que você é arrumadinha, com certa mania de limpeza e organização, que a sua cabeça um tanto de vento e um tanto de pedra se organiza de fora para dentro e se sente mais calma e à vontade quando tudo o que pode estar no seu devido lugar está no seu devido lugar e você leva o seu notebook tão cheio de balacas e isso e mais aquilo contigo para a sua casinha tão arrumadinha e consegue, depois de alguns dias, uma conexão razoável para ler os blogs e escrever nos blogs e sente vontade de ler os blogs e escrever nos blogs, mas quase não lê e quase não escreve que algo acontece, talvez, preguiça, talvez um excesso de janelas, que você não sai das suas janelas, faça sol faça chuva, seja dia seja noite, porque tal qual uma Carolina nem vê  o tempo passar quando se entrega, encantada, a sua incansável vista pro mar.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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