Para Lúcia Eichenberg
Na televisão passa o Dirigindo no Escuro.
O Woody Allen interpreta um diretor com cegueira.
Neurótica, é óbvio.
Um psicossomático em busca da confiança perdida.
Eu tenho certa vocação para por no corpo os meus problemas. E tenho, como muitas personagens do Allen, um analista.
No meu caso, uma.
Entre as minhas dificuldades está a de confiar no sexo oposto.
Com todas as críticas que escuto contra o meu, ainda assim, nos penso mais compreensivas. Compreensivas e flexíveis. E essa flexibilidade vai muito além de um espacato.
Quem não sabe o que é um espacato, consulte um site sobre balé.
As gurias, certamente, sabem.
No ensaio sobre a cegueira, à frente vai uma criatura de saias.
Uma grande mulher não é quem está atrás de um homem a acumular quilos já disse um escritor com nome de ave: Ciro Pellicano.
A do Saramago, por exemplo, andava para todos os lados. E de Pilar não tinha só o nome.
Para alguns, ela o matou de cansaço.
No entanto, ele disse: se eu tivesse morrido antes de te conhecer, Pilar, teria morrido sentindo-me muito mais velho. Aos 63 anos, a minha segunda vida começou.
Não sei.
Embora ele tenha vivido bastante, talvez, não seja verdade.
De qualquer forma, ao contrário do que me é de costume, nessa história renego meu lado rodrigueano e passo para o de José de Alencar.
Quero acreditar em Saramago. E quero acreditar no amor de Pilar. O dele esteve acima de qualquer suspeita.
E ele é homem, eu sei.
E eu já disse ali em cima que entre as minhas dificuldades está a de confiar nos homens.
Desculpem os que me lêem.
Não é nada pessoal. Nem impessoal.
Tenho um pequeno bípede. Pequeno que admiro com unhas e dentes.
Tenho amigos.
Alguns de longa data. Uns bem perto, outros lá longe.
O Maurício, peste tão relapsa quanto adorável, acompanha minha vida adulta. O Mau junto com a Lúcia personifica a minha melhor amiga.
Os dois para mim não têm gênero.
São estima pura e pronta.
Tenho o Terráqueo, sangue alienígena como o meu e que me chama de Marte, ou Martilena, aí, já aos risos, irmão que dá um braço e todos os anéis de Saturno para manter em órbita os dedos meus.
Tenho, sim, homens de fé. E tenho também mulheres.
E os colocaria, um por um, nas minhas orações se eu soubesse falar com Deus.
“eu já disse ali em cima que entre as minhas dificuldades está a de confiar nos homens.”
ResponderExcluira confiança não deveria ter gênero, eu sou homem e não confio nos homens, homens olham e desejam mais os decotes do que o escondido nos decotes não importando de quem seja os decotes, dizem que mulheres fingem isso é mentira, quem finge mesmo são os homens, fingem ter uma dureza que no fundo não tem.
Woody Allen deu elegância a nossas manias
Ediney, nem sei.
ResponderExcluirQue hoje estou meio oligofrênica.
Mas gostei do seu comentário.
Gostei porque conheço você. Conheço aqui de longe e aí de perto e sei o quanto é inteligente e honesto.
Você é como a minha Lúcia e o meu Mau, um amigo de estima pura e pronta!
Beijoss :)
Helena,
ResponderExcluirPalavras sinceras têm sempre alma, e é o que eu sinto nas suas.
Acho que vou ler novamente, com calma, talvez detendo-me na estima pura e nessa dos homens de fé.
Beijo :)
AC, há anos que estudo como escrever. Faço curso disso e daquilo, revisões, grupos etc.
ExcluirSem dúvida, aprendo técnicas e isso e aquilo etc.
E todos os ensinamentos são importantes. Mas o mais, o maior, o que almejo é o da honestidade na escrita.
Que ela seja honesta! :)
Beijoss
eu não sei se tu sabes falar com deus, mas intentas uma oração sincera e profunda: eu comungo em ti,
ResponderExcluirbeijos
Assis, procurei tantas vezes na minha agenda o número de deus. Nunca encontrei.
ExcluirEntão, telefonei e escrevi sempre para os amigos.
Nenhum tem poderes especiais. Mas todos têm dons. Todos!
Beijoss :)
Ella es una heroína. Quizá por eso no cotice en bolsa. Un abrazo.
ResponderExcluirDarío, e é também discreta, humilde e tão sincera.
