terça-feira, 5 de junho de 2012

Primeira pessoa do singular



Para Roberto Lima

Passou uma semana, e, como era de se esperar, não finalizei o Óbvio Ululante.
No meio do caminho, coloquei outro livro para ler.
Poderia ter colocado também uma pedra.
Troquei a pedra por uma virose. Antigamente, a gente dizia gripe ou resfriado.
Minha mãe dizia coisas como eslaque ou islaque. Nem sei.
Não importa.
Eu uso calças e uso jeans. E jeans é uma outra categoria existencial. É como a lasanha do Garfield: um estilo de vida.
Sem jeans, eu me sinto sem pele. Pele, no momento, é o que mais tenho.
Quatro camadas de roupas me protegem. E ainda assim minhas mãos seguem geladas.
Por isso, não dispenso luvas. Meu par favorito esqueci dentro de um táxi durante minhas miniférias lá onde mora o Roberto Lima.
A tal big apple. Nova Iorque.
Nova Jorque dizem na serra.
Eu poderia escrever New York mas sou brazuca.
Falo brasileiro e falo português muito mais que falo inglês ou a língua do P ou a de Lê.
Já o Roberto Lima, eu suponho, speaks english, portuguese and mineirês. Uai, ele digita muito bem.
Se fala outros idiomas, não sei.
E eu falo dele. E explico o porquê.
Falo porque é o titular do Primeira Pessoa. E eu sou titular de grande apreço por nomes de blogs.
Nomes de blogs são, para mim, o que vinho é para uns tantos.
Há vida em Marta, O pássaro impossível, Desinformação seletiva, Azul temporário, O branco sujo, Cirandeira.
Eu poderia listar um zilhão. Listo meia dúzia por falta de espaço.
Um dia escreverei um post só com meu blogroll. Se não for minha obra prima, será minha anti obra prima coletiva não autorizada.
E sinto muito por quem não gostar.
Não gostar como gosto do Primeira Pessoa.
O Primeira Pessoa é jornalista e escreve crônicas.
E há séculos!
Diz o ser que é véio (velho em mineirês). E eu, então, concluo que, se quanto mais velho melhor o vinho, o quanto mais velho melhor servirá também para as palavras.
O fato é que no blog do Roberto Lima há um vasto acervo do gênero.
Os olhos de Marina Jardim. A bagagem do desassossego. O mundo que não acabou em uma virada de ano, e nós, vós, eles, ele, todos estamos lá.
Uns lendo.Outros lendo e saboreando.
E outros, como eu, aprendendo o gosto bom de cronicar.

45 comentários:

  1. pois é, dona moça...
    eu hoje ando chorando a toa, e por motivos tão diversos que, ver um paulista cantando ópera no youtube, me fez desaguar copiosamente...
    mas, ô, a sua generosidade, que é a mesma dos marquinhos (pizano e costa), do assis, da dani delias, do jorge (o pimenta, de braga), da dea, da tania e de mais uma meia dúzia de amigos tão especiais... pois é... vocês me fazem me sentir quase útil no meio dessas minhas escrevinhações tão sem serventia, essas que alinhavo sem esperar nada em troca...
    eu, que a vida sempre me mostrou um ser supérfluo... um homem de formato (e não só) mínimo, criatura de Deus destas rasteirs, destas tamanho menor...
    eu... pois é... eu...
    esse eu aqui, esse eu de são raimundo, ao longo dos últimos quase 30 anos de new york també, e porque não?...

    portanto, saber que, de alguma maneira ajudei você ver que tinha (e tem) um jeito para as crônicas, me deixa muito feliz.

    feliz, de felicidade, essa mesma que você merece, lá em cima, acima de tudo, em cima de tudo, pertinho das nuvens que você tão bem canta e decanta, nas coisas que tece em suas palavras.

    só me resta agradecer, os olhos postos no chão.
    assim mesmo: mineiramente.
    beijão do

    roberto.


    ps: que pena que você esteve em nova york e não atravessou o rio hudson para comer uns bolinhos de bacalahau do lado de cá... perdeu!

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    1. Roberto, eu com meu espírito de bipedices não respondi direito o seu comentário. E eu gostei muito dele. E sou muito grata, muito, de verdade, pela sua ajuda. Eu tinha e tenho a tendência a escrever tudo em um tijolão. Suas dicas para quebra de linhas e para assuntos paralelos construírem um terceiro me ajudaram muito.
      Obrigada, viu?
      Se um dia você vier para cá, te levo no outro lado do Guaíba pra você comer ar rsrsrs Se você não gostar, te levo até Pelotas, e a Dani nos leva para comer doces de ovos!
      Beijoss :)

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  2. ahahahahaha :)
    É que o primeira pessoa foi de segunda e não me convidou!!!
    beijos e depois respondo decentemente que agora tenho de alimentar o pequeno bípede que fiz.

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  3. também eu sou admiradora de nomes de blogues é o que primeiro interpreto, absorvo... por que assim? prosa? poesia?

    que gostosa tua prosa... prosear é conversar gostoso... e tu conversas!!

    beijinho!!

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    1. Joelma, eu adoro os nomes.
      Transfigurações, Mil e um poemas, Válvula de escape, Nido de serpientes, e tantos outros.
      Eles são como nossos rostos, nossos olhos, nossa imaginação à flor da pele.
      Beijoss :)

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  4. Essa prosa é mesmo uma boa prosa, Lelena, e o incentivador é, sim, uma grande mestre no gênero. Parabénsa, aliás, aos dois!

    Beijão,

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    1. Taninha, o Roberto, do jeito mineiro dele, dá palpites pelas bordas. Me sugere pequenas alterações aqui e ali que acabam melhorando o resultado. Mais ou menos como você fez com a minha outra prosa que você disse que era poesia. Então, me aguarde que vem crônica pra você também.
      Beijoss :)

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  5. "cronícas" como gente grande, baby!

    agora que peguei o hábito de vir, acaba que procuro as publicações que você faz como quem procura a coluna preferida no jornal matinal.

    roberto lima é mineiro novaiorquiníssimo, beleza!

    carlos coelho, o novo blogger de o coelho de déborah, fez referência a você em post intitulado: cinco autores em busca de um personagem, colocou um link direto para cá. está divertido, se puder ir olhar.. fiquei curiosa a respeito de como seria uma biografia dele escrita por você, na brincadeira que ele está propondo.

    um beijo!

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    1. Eleonora, peguei gosto lá no seu blog também :)
      Eu tou aprendendo. E o Roberto me ajuda mesmo quando não está oficialmente a ajudar.
      Eu vou lá no Coelho ainda hoje.
      Falando em links, percebi que tenho de colocar o do Primeira pessoa aqui!!
      Beijoss :)

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  6. No está mal, quizá deba visitar a Roberto Lima y aprender ese divertido trabajo surreal...Un abrazo.

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    1. Tranquilino, vou colocar o link do blog dele aqui pra facilitar o caminho.
      Esqueci de por.
      Você vai gostar de lá.
      Essa semana ele está jogando bola com o Ronaldinho.
      Eu ainda vou lá falar.
      Beijoss :)

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  7. Os nomes dos blogs caracterizam de alguma forma quem os escreve, ou não fossem os próprios que os tivessem escolhido!
    Beijos,

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  8. Adoro o seu.
    Pé de meia todo mundo deveria ter.
    Aqui você chegou na frente rsrs
    Beijoss :)

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  9. nomear, nomear, eis o gênesis. e tudo é princípio singular. eis a pessoa (primeira) banhada por nuvens,


    beijos

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    1. Assis, nomear os bois, nomear as nuvens, nomear os blogs, nomear os amigos, nomear os instantes, nomear para guardar.
      beijoss :)

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  10. Leio Você deliciando. Escrevo minhas coisas que não sei escrever nem na primeira, sempre na primeira porque não sei escrever nas segundas, nem terceiras.
    Calças Jeans me sinto uma coisinha menor ainda diante do meu 1,50 e 44 quilos.
    Melhoras na virose! Agasalhe do frio! E eu adoro suas crônicas! Viajo legal!
    Beijos no coração!

