sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fatias

A Ci e o AC escreveram algo sobre dividir o tempo em fatias e, bem, fatias é uma coisa que gosto muito, se for de Marta Rocha, então, nem se fala, que adoro merengue e adoro pêssegos, por isso, vou fazer de conta que logo ali está uma deliciosa torta e comer uma, duas, três, muitas  partes até ficar gorda, muito gorda e enjoada e pedir, implorar ao confeiteiro por um pacote de bolacha de água e sal para voltar logo a minha bípede rotina.
Que 2011 seja um ano bom, um ano, dizem que agora do coelho,  bom para chocolates, para bombons, bom para vinhos e para amores, aqueles que já chegaram e os que estão por chegar :)

Definitivamentes

Definitivamente, a única data que lhe fala ao coração são os aniversários, os marcos de que há vida viva nos blogs, em marte, em  martas e em mares. Definitivamente, não lhe importam as viradas de um relógio que dança conforme as pilhas e se adianta ou atrasa conforme os humores do clima. Definitivamente, ela prefere abrir uma champagne em um dia qualquer junto com uma amiga como a mais antiga, que uma antiga amiga é  também um amor de toda a vida. Definitivamente, ela gosta dos amigos e gostaria de  comer lentilhas, grãos sabororos como os do afeto, perto de cada um todos os dias, que em cada um há o sabor de uma doce mordida. Definitivamente, ela  gosta de explosões de fogos, mais nos olhos que no céu, que há olhos com  mais brilho. Definitivamente, a presença de um oceano acalma as ausências da terra, e , na terra, convivem tanto as montanhas quanto as ilhas, as mapeadas e as perdidas. Definitivamente, ela adora listas, mas não consegue escrever uma de planos, talvez, porque goste de fingir-se de tonta e de brincar de bicho e de doida sem palavras feito uma criança que apenas grita e gargalha enquanto gira.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Na hora H

No penúltimo dia do ano, na praia desde segunda-feira, finalmente, a bípede voltou para o blog. O modem do ano passado era do ano passado, ou seja, incompatível com o micro que é desse ano e não havia reza ou santo que o fizesse funcionar. A saída foi trocar por um novo. E eis, aqui, o novo a operar milagres, que a Internet, às vezes, tem cara de santo e exige umas moedinhas e um tanto de fé de seus pobre falantes. A Internet e o tempo que em um mesmo dia faz sol e chuva e sol e chuva, e a bípede sai e volta e sai e volta para casa feito barata tonta  sem sorte e com sorte dependendo do humor e da operadora que finalmente fez essa geringonça funcionar a tempo da bípede escrever amanhã um último post para os queridos amigos de todos os anos.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Do blog Vida(s) Urbana(s)

Presente de Natal de Maria Fonseca, do blog Vida(s) Urbana(s)

BONDADE - Sylvia Plath
A bondade plana perto da minha casa.
A Dona Bondade, ela é tão simpática!
As jóias azuis e vermelhas dos seus anéis de fumo
Nas janelas, os espelhos
Enchem-se de sorrisos.
Que há mais real do que um gemido de uma criança?
O gemido de um coelho pode ser mais selvagem
Mas não tem alma.
O açúcar tudo cura, é o que diz a bondade.
O açúcar é um fluido necessário.
De cristais que são como um pequeno penso.
Ó bondade, bondade
a apanhar delicadamente os grânulos!
As minhas sedas japonesas, borboletas desesperadas,
Para fixar a qualquer momento, anestesiadas
E lá vens tu, com uma chávena de chá
Numa auréola de vapor.
O jacto de sangue é poesia,
Nada o pode estancar.
Tu trazes-me dois filhos, duas rosas.

Ariel, Sylvia Plath, pp. 167. Relógio D'Água

Obrigada, Maria :) Foi uma surpresa incrível!

Palavras

Nos teus olhos de palavras, leio o desejo que se inscreve em meus livros. Nos teus olhos de palavras, reconheço as linhas com que desenhas-me em tuas mãos feita de contornos. Nos teus olhos de palavras, respiram as frases e os remos com que me decifras amor adentro.