Excluirbeijoss :)
Bípede, penso ser muito sofrido imaginar podermos confiar em alguém. Acho que a mais fervorosa oração é sabermos confiáveis.Beijos no coração!
ResponderExcluirOlara, ambos são difíceis. Deixar de ser bicho é um desafio. A humanidade não vem de graça. É um trabalho e uma honra.
ExcluirE no fim das contas confiar e ser confiável são inseparáveis, não são?
Beijoss :)
já disseram tudo ali em cima,
ResponderExcluirés sincera e por isso nos toca a alma.
um beijo, querida!
Betina, nunca tive vocação para tocar um instrumento (e como quis), mas, se toco a alma, fico me sentindo como se tocasse todos :)
Excluirbeijoss
O Assis disse tudo: essa vontade de falar com deus já fala.
ResponderExcluirLindona, você.
Beijo beijo.
Dade,
ExcluirSexta passada, fui ver o Prometheus, do Ridley Scott, e voltei meio viajandona rsrsrs
Entendi o filme como uma defesa da criação, da infinitude de criar.
E o afeto e a confiança tem gestos, tem escrita, tem sons, tem pincéis e tem boa vontade.
Não deixam de ser um deus.
beijoss :)
Como é difícil esse lance de confiança. Confiança mesmo, só na certeza da falha. Minha e alheia. E na capacidade da tolerância (nestes tempos de tão pouca...).
ResponderExcluir#Deus é um cara monossilábico. Não se preocupe com muitas palavras. Mas suspire, ele entenderá (ou urre, comigo funciona..huahah)
#Homens e mulheres de fé. O que seria de nós sem eles? Nem material pra crônicas nos restaria!
VerMent, se é.
ExcluirE eu tenho minhas dificuldades, mas não desisto.
Entrei na peleia pela confiança e vou com ela até o fim.
E vou sem cegueira. Que eu agora uso óculos!! rsrs
beijoss :)
eu ainda acredito no Homem, se bem que cada vez menos
ResponderExcluirfiquei tocada pela tua sinceridade
beijo
Laura,
ExcluirTem uma música muito ridícula daquelas que gruda na boca que diz "eu acredito no semáforo" rsrs
Pois bem, eu nele não acredito que, se necessário, eu passo no sinal vermelho.
Eu estou com você: acredito no homem, ainda que muitos se esforcem para ser outra coisa.
beijoss :)
Acredito nos homens, com seus defeitos, suas falhas, Lelana. acho que vou acreditando mais na mesma proporção em que vou acreditando também no meu lado masculino (no meu animus, como diria Jung). acho mais importante acreditar nos homens (assim, falando de forma generalizada, homens e mulheres) do que em Deus. Porque acreditar nos seres humanos já é acreeditar em Deus. Tuas crônicas vão ficando mais e mais atraentes. Leitura que delicia.
ResponderExcluirbeijo grande,
Tania, também acho mais importante acreditar nas pessoas mesmo sendo, às vezes, tão difícil. Parte por serem tão diferentes umas das outras. Parte por não saberem falar todas o mesmo idioma: seja de palavras, seja de gestos, seja de amor.
ExcluirBeijoss :)
lelena,
ResponderExcluiracho que o poeta zé de assis matou a charada:
você faz, do seu jeito, uma oração.
no meu jeito de sentir a vida, Deus (escrevo sempre em maiúsculo) é o bem. e o bem somente.
sei que você busca isto (por mais novidade que lhe pareça), na mãe esmerada que é (está sempre falando de seu pequeno bípede), no carinho que devota aos seus amigos e na forma como os trata.
e, sim, você está certíssima quando diz que confiar e ser confiável tem o mesmo peso e o mesmo grau de dificuldade. estas são conquistas. e toda conquista requer entrega, trabalho e amor.
suas crônicas são transparentes e corajosas. e você parece cada vez mais confortável sob essa pele de cronista.
celebro você.
abraço grande do
r.
Obrigada, R.
ExcluirA pele vai engrossando, mas queima e vira ferida e descasca e depois se renova como a confiança quando perdida mas não destruída.
Beijoss
Lelena,
ResponderExcluirparece-me que falar da cronista é mais fácil hoje do que comentar a essência do texto.
Esta crise de confiança abre um fosso e deixa-me ombro a ombro com um cume que não alcanço.
Como não sei o que fazer lá em cima, e a cerração já me asfixia, como você vê, posso ter estado perto de falar com Ele, inclua-me nas tuas orações se achar o telefone d’Ele.