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    1. Tou melhorando. Tou decidida a melhorar.
      Reagindo.
      Fiz um foguinho. Coloquei umas meias de lã, tomei uma sopa quentíssima e não vou por a ponta do nariz pra fora de casa até sexta-feira!!
      Eu gosto da sua escrita. Seus poemas têm valor, viu?
      Beijoss

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  11. Puxa, acho que só fui uma vez no blog do RL. Vou voltar lá, foi bom falar nisso.
    Beijins

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  12. Minha vó, uma oma alemã falava slaque, assim, com "s"; e eu adorava entender o vocabulário só dela.
    Minha mãe, uma apaixonada por livros, me deixava desenhar em todos os meus. Era o modo que ela tinha para eu perder o medo da literatura.
    Meu pai, um curioso por tudo, até hoje aprende sobre vinhos. E eu, descubro cm ele, que as vezes o velho e bom.
    Aqui, conheço caminhos para novos blogs, leituras opiniões e tantas coisas que me encanto. E vejo esse teu texto cada dia mais encantador.
    Adoro. Um beijo, e melhoras! F.

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    1. F.
      Obrigada :)
      Tem muita gente talentosa nos blogs.
      O Roberto Lima é um dos grandes cronistas.
      Vale a pena acompanhar.
      Beijosss

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  13. Olá, Lelena
    espero que a danada da virose tenha ido embora. Aqui em casa ela insiste em ficar ( eu e o marido de molho).
    "Quem não lê não aprende a escrever". Isso é uma coisa que meu marido e eu sempre falamos, e insistimos, nas oficinas de conto e poesia que orientamos. É triste observar que muitos que se metem a escrever não gostam de ler.
    Vejo que você é uma pessoa que lê bastante e sabe tirar proveito disso. Sabe também selecionar suas leituras.
    É bom saber que te agrada o nome do meu blog. Também me chamam a atenção os nomes diferentes. O Bípede Falante é um deles.
    Eu conhecia o blog do Roberto. Gosto, mas não seguia. Passo a seguir.
    bjs

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    1. Sônia, gosto muito de escrever, mas não se compara com o que sinto com a leitura. Se tivesse de optar, seria somente leitora.
      Escrever exige tantas coisas. Muita gente pensa que inspiração basta.
      Sobre o nome do seu blog, O Pássaro Impossível é brilhante. Esse impossível, para mim, é muito amplo e simbólico.
      Sobre o blog do RL, siga.
      beijoss :)

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  14. e eu, como tu!
    (com todo o respeito!)hehehe....

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    1. Carla, adoro o seu jeito de escrever, a sua irreverência e senso de humor raros, raríssimos na vida e muito mais ainda na escrita.
      Beijoss :)

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  15. Que SEMPRE escreveste muito bem eu não tenho a menor dúvida!, mas que vens escrevendo cada vez melhor, saltam, arregalam-se os meus olhos!
    Quanto ao Roberto Lima, também digo que é um cronista de primeiríssima linha, e, embora nos últimos tempos não venha postando comentários em seu blog(que sigo há algum tempo)sempre dou uma passada por lá e saio agradecida!
    Existem blogues que nos pegam pelo pé, é verdade, parece que por trás do nome vem algo assim que intuitivamente sabemos que vamos gostar, de minha parte, vindo de quem vem, fiquei lisonjeada e honrada(por que não dizer?), ao saber que desperto de alguma maneira, algo de bom, de positivo. Obrigada, Lê.
    Estou torcendo daqui para que essa tua "virose" vire as costas a vá embora de teu corpo :)

    beijosss

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  16. Ci, você não faz ideia de como gosto do nome do seu blog. Você me traz de volta a época da ciranda, aquela em que dávamos as mãos para quem estivesse ao lado e nos deixávamos levar pelas melodias da imaginação e da ternura.
    Desde que te conheço, cirando a minha maneira :)
    Um pouco balançante, sem dúvida, mas minha, autêntica, antiga, indispensável.
    Beijoss, querida Ci.
    Você é importantíssima pra mim.

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    1. A recíproca é verdareiríssima, pode acreditar, mesmo não sabendo explicar o
      porquê, ou talvez, até por isso mesmo!!!

      Em tempo: acho que há l mês mais ou menos, te enviei um artigo sobre a infância e Manuel de Barros. Chegaste a recebê-lo?

      beijoss

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  17. Ci, não sei.
    Não lembro de ter recebido. Não lembro de ter lido.
    Ando tão esquecida e atrapalhada.
    Se você ainda tiver uma cópia, você reenvia para mim?
    Nesse verão, li muito Manoel de Barros.
    Beijoss :)

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    1. Lê, acabei de reenviar!

      beijoss :)

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    2. Obrigada, Ci :)
      Já salvou colocar em uma pasta para não ter risco de perder.
      Depois te dou um retorno.
      beijoss

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  18. Lelena, quanta coisa linda em um só texto. Tem tua escrita imensa. Tem esse pensar nos criativos nomes dos blogs que acompanhamos todos os dias (fiquei aqui lembrando de outros tantos que adoro!). Tem o Beto. O Beto, primeiríssima pessoa...

    Bjo, és incrível.

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    1. Dani, sou tão grata a vocês, blogueiros sensíveis, generosos e talentosos. O Roberto me deu dicas preciosas sobre crônica. Acha que fez pouco, mas eu acho que fez muito.
      E os nomes dos nossos blogs são mesmo nomes especiais. Se desse (e ainda há de dar) teria citado o nome de todos. Você também é incrível! Obrigada, Dani.
      Beijoss

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  19. Eu aqui com meus jeans e café curtim, diria que esta aprendendo muito bem a arte de cronicar ¬¬

    #Melhoras!

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    1. Obrigada :)
      Jeans e café: duas maravilhas da vida!!
      beijoss

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  20. Lelena,

    Só agora acabei de ler a sua deliciosa crônica, pois esta semana estive mais ocupado do que o habitual. Mas não posso deixar de visitá-la com freqüência, por isso abandonei por momento o que fazia para deliciar-me a um só tempo com as crônicas de Roberto Lima, que sabe das coisas tanto quanto você o sabe também. Os seus textos são, a cada instante, a cada dia, a cada momento, mais depurados, mais límpidos, mais transparentes. São delícias de ler. E com alguém que escreve tão bem só temos é que nos abandonar nos seus bordados, nas tessituras, que são acolhedoras, sobretudo para este frio que a derrubou. Virose se cura com boa literatura, como a que você faz. Aguardo já a próxima... moça!

    Bjsss,
    José Carlos

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  21. José Carlos, estou sentindo falta de postagens no seu blog.
    Escreva!
    Não deixe o blog tanto tempo sólito.
    A gente sente falta, sabia?
    Sente que nem de casaco e bolsa de água quente.
    Quando eu era menina, nas nossas camas, eram colocadas bolsas de água quente.
    Meus pais eram contra lençol elétrico porque tinham medo da cama virar uma cadeira rsrsrs
    Quando finalmente mudaram de ideia, eu já não morava mais com eles.
    E nem sei porque estou a falar tudo isso. Deve ser por causa do friiiooooo.

    Beijosss :)

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  22. tanta gramática no roberto!
    é a pessoa-conjugação, que começa no singular e termina no plural mais-que-perfeito.
    é o advérbio que anuncia todos os lugares, aqui, ali, cá e acoli.
    é o adjetivo em grau, nada normal, onde o sufixo é absoluto, é sintético da generalidade das qualidades que seu roberto tem e inspira - robertílimo ou ti roberto, cá em braga.
    é o nome, a coisa, o objeto e a capacidade de nomear e de nela tudo poder de dizer, cantar, sentir, ser: amigo. roberto. o amigo. o roberto. assim mesmo, com determinante, porque nada é fruto do acaso.
    beijão nos dois!

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    1. Jorge, ele é gramática e contexto. É Idioma. Tradução. Compreensão. Criação!
      O Roberto é um livro, uma biblioteca. E é pessoa de carne e osso e afeto.
      E é seu. É meu e de tantos amigos.
      Beijoss :)

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  23. Linda crônica, eu gostei muito, interjeições de uma gramática visual e real. Beijos

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    1. Antonio Carlos, bem-vindo ao bípede :)
      Visite também o blog Primeira Pessoa.
      Você vai gostar.
      beijoss

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  24. Vou te publicar na segunda, viu?
    Beijinho.

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  25. Curiosa, aguardo :)
    Bom domingo!
    Beijoss

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  26. Lindo Bípede. Roberto realmente é todo encanto! Também me encanto...
    Sílvia

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  27. Sílc, meu deu dicas preciosas esse pronome pessoal rsrsrs
    Beijoss e obrigada :)

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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