Achados e perdidos

 

Abriu os pacotes e nada. Por favor, quem pegou, devolva, e logo,  a mercadoria  perdida!

sábado, 25 de dezembro de 2010

So, this is Christmas...

3 o'clock in the morning como na música Faraway So Close do filme Wings of desire, do Wenders, e a criatura escrevendo sobre a noite de Natal.  Fez calor, 30 graus às 22 horas, choveu rios perto da meia noite, voltou o calor logo depois. Primeiro, foi na casa da Ana, viu os meninos da família, a  pequena  grande parte do sangue que herdou de sua mãe. Entregou presentes.  Comeu, e muito, um delicioso peru assado pelo Paulo, tão bom cozinheiro quanto artista, brincou com dragões, segurou no colo o seu  não mais bebê Enzo afilhado, cheirou o cabelo perfumado do seu pequeno  bípede quase quase um pré-adolescente, brindou, conversou, sorriu, conheceu a nova cunhada prima, falou com o irmão querido pelo telefone, falou de novo outra vez, ai que bom, com o irmão querido pelo telefone.  Foi para a outra casa. Cruzou a cidade. Entregou presentes. Comeu um bolo de chocolate e um outro bolo  bonito e   ruim.  Conversou. Fez cosquinhas no pé da Maria Fernanda ainda super bebê com as perninhas grossas cheias de covinhas, olhou para o céu, olhou para o relógio, perguntou que tal irmos para casa, cruzou a cidade, chegou em casa, tirou as sandálias, ligou o computador. 
3 o'clok in the morning como na música Faraway So Close do filme Wings of Desire, do Wenders, e a criatura escrevendo sobre a noite de Natal. Fez sul, fez norte, fez um mormaço, fez vento, fez saudades, fizeram-se lembranças, fez-se no rosto de um menino o rosto de sua mãe, fez-se um aperto no peito, fizeram-se muitos nos olhos, fez-se uma sonolência, fez-se uma vontade de passear, de estar em seu lugar, de estar acordada, de deixar-se anestesiar, de chorar um bocadinho, de sorrir um bocadinho, de  não sentir, de sentir, de estar sempre em casa, de tirar para sempre as sandálias e de ligar indefinidamente o computador para ouvir na voz da Maria Rita a tal música que fala sobre a vida.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natalices

Natal é quando o seu filho faz você se sentir a melhor mãe do mundo.
Natal é quando o seu irmão diz que você é a melhor irmã do mundo.
Natal é quando você passeia pela sua estante e percebe que ganhou muitos livros sem data marcada e razão de ser no decorrer do ano, livros autografados pelos autores, livros comprados  pelos amigos, livros que foram entregues em mãos, livros que foram entregues pelas mãos dos carteiros, livros que atravessaram o país, livros que atravessaram um oceano.
Natal é quando você olha para a sua casa e vê que as flores da sua janela estão cada vez mais coloridas.
Natal é quando  um bebê que você nunca viu antes lhe estende os braços gordinhos e pede pelo seu colo falando um bebequês muito fofo.
Natal é quando um carro deixa você entrar na rua e ninguém buzina.
Natal é quando você controla o seu mau gênio e não diz um com licença cheio de raiva para a mulher lenta que não deixa você e o carrinho de supermercado passarem para o outro lado do corredor.
Natal é quando o seu filho, depois de cinco anos trabalhando duro com uma psicomotricista, finalmente tira um A bem grande no boletim onde diz: escreve de forma legível.
Natal é quando esse mesmo menino se emociona e chora em frente a psicomotricista por ter alcançado o resultado esperado.
Natal é quando você compra para você mesmo um novo livro de poesias e o livro vem ilustrado, quase como o vídeo feito por um amigo poeta de fala mansa e eterna.
Natal é quando você percebe a grande estima e felicidade que tem e sente pelos seus incríveis  amigos, as suas incríveis pessoas e sabe que não precisa  mais do que isso :)

Linha azul

Desterra esse querer para que a maré se faça em uma única onda e trançe a minha chuva com o teu horizonte, linha azul a caminhar por entre os meus tremores, traços sedentos da tua substância, ternura transfigurada pelos meus contornos e pelo perfume com que hidratas a minha seiva enquanto floresço em ti.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Imperfeito do Subjuntivo

Tomasse eu o seu eco, nua ao som do seu corpo, espalharia pela sua saliva a ferida presa aos meus lábios. Tomasse você o que se esconde sob os meus olhos fechados, perceberia os cacos do amor inutilizado e o quanto guardava esperanças o indefinido retrato.