Bjss,
José Carlos
José Carlos, sigo com a agenda aberta à espera do número de deus.
ExcluirVai ver ele está lá em cima no cume encoberto que tanto nos fascina quanto asfixia.
beijoss
Lelena,
ResponderExcluirWoody Allen é um murmurador, um ruminador em voz alta. O Woody Allen de algum tempo atrás colocava Mia Farrow e Diane Keaton para representarem as neuroses domésticas deles mesmos, dos desmanchados casais. A isso eu chamo perversidade e não "catarse". Elas aceitarem é a contraface da neurose a dois, uma de cada vez. Woody Allen é a piada do analista, sua caricatura, bem como o neurótico caricato, com aqueles velhos dilemas incestuosos, como se eles fossem os mais importantes. Freud adoraria conhecê-lo. Ele caberia na Viena vitoriana como uma luva, em sua briga pequena do homem culpado, e não do homem trágico. Respeito a tragédia mais do que a culpa. Respeito as dores da infância infinitamente mais do que os pés-na-bunda da vida adulta, onde há escolhas. Na infância, não há escolhas: adultos têm poder de vida e morte sobre aqueles que deles dependem, os pequenos bípedes. "Oh, mas e se o instinto não lhe dá escolha, a este bípede já crescido, etc etc e tal", isso é conversinha menor, do culpado encobrindo o trágico. Eu confio na existência de tragédias, e de homens e mulheres que viram o rosto para elas e ficam tricotando sobre pés-na-bunda, sobre "sou amado(a)/não sou amado(a) e sua variante mais básica: estou-amando-a-ideia-de-estar-amando-ou-ser-amado.
Saramago não tinha opinião muito boa acerca do humano. Eventualmente, pessoas assim não devem onerar parceiras ou filhos. Bergman, de triste infância, cometeu o erro de perpetrar a má paternidade ad nauseam, em cinco casamentos, tornando sua tragédia transgeracional.
Certo estudioso me disse que a frase de Machado de Assis, "Não tive filhos,não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria” [final de memórias Póstumas de Brás Cubas] não se trataria da miséria ontológica, como eu lhe propunha, mas da miséria financeira mesmo. Em sendo assim, Machado teria ido menos fundo do que eu desejaria em sua assertiva. Foi apenas um desabafo contábil.
Respeito e confio em homens e mulheres que aprendem a matar a merda no peito e driblam pra direita, sem perpetuarem, transgeracionalmente, a tragédia de que possam ter sido vítimas. Ou as culpazinhas pessoais, no caso de outros.
Oh, Marcelo, mas todos têm o direito de ser felizes! Bergman, com seus cinco casamentos, sua paternidade frouxa, seu muxoxo quase cínico na impossibilidade de fazer um mea culpa à altura do dano perpetrado [vide documentário sobre o cineasta, na última mostra de cinema de São Paulo], mostra-nos que há um limite para a insistência no erro. Por parte de qualquer um que mereça a minha confiança, homem ou mulher.
Sou mais-que-enfático sobre o que mereça ou não confiança. E isso independe de sexo. Meu rigor é quase-nipônico, neste aspecto.
Um beijo!
Nossa, eu coloco uma crônica ou quase no bloguinho, e você traz tantas observações e opiniões que nem sei por onde começar.
ExcluirMesmo porque algumas opiniões, muitas para ser mais precisa, são tão subjetivas.
Eu, por exemplo, adoro os clichês neuróticos do Allen. Me sinto uma pessoa bem integrada diante deles. Minhas dores de cabeça aumentam, minhas pernas ficam pesadas, enxergo nublado e acho tudo isso uma delícia rsrsrs
Já do Bergman tenho medo. Ele joga xadrez muito melhor que eu. Eu já nem jogo. E o meu jogo nunca foi grande coisa. Gostava mesmo era de jogar Trilha. Nem Dama nem Xadrez. Trilha!
E o Saramago achava um fofo entre faces de tédio e riso, entre palavras de lantejoula e de verdades.
E se eles foram, são ou não felizes, não sei dizer.
Sei que foram interessantes. E ser interessante pode parecer pouco, mas é bastante!
Beijoss
Rigor nipônico = ocorre uma catástrofe e ninguém saqueia lojas conveniência, cada um pega sua quota de água e alimento, sem trapaças, avidez e atropelos.
ResponderExcluirNada a ver com gueixas. Foi mal colocado o "neste aspecto". Já me disseram que na vida e conceitualmente [opiniões, escolhas, atitudes] eu tenho isso.
Ainda bem que tem.
ExcluirSem opinião, fica difícil existir. Mesmo quando elas não são o bicho! rsrs
Ser o bicho aqui no sul é uma coisa.
Será que aí é a mesma?
É o bicho é algo como "cabuloso", do bizarro, freak ao medonho. Opiniões do cacete, no sentido de "peculiarmente fortes".
ExcluirSim, são subjetivas essas opiniões. Sempre serão. Sou sujeito.
Um beijo, querida!
"Ter um proceder"; "sujeito homem", diria Rappin' Hood, o rapper paulistano da Vila Arapuá.
ExcluirExiste esse Rappim Hood, é?
ExcluirEu aqui no sul do sul não conheço, não!
beijoss
Eu acho o maior erro confundir amor com posse.
ResponderExcluirFalamos tanto em traição e nunca saberemos do simples olhar desejoso, do que vai silenciosamente no pensamento, nas fantasias.
Quanto aos homens e mulheres de fé, fé de não roubar, não trapassar, tá é dificil já que tudo transformou em banalidade.Vota Brasil!
Beijos no coração!
Olara, e é um grande e comum erro.
ExcluirNão sei o que acontece que o amor vai deixando de ser abstrato para virar coisa.
Não sei.
Deve ser esse vício humano de armazenar.
A gente armazena água e comida e tudo o mais. E não é de hoje. Não é.
E nem sei.
beijoss
E vira coisa cobrada, exigida, doente.
ResponderExcluirAmar ama-se por tudo, por nada, por um verso, por um gesto, um olhar, um cheiro...
Querem definir o amor assim como definem a poesia! Só falta exigirem continência!
Beijos no coração!
Bobagem da gente querer dar nome a tudo e a todos, não é?
Excluirbeijoss :)
Tua voz se conjuga em mim com grande margem de concordância... e a mim,como leitora, é o que basta!
ResponderExcluirSobre ter fé: só tenho fé no que entendo!
;)
Beijinho, Lelena!
Joelma, que boa frase a sua. Uma frase pra gente pensar.
ExcluirObrigada pelo comentário. Tão bonito :)
Beijoss
Lelena, tem tanta coisa bonita no teu jeito de escrever... eu poderia ficar falando aqui horas e horas. Mas tem algo que, para mim, é comovente: a tua honestidade. Há muita entrega em cada palavra tua, seja qual for o caminho ou a opinião que estejas expressando. E isso, definitivamente, é bonito de se ver (e ler...)!
ResponderExcluirBjo!
Dani, obrigada :)
ExcluirFico tão contente com suas palavras.
Muito!
beijoss
Oh...acabei de escrever o comentário e na hora de enviar ele se perdeu! Mas eu falava, Lelena, sobre a honestidade que transparece em cada palavra tua, seja qual for o caminho ou ideia que estejas expressando. Tudo aqui é muito verdadeiro, muito intenso, muito bom de se ler!
ResponderExcluirUm beijão carinhoso,
Dani
Dani, pois o perdido chegou ao destino :)
ExcluirCrônica é bom de escrever por isso, porque a gente pode falar com simplicidade sobre a vida.
Obrigada pelos comentários.
beijoss
simplicidade nao é a palavra pra esse texto, vi aqui uma aula de literatura e psicologia ;)
ResponderExcluirAdriana, mas estou a prosear sentadinha, tomando mate de tão em casa.
ExcluirE quero os amigos por perto. Tou bem, amigo boleia a perna, puxa um banco e vá sentando :)
Obrigada pelo comentário. Fico honrada com ele.
Beijoss
Graciosa,
ResponderExcluirestamos vos esperando na Toca do Coelho. Saiu a Biografia Coelho por Betina Moraes. É a última autora. Para a semana estou sugerindo uma nova atividade lúdico ocupacional ociosa... Criarmos cada um a biografia do outro, começando pela Biografia do Francisco Coimbra, que foi o meu primeiro blog visitado.
Topas?
Consciente de que serás devidamente biografada por este Coelho que vos salta e pelos demais desvairados que por lá me seguem.
Visto isto,
espero-a!
beijinho.
Coelho, claro que sim, mas vou precisar conhecer melhor o blog do FC, tá?
Excluirbeijoss :)
Bípede, o que falar será Falante! ;)
ExcluirTenho de devolver sua atenção, amanhã colocarei seu blog nos blogs do Diário de Letras II
Beijos
Coelho, o personagem ganhou "direitos de autor", irei acatar sua decisão, catar as biografias que aparecerem!
Abraços
Francisco, estou conhecendo o seu. Um blog ativo e personalíssimo.
Excluirbeijoss :)
então pisca pra ele!
ResponderExcluir(tenta ver àquele filme do Rodrigo Garcia!)
beijos!
Pisco, rabisco, capisco rsrs
ResponderExcluirTentarei, sim!
Beijoss
Confiança perde-se apenas uma vez. Uma vez perdida, é para sempre. Pode ser que você e outras pessoas pensem diferente, e respeito isso. Mas para mim é assim.
ResponderExcluirbj
Sônia, eu não sei.
ExcluirEspero, sem ofensa alguma, que você esteja errada ainda que eu pense que há grandes chances de você estar certa.
Eu luto pela minha. Ela me faz falta quando me deixa. Muita.
beijoss :)
tendo a viver as raspagens da alma num purgatório algures entre a pele e a carne e nelas cabem gente, mais do que homens ou mulheres. às vezes dou por mim em auto de fé, ora só, ora acompanhado de palavras, gestos, pedaços de gente que trocou a inteireza pela boca a despedir incêndios mesmo que à revelia do que sente. não sei se isso é uma questão de género mas há coisas em que não deixo de acreditar. afinal, quanto vale a utopia?
ResponderExcluirbeijinho, lelena!
Jorge, também não deixo de acreditar.
ExcluirÀs vezes, me sinto tonta por lutar pela "fé" no humano. Eu sou meio tonta rsrs
Vivo em um labirinto de ideias e emoções e até cruzo com o Minotauro, que me ignora de tão cansado que está de me ver :)
beijoss
Vem escutar a música da noite
ResponderExcluirVem sentir a vida num piscar de olhos…
Bom fim e semana
Mágico beijo
Bom final de semana pra você também!
Excluirbeijoss
AI LELENA!
ResponderExcluirComo eu gostaria, mas também não consigo confiar. Tive um pai que dava este motivo, apesar de amá-lo, ajudava minha mãe e a compreendia. Um marido que não desejo, caso tivesse, para nenhuma inimiga.
Enfim ... é preciso que alguém me prove que existe um ser humano, do sexo masculino, confiável em todos os sentidos.
Beijos e parabéns!
Mirze
Mirze, pois é, não é fácil. Mas deve ter :)
Excluirbeijoss
Eis a questão: Independente do gênero, o que nos faz confiar ou não em alguém? Eu confio em Deus, se não peço nada à ele?
ResponderExcluirSua crônica é enorme, Lelena.Não em tamanho, mas em reflexões.Gostei muito.
Beijinhos.
Parole, obrigada pelo enorme :)
ExcluirEu também acho que confiança não se atrela ao gênero embora ele favoreça a algumas quebras.
beijoss
Uma reflexão que questiona o relacionamento e a confiança.
ResponderExcluirTemas que estão sempre em cima da mesa.
E questiona-os de uma forma inteligente e literariamente muito bonita.
Beijinhos,
mfc,
ExcluirAs relações humanas são sempre tão cheias de nuances e dificuldades.
Se houvesse mais confiança, e motivos para se sentir confiante, muitos problemas deixariam de existir.
beijoss :)
Boto fé na tua prosa! Quanto aos homens, desconfio da poesia...
ResponderExcluirBeijo, lelena falante e faceira!
Cris, desconfiar da poesia nos homens diz tudo!!!
ExcluirAdorei :)
Beijoss
Queria conversar com vc pessoalmente.
ResponderExcluirSeria tão bom se eu pudesse conversar pessoalmente com muitos de vocês. É maravilhoso que o mundo seja tão grande e ao mesmo tempo é uma pena.
ExcluirBeijoss :)
Lelena por ter confiado demais a gente vai desconfiando totalmente e aos poucos como uma construção cotidiana a confiança pode ser retaurada, sempre aos poucos...até que um dia novamente pof perdemos e ganhamos e assim é o ciclo da vida acho eu. O importante sim é confiar em si.
ResponderExcluirbeijos
Luiza, perfeito resumo e perfeita conclusão: o importante é confiar em si mesmo.
Excluirbeijoss :)
Marte, o que é dar um braço para alguém que se dá de coração como você? Beijos mil.
ResponderExcluirOh, que lindo :)
ExcluirBeijoss