sexta-feira, 9 de julho de 2010

Em busca do tempo perdido

" Se quando eu lia um livro, meus pais me permitissem visitar as regiões nele descritas, julgaria ter dado um passo inestimável na conquista da verdade. Pois, se temos sempre a sensação de estar cercados pela própria alma, não quer dizer que ela nos cinja como os muros de uma prisão imóvel; antes somos como que arrastados com ela em pérpetuo impulso para ultrapassá-la, para atingir o exterior, com uma espécie de desânimo, ouvindo sempre, em torno de nós, essa idêntica sonoridade, que não é o eco de fora, mas o ressoar de uma vibração interna."

No Caminho de Swan.  Marcel Proust.

34 comentários:

  1. Incrivel esta definição de alma.
    Convido-te a visitares a minha nova casa. Beijinhos

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  2. À espera de um tempo livre para encontrar este tempo perdido!

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  3. cduxa, viva!
    Que bom que tens nova casa.
    Se quiseres ter uma de veraneio, o Mínimo Ajuste continua lá :)
    Bj.

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  4. Xaninha, li o No Caminho de Swan em 1996. Esse trecho é da página 88, na edição que tenho, evidentemente. O livro inteiro é muito bom. Os outros volumes também, mas essa página é inesquecível.

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  5. K, está todo mundo à procura do tempo presente *risos*.

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  6. Fred, seria bem aproveitada e sentida :)
    Ótimo final de semana para você também.
    Bj.

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  7. Só não usaria nos livros de Clarice, acho que não suportaria - se no meu estágio "de-leitor-humano-normal" já é difícil...

    Beijo

    celso

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  8. Voce sempre trazendo de volta, a nos brindar, textos maravilhosos como este.

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  9. Celso, talvez, você se surpreendesse contigo mesmo.

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  10. Esse texto é mesmo maravilhoso. Estava lendo o livro, em 1996, acompanhando, gostando, mas, quando cheguei nesse trecho, fui completamente fisgada pelo livro.

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  11. Um excelente blog, com postagens melhores ainda.
    ,
    abraço

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  12. Descrever a alma como algo exterior e interior. De um lado nos puxa, impulsiona e arrasta para fora, e por outro vibra internamente, para não esquecermos de conhecer, caminhar. Uma complexidade tocante, desde aquela primeira definição da alma como um balde cheio d'água, e ainda assim bela. Parabéns pela escolha e obrigado. Beijos.

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  13. Ivonete, obrigada.
    O seu blog também me brinda com boa qualidade :)

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  14. J Araujo, seja muito bem-vindo a ele. Obrigada. Abraço.

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  15. Djabal, que bela a sua leitura também! :)Gostei muito.
    Beijos.

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  16. Proust foi realmente uma pessoa que
    explorou a fundo os meandros mais
    íntimos do ser humano. Além de muito frágil fisicamente, perdeu os pais quando adolescente, levando-o a isolar-se.E foi a partir desse isolamento, que ele iniciou a criação de "À la reherche
    du temps perdu". Ele "esmiuçou" bastante o cotidiano da aristocracia, às vezes até exageradamente(pelo menos pra mim).
    Confesso que não é dos meus autores preferidos. Mas esse trecho
    que nos apresentaste é muito interessante.

    Beijos

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  17. Proust...belotexto, Bípede, ali´s, belíssimo.
    Abraços,
    TÂnia

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  18. Cirandeira, também não está entre os meus top 5, mas está entre os que aprecio muito. Eu tenho maior afinidade com os autores do leste europeu, como O Dostoievski e o Márai, mesmo o Nabokov, que era de família abastada. However, o Proust tem passagens espetaculares, como essa, que revela o quanto, indepentende da classe social, do meio e das pessoas fúteis ou não que nos cercam, podemos ter uma razoável consciência do que realmente é substancial no ser humano.

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  19. Gerana, qualquer hora, trago mais trechos. Tenho tantas leituras novas, de autores que nunca li me esperando, que os já conhecidos ficam um pouco à margem, mas não esquecidos. Daqui uns dias, troco as leituras monótonas que estou a fazer no momento pelo o que realmente tem significado para mim :)

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  20. Tania, coloquei só um pedaçinho. O raciocínio dele continuava livro a dentro.
    Realmente, uma beleza :) Abraços :)

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  21. Concordo inteiramente contigo,
    Helena. Não é uma questão de "classe social", Proust é, inegavelmente um escritor de primeira linha, quem sou eu pra dizer o contrário!, mas mesmo assim, não é dos meus preferidos. Não gosto de escritores muito minuciosos, me "cansam" um pouco, me dispersam..., é apenas uma questão de estilo. Prefiro os que escrevem de uma forma mais "enxuta",mais direta. Gosto mais de Mann, Flaubert Balzac Dostoievski, enfim, é apenas uma questão de preferência.

    Bjs

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  22. Oi, Helena.
    Belo este trecho de No Caminho de Swan que você postou. Apesar de gostar de ler muito, nunca li Proust, aliás tenho várias "lacunas literárias imperdoáveis". O tempo deveria ser mais elástico para que eu pudesse correr em busca do tempo perdido. Telvez alcançasse também Proust e tantos outros.
    Beijo grande,

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  23. Ivan, eu não acredito em tempo perdido nem em autor perdido. Se não lemos um é porque estamos lendo outro. E eles são muitos. Uns mais parecidos conosco. Outros menos. O importante é que estamos lendo :)

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  24. Cirandeira, entendo e também concordo contigo :)
    Bj.

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  25. É sim pra pensar. Mas eu mentiria se dissesse que não me ocorreu a dúvida se os pais possuem mesmo o poder de permitir que alguém sobre a sua tutela viaje para onde os livros lidos indiquem. E se a viajem é imaginária, não sei se pais possuem poder para impedi-la. (sorrio). Não sei. Marcel Proust é mesmo ótimo, pois faz pensar.

    Abraço do Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogsot.com , que sai para conhecer os mundos e ampliar o horizonte.

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  26. Jefh, também, ele não nos diz que lugares são esses que estão nos livros que lê, não sabemos se ele quer cair no buraco de Alice ou se quer construir uma casa sobre a árvore. Acho que o que ele quer é que os pais o compreendam, que a viagem é dentro de casa, das emoções que o abalam. Sei lá. Por isso, que é bom. O achometro fica aberto :)

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  27. Nunca li em busca do tempo perdido, tenho que remediar essa falta!

    Essa passagem é linda!

    beijão moça!

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  28. Adorei o trecho e faz-me pensar, sobretudo, em que "regiões" serão essas, cuja visita nos poderia aproximar da verdade. E que é impedida pelos pais. Fica-me a imagem da luta, interior com exterior, busca da verdade que a alma pede, ecoa, e que no real alguma coisa nos impede de ir visitar. Por outro lado, talvez só procuremos, ou identifiquemos, o que soa dentro primeiro. Mas que dizer do "desânimo"?...
    Preciso de pensar muito mais neste trecho para conseguir uma interpretação que me satisfaça. Sinto que me escapa qualquer coisa.

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  29. Patrícia, são muitos volumes. Se for começar, começe logo. Se não for, não se culpe porque se não estamos um lendo um livro é porque estamos lendo outro :) Ou quase, porque eu, no momento, leio a passos de tartaruga o Confraria do Vinho por causa das minhsa bipedices, mas esse é um outro assunto.

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  30. Estrela, sua leitura se parece muito com a minha. Mas, também, não tenho certeza de nada. Aliás, a não ser que um escritor nos conte a sua verdadeira intenção, nós sempre estaremos em um livro por conta própria, o que é, cá conosco, extremamente, fascinante.

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  31. "Pero también por esto mimso, y al quedar presentes en esas impresiones de hoy a las cuales pueden ligarse, les dan raigambre, profundidad, una dimensión más que a las otras. Les añaden también un encanto, un sentido que sólo existe para mí. Cuando en las noches de verano el cielo armonioso gruñe como una fiera y todo el mundo se pone hosco ante la tormenta, es al lade de Méséglise que debo el quedarme solo, en éxtasis, para respirar, a través del rumor de la lluvia que cae, el aroma de unas lilas invisibles y persistentes."

    Del lado de Swann. Marcel Proust.

    besos,Bípede*

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  32. Rayuela, o seu trecho está perfeitamente conectado com o que eu selecionei :)
    besos*

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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