Música roubada do blog do Bom Sacana.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Vê que a minha respiração se cala para escutar os seus passos e o meu corpo despede-se do silêncio e desprende-me dessa embalagem presa a um laço pronto para desabar? Vê que a minha respiração soletra as letras do seu nome e o meu corpo declara-me trégua e pede-me pela ternura e mordida da sua boca? Vê que a minha respiração me entranha e o meu corpo flutua e se despe rarefeito para que você o encontre?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Velha Infância

Porque hoje é sexta-feira, uma sexta-feira de verão, e ela é assim feito uma velha infância a caminhar dentro de um vestido, no blog: os tribalistas :)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Palavras

Tantas palavras a voar o silêncio,  a respiração diluindo-se  em um outro volume, o coração atento à rota de um compasso não mais escondido, marcador de um livro a ser editado de  terra e de  noite postos à vista, traçados por pássaros e linhas, letrados na ternura  e nas horas de um  verbo intransitivo.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aroma

O aroma do seu verbo sobe com seus dedos pelas minha coxas e oferece-me feito fome ao banquete que escapa da sua saliva, correnteza doce a regar-me no curso do amor nunca colhido.

Bolas de Natal

Em pleno espírito natalino de visa, mastercard e american express, eis algumas bolas de natal do pinheirinho de infância da bípede:
Primeira bola: a bípede nunca acreditou em Papai Noel, nem por um único minuto, que na casa da bípede havia pinheirinho com bolas vermelhas, havia ceia, havia presentes e havia também uma mãe e um pai sem o mínimo pudor de dizer aos filhos que quem comprava os pacotes eram as pessoas e que caberia agradecer a elas cada prenda recebida. Assim, o tal velhinho existia para a bípede tanto quanto o velho do saco, menos que o velho do saco, porque o velho do saco poderia aparecer em um dia qualquer para levar uma certa menininha;
Segunda bola: na casa da bípede, essa mesma mãe e esse mesmo pai, principalmente esse mesmo pai, repetiam aos quatro cantos e aos quatro ventos que  todas as pessoas eram feitas da mesma farinha e que todas deveriam receber o mesmo pão, mas, na hora de repartir, para algumas, entregavam farelos, muitos farelos embrulhados para presente, que o embrulho enganava a torcida e combinava com o pinheirinho e com as bolas vermelhas;
Terceira bola: a bípede nunca acreditou em Papai Noel, mas acreditava piamente na família e ser da família deveria trazer no pacote um bocado de amor, quatro letras dificeis de se materializar. Recebia gritos, chantagens e tapas, mais gritos e chantagens, que tapas não ficavam bem em gente de família;
Quarta bola: na casa da bípede, na noite de natal, não dormiam o menino Jesus e nem os demais habitantes em paz ou qualquer coisa parecida porque durante o dia o pai da bípede brigava com a mãe da bípede que brigava com todos porque a casa não estava limpa e os quartos não estavam prontos e alguém não queria ceder um quarto para os primos, e os primos eram a única alegria de verdade em meio a sucessão de afagos, e a mãe da bípede brigava também com a tia da bípede que brigava com a avó da bípede e com os filhos  e, apesar de tudo isso,  a mãe da bípede antes de descer a escadaria a la Scarlet O'hara, tinha de descansar a pele e  se maquiar até parecer uma diva e vestir um longo exuberante e descer, de lado, os degraus, fingindo ser  uma rainha quando, na verdade, tinha um enorme talento para protagonizar um triste  número de bruxa.

domingo, 5 de dezembro de 2010

E então?

E então como ele está? O que fizeram com ela depois de ter jogado sobre ele tantas palavras e lhe arrancando o verbo como quem esfola a pele? Ela, a mansidão da cama sem nome, da noite sem nome, a mulher antiplástico, de natureza agreste, sujeita ao mau humor e à seca, ela, a fêmea sem detalhes, respirando vírgulas enquanto perde as frases de vista e perde de vista o ritmo e a ilusão e despeja melodramas em gotas e tubos sem metáforas e que não valem, nem mesmo para ela, um escarniçado tostão?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Outra vez, o Natal

Passou a tarde no shopping por causa do Natal. Na verdade, nos shoppings que eles são um ao lado do outro. Os dois muito parecidos, mas só um tem uma boa livraria, não que ela quisesse comprar livros para dar de presente, embora quisesse, que essa é a verdade, a mais pura verdade, ela gosta de dar livros. Mas, via de regra, a expressão dos presenteados, com algumas exceções, é a mesma de ah, hmm, tá, legal, e um legal sem o mínimo entusiasmo, uma confissão de que o livro irá ser jogado em  um canto qualquer para o resto da vida, o livro e ela que está a roer suas relações natalinas feito uma uma traça. Então, ela passeou pelos dois shoppings. Como dizem por aqui: bateu pernas, a pobre esquerda, estóica, a sustentar o tal refluxo, que a criatura tem uma perna bebê do tipo que regurgita o sangue não derramado, coisas da idade diria o pai da criatura, diagnóstico PV precoce (outra hora, traduzo) e entrou em lojas, todas as lojas, xeretou, que ela é dada a xeretices e não comprou nada para quem deveria comprar. Nada. Saldo  zero. Comprou uma Nhá Benta em causa própria, que um doce no meio do turbilhão de gentes acalma os nervos, e haja nervos para suportar o rosto cor de rosa e a barba de neves do tal bom velhinho em pleno verão tropical, comprou uma roupa de ginástica escandalosamente  decotada para amansar o corpo nas aulas de dança porque o corpo ferve, de vez em quando muito, muito mais que a cabeça e comprou livros, um bocadinho de livros, alguns livros que não tem e que gostaria tanto de ter, seis para ser exata. Seis doses de pura felicidade. Seis doses que ela agora não sabe se toma gota por gota, página por página, ou se embrulha e passa adiante mesmo sabendo que elas serão, em segundos, tristemente, descartadas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cabeça de vento

Lá estava ela, de novo,  perguntando, na gerência, se alguém havia encontrado a sua carteira do clube, ela não tem muita afinidade com clubes, mas, nesse, faz suas aulas de dança e precisa dançar, mesmo que seja mal, porque a dança poetiza o seu corpo, às vezes, um tanto teimoso. E nada. Nada. Não,  não foi encontrada, diz a recepcionista já com cara de espanto, que nunca viu uma moça com tamanha insistência, se encontrar avisa. Então, a moça vira as costas e se dirige ao clube, carregando um caminhão de culpas porque, deus, onde estás, que permite que ela esqueça de fechar o zíper da bolsa e fique sem óculos, sem carteira, sem código de barras quase todos os dias, e deus não responde porque o gato comeu-lhe a língua ou a existência, e ela que trate de ir logo providenciar uma nova nesse lindo dia de sol, que, deus, como está azul a água da piscina e como parecem felizes as criaturas debaixo do céu, menos ela e ela que não se distraía e que siga, ainda que sem pressa, para a secretaria, e que mal deixe o sol dar sua  leve tostadinha nos braços antes de entrar e de dizer: olá, bom dia, perdi minha carteira, porque depois que ela entrar, é possível que o rapaz atrás do balcão levante-se e dê só uma espiadinha, uma única olhada e reconheça, na moça, a moça sorridente e de plástico 3x4 que está guardada na gaveta porque a moça da gaveta é uma moça de sorte e moças de sorte são encontradas nem que seja rolando entre bananas e laranjas do piso de frio de um supermercado.

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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