1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva
"quando menos se espera melodias e vozes se transformam em toque e em pele"
ResponderExcluirMuito, muito bonito Bípede. Com uma boa toada (Morna).
Um belíssimo poema este que encontrei agora e que me tocou como toca, sempre, a poesia:
ResponderExcluirQUANDO MENOS
Porque
quando menos se espera
uma saudade morna
de águas e terras azuis
aquece mais que as labaredas
de uma fogueira,
e os olhos vêem melhor
o que se esconde
além da arrebentação.
Porque
quando menos se espera
melodias e vozes
se transformam em toque e em pele
e não importa ao planeta
que nome damos as suas geografias.
Porque
quando menos se espera,
os sentimentos vencem a mediocridade dos dias
e pedem apenas para não serem excluídos
das nossas falíveis vidas.
Beijos, Poeta Bípede!
Tânia, que lindo ficou :) Até eu me comovi *risos*. Olhando assim, organizado esteticamente, parece ser o formato óbvio, mas eu, essa pobre bípede, não consegue vencer a barreira ou o fluxo da tagarelice, sei lá, que precisa despejar tudo como se fosse água de um balde, que meu coração é um balde sempre cheio e quanto mais eu o esvazio, mais ele cresce e mais água produz.
ResponderExcluirObrigada por ter montado para mim. Fiquei muito feliz :)
bjs.
cduxa, faz poucos dias que ouvi o Tito Paris pela primeira vez. E essa música em especial, por diversas razões, me fez virar o balde assim desse jeito de viver quando menos se espera.
ResponderExcluirFico contente que você tenha gostado.
Obrigada pelo bonito :)
bjs.
[quando pensamos que já contámos as estrelas do céu duma só assentada, "quando menos se espera", assomam-se na janela, duas mais, que iluminam inesperadamente essa folha celeste de letras: aqui, neste ponto, talvez que não sejam estrelas, mas novos planetas!]
ResponderExcluirum duplo e imenso abraço,
dum ignorante dos nomes da astronomia, mas admirador das estrelas que o conduzem
Leonardo B.
Quando menos se espera, uma amiga vem e te abre os olhos. Te mostra que a tua prosa é poesia da melhor qualidade. Parabéns Bípede. Muito obrigado Tânia por chamares a Bípede à poesia.
ResponderExcluirLeonardo, que belíssimo comentário. Você sempre fazendo poesia! :)
ResponderExcluirbj.
Terráqueo, eu nem sei o que dizer, que tou abestalhada de feliz :)
ResponderExcluirbj.
Ficou ótimo. Viu que é poesia? Repare os lugares onde Tania quebra as linhas e transforma tudo em versos: perfeito!
ResponderExcluirG. Eu gostei muito. Mas eu não sei se sei fazer desse jeito. E não sei em que hora se quebram as linhas porque na minha cabeça é uma linha só. Mas vou tentar. Vou.
ResponderExcluirbj.
Poesia pura menina, e sua, só sua...e linda! Não é difícil perceber que é poesia que se quer inteira, mas é poesia. E ficou belíssimo, porque o poema é mesmo belo.
ResponderExcluirBeijos
Tania, obrigadíssima. A sua surpresa, porque foi uma surpresa, foi inesquecível :)
ResponderExcluirbjs.
Que belo poema de redenção, esperança e amor. Amei, de verdade. Tania tem razão. A forma bipediana de escrever é prosa, o conteúdo é pura poesia.
ResponderExcluirAbs
Cho!!! Onde é que você andava que sai assim dos blogs e não diz se está passeando, trabalhando ou se azucrinando ou sendo azucrianado e que deixa a gente preocupada? Deixa de ser danado e avisa quando for se ausentar. Fico muito contente de te ver on line!
ResponderExcluirsuper beijo.
"Porque quando pensamos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas."
ResponderExcluirCheguei ao teu blogue ontem e gostei imenso. Adicionei-o. Agora espero uma visita ;-)
ResponderExcluir'Escrever um poema é ensaiar uma espécie de magia menor. O instrumento dessa magia, a linguagem, é bastante misterioso. Nada sabemos de sua origem. Só sabemos que se ramifica em idiomas e ...."
ResponderExcluirPois é, prosa ou poesia se confundem. Um poeta inteligente escreve uma bela prosa, e um prosador competente, também o faz. Ambos com delicadeza, esclarecendo, abrindo um clarão em nossa via, às vezes, escura, densa.
É o caso dos frequentadores deste espaço. Saímos mais esclarecidos. Beijos e obrigado.
O seu sentir anda apuradíssimo, sensível aos pormenores do mundo que a rodeia...
ResponderExcluirÉ bom querer abraçar a vida!
Beijo :)
Lucia, e no fundo as perguntas são mais importantes que as respostas :)
ResponderExcluirbjs.
Djabal, eu que fico agradecida com os seus comentários, que trazem sempre também poesia.
ResponderExcluirObrigada :)
bjs.
AC, sinto-me, de verdade, mais conectada com a natureza da vida.
ResponderExcluirbeijo :)
Vera, seja muito bem-vinda :)
ResponderExcluirClaro que vou lá no seu te conhecer. Na verdade, já estou indo!
Primeiro se faz uma prosa.
ResponderExcluirDepois se reparte em versos.
Se incorpora a melodia.
E tudo se transforma
Em samba ou tango.
O texto, solto em versos, ganhou novo ritmo, novas ênfases, cara Bípede. Ficou diferente e bonito. Mas não mais que o original, que já possuía uma cadência melodiosa e envolvente. A prosa poética não é, necessariamente, menos potente que os poemas.
ResponderExcluirClarice muitas vezes abriu em versos a forte poesia que impregna toda a sua prosa. E o melhor que ela produziu está na prosa. Já Fernando Pessoa escreveu muito mais em versos, mas meu "poema" predileto dele é o Livro do Desassossego, meu livro de cabeceira desde que veio a público, minha bíblia poética.
Beijos
Maia, por força do meu sangue estou mais para tango do que para samba, mas gosto tanto de um quanto de outro :)
ResponderExcluirTuca, também gosto muito do Livro do Deassossego, também andei com ele debaixo do braço, dentro da bolsa, em todos os cantos.
ResponderExcluirTalvez, seja um bom momento para resgatá-lo da estante, porque eu gosto muito de poesia, mas também gosto muito de prosa e gosto muito quando tudo se mescla, que eu nem tenho regras para o meu gostar :)
bj.
Que perfeito, minha querida.
ResponderExcluirO teu poema comove-me, ao mesmo tempo que me traz a nostalgia da saudadem e a certeza renovada de que "os sentimentos vencem a mediocridade dos dias
e pedem apenas para não serem excluídos
das nossas falíveis vidas"
Bjs
Bípede, tô rindo de você não ter se dado conta da poesia. Menina, sua escrita é linda, é poesia pura! Parabéns à Tânia que lhe mostrou isso!
ResponderExcluirbeijo nas duas!
Apple, estava com saudades suas. Vi suas fotos no seu blog e fiquei contente com as suas férias. Você é excelente fotografa, tem um olho raro tanto para paisagem quanto para fragmentos. Fico contente que você tenha gostado do post. Ele pode ser prosa, pode ser poesia, mas acima de tudo ele é o que sinto e, no fundo, o que importa é sentir :)
ResponderExcluirbj.
Patrícia, eu escrevo por necessidade ou vício ou por louca do jeito que vem na cabeça e, como a cabeça gosta de conversar comigo, vem em prosa. Talvez, dê para fazer uma plástica em alguns posts para que sejam poesia. Mas eu não sou boa com cirurgias :)
ResponderExcluirbj.