domingo, 27 de maio de 2012

No óbvio ululante


"Certas frases têm um destino", escreveu Nelson Rodrigues em uma crônica que está entre as minhas favoritas.
O título é:"Ah, o Vinicius de Morais é um ser numeroso que só anda bem em bando", e eu a li no O Óbvio Ululante.
Livro ainda em leitura. 
Talvez, em eterna.
Está em meu sangue reler e eu sou rodrigueana ainda que minha mãe tenha se empenhado  para me levar para o lado alencariano dos dias.
Explico:
Na minha vida, há dois lados ou duas versões, a de Nelson Rodrigues e a de José de Alencar.
Da de José de Alencar, tenho, por força da genética, o biotipo. Com um pouco de sol e um colar de contas nem preciso colocar um cocar sobre a cabeça  para mostrar  quem sou. Aos quinze anos, muito antes de inventarem a chapinha, eu parecia com  a tal virgem dos lábios de mel, aquela que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que o da Rapunzel no alto da palmeira.
E só.
Ou quase.
Do lado Nelson Rodrigues, tenho também por força da genética, entre outras forças, uma mente memorialista e dada a fluxos de consciência ou inconsciência, se é que no frigir dos ovos não é tudo a mesma coisa, e tenho, é claro, vasto interesse pelos bons costumes e seu vasto elenco de perversos.
O slogan  que me atrai não é sexo, drogas e rock and roll.
O slogan é sexo, hipocrisias e família.
Mas o que realmente tenho do Nelson é o hábito de fazer opções imaginárias. Ele, por exemplo, se perguntava se seria pior apanhar na cara ou dar na cara.
Eu, por exemplo, me pergunto se é pior apanhar na cara ou dar na cara.
Isso mesmo. Faço a mesma pergunta.
Apanhar na cara, plaft, já apanhei.
Dar na cara, puff, não dei.
Então, como era de se esperar, não sei a exata resposta. Tenho uma ideia, no entanto.
Assim como toda nudez será castigada ou, dependendo do dia, colorida, bate bocas sofrem punições e estabelecem medidas.
Se uma frase compromete ao infinito, diversas comprometem a existência, ainda mais se elas estiverem registradas em um delicado álbum de feridas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vertical e fundo



No ano passado, fui ao shopping Barra ver a exposição sobre o Titanic.
O assunto é velho, eu sei. Mas eu sou, de certa forma, uma pessoa repetitiva e antiga.
Muito.
E isso não é porque eu sou tipo assim uma criatura de outro milênio como afirma o meu pequeno bípede. Eu já era antes da virada.
Se houve alguma vida em mim antes da minha, provavelmente, a vivi sob os 25 quilos medievais de uma armadura.
Tenho certa vocação para ser de aço.
Quando eu era criança, passando-me por um ser fora de moda, quebrei o lustre de cristal que havia sobre a cama dos meus pais. Não resisti à haste de metal frio e a balancei de lá para cá, gritando homens ao mar.
Na minha cabeça, naquele quarto havia uma inundação.
E onde há inundação, há afogados.
Na exposição sobre o Titanic, cada ingresso valia um boarding pass.
Já escrevi sobre isso aqui no bloguinho.
O meu dava direito a um beliche na terceira classe.
E o meu me fez de novo mulher. Não foi o Roger Vadim nem Deus, ainda que eu tenha vindo com nome de alma. Alma Cornelia alguma coisa, uma sueca com um monte de filhos, viajando sem o marido e sem falar língua nenhuma além da do desamparo.
Essa fui eu.
Morri, é claro.
Morri também na semana passada.
Na semana passada, entrei em um sonho que se chamava Alice Entalada bem Debaixo do Ventilador de Teto .
No Alice entalada, havia naturalmente um buraco. Vertical e fundo como deve ser um buraco que se preze.
No meu buraco caí fugindo de um Tsunami.
Antes de encontrar um telhado pra subir, eu tinha de encontrar o meu pequeno bípede, a figurinha que agora me data como quinquilharia do passado.
Encontrei o Fifus. O Fifus é o neto do Bono, o melhor cão do mundo. Por dois dias, o Fifus se chamou Tchê. Como não demonstrou talento revolucionário nem espírito gaudério, enfifou.
E vai muito bem, obrigada.
No Alice Entalada bem Debaixo do Ventilador de Teto, assim que recolhi o quadrúpede, pisei sobre umas tábuas e caímos até a metade.
E foi só eu cair para o pequeno bípede mostrar os olhos de curumim lá em cima.
Vai embora, corre que a água está chegando, gritei.
Ele pareceu não entender.
Então, surgiu outro rosto. Rosto que conheço como o meu, que mapeio como o meu.
Salve-o, pedi.
E quase, quase vi em seus olhos o desenho de um sim.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ovelha negra



No domingo de mães, fui à missa.
Eu não sou de ir. Não fiz a primeira comunhão.
Fui batizada por falta de livre e espontânea vontade. Se dependesse do meu sim, a resposta teria sido não.
Entretanto, submeti o meu pequeno bípede à pia batismal nessa mesma igreja em que fui a missa. Queria que a Ana Paula e o Marcelo se responsabilizassem por ele.
Vai que morro antes da hora.
Teria sido mais animado, é verdade, se eu tivesse ido à festa na casa do Bolinha e toda assanhada.
Não deu.
Fui até a São Manoel abraçar um amigo que perdeu o pai.
Os olhos alagados da mãe dele estavam lá. Muitas mães estavam lá.
Um pouco antes do encerramento, o padre disse que no final daria um santinho de presente para aquelas que deram a luz e pediu, por favor, que ninguém se apresentasse mentindo.
Precisava guardar alguns para a próxima celebração.
Estranhei.
Mas como não sou do rebanho...
Depois, no mesmo tom, falou: "ele aceita quem o teme." 
Ele Deus, de Deus ele falava. Deus aceita quem o teme.
Bem, sou dada a medos, muitos.
Tenho medo de assalto, de atropelar um pedestre, de ser atropelada por uma bicicleta, de ter ter câncer antes de ter Alzheimer, de ver o que não posso.
Mas de Deus não tenho.
Nunca tive. Tampouco do pai, da mãe e do espírito santo.
Tenho medo da maldade, do desamparo e de malucos.
No mesmo dia, encontrei duas.
Dando uma volta na quadra com os meus quadrúpedes, vi uma empurrando um carrinho de bebê.
Fui espiar a criancinha e lá estavam eles, os furões.
Quatro. Perfeitamente cobertos e perfumados.
Furões, pra os que não sabem, são animais carnívoros pertencentes à família dos mustelídeos, sendo parentes próximos do cão. Não sei se latem e mordem. Suspeito que não andem.
A outra, encontrei na missa em que fui abraçar o meu amigo que perdeu o pai.
Beata old school e enfeitada de rosários e lágrimas levava, no corpo, cuecas surrupiadas do filho.
Cuecas, em brasileiro, roupa íntima masculina.
Felizmente, não as vi. Estávamos longe dos banheiros. Obrigada, senhor!
Do anuncio que chegará o dia em que usarei as do meu filho, não escapei.
Usarei?
Deus me livre de viver para saber.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

De vez em quando

De vez em quando,

dá um branco na tela,

na cabeça

e no coração.

Sendo uma criatura

envolvida com sangue,

penso muito

em vermelho.

Claro ou confuso,

na seringa

e no braço,

esqueço o planeta,

a rosa e o perfume.

Sem lenço, nem degola

perco

perco a cor

e fico pálida.

Perco o chão

e fico doente.

Sem vontade ou com,

falta dar um

bom abraço.


Tamanho não é documento


Para o meu pequeno bípede


Não vai faltar gelo, disse uma revista.
Vai faltar emprego, amigos e felicidade para quem tem baixa estatura, disse a mesma publicação em uma outra matéria.
" Do alto tudo é melhor" e tamanho vale "poder e dinheiro".
Well, e esse well está aqui porque os bois que dão nomes às fontes das notícias não falam a língua de Lê e, entre citá-los e apenas deixar a diferença de idiomas visível, já fiz minha escolha.
Os bois, bem, os bois entraram por conta de Vacaria.
E Vacaria entrou porque eu sou de lá e gosto de dizer: Va-ca-ri-a!
Sei que não é o mesmo que dizer Lo-li-ta, mas isso não importa.
O importante é que, contrariando as previsões alarmistas de uma conferência da ONU sobre o aquecimento global, o mundo não vai acabar, e os glaciares da cordilheira do Himalaia não desceram montanha abaixo e ainda ganharam uns quilinhos.
O Monte Everest, a celebridade das neves, perdeu. Celebridade tem de ser esbelta e deixar à vista só a ponta branca e pura do iceberg.
Se o desmonte do Everest vai gerar problemas, há ainda especulações.
Coisa que não acontece com a família escadinha que ilustra o especial sobre as alturas.
O pai mede 1.78. A mãe, 1.72. E os frutos, sabe-se lá como,  medem 1.96 e 1.92.
Mistérios da natureza.
Aqui em casa, também temos uma escadinha. Talvez, apenas alguns degraus.
De fabricação cem por cento nacional, alcançamos todas as prateleiras, exceto as da cozinha. Usar a travessa marrom de bolinhas brancas implica usar mais que a ponta dos pés.
Bom humor e boa vontade contam, principalmente, para os que já alcançaram o teto dos ossos e tem de socorrer o pequeno  que ainda não alcançou nenhum pico.
Nem o de crescimento.
Nem o de conhecimento.
E que segue atado ao peso das informações preconceituosas de que alegria e realização pessoal se medem em autoridade, metros e cifras.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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