quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Queria contar a verdade para alguém uma vez na vida


De vez em quando reabro livros já lidos.
Nessa madrugada, escolhi o De Verdade, do Sándor Márai. 
Pé por pé caminhei até a prateleira de autores húngaros.
Poucos na estante  por razões editoriais. Não por falha minha. 
Eu corro atrás, mas às vezes não tem nada na frente.
Encontrei dois. Dois De verdade. Dupla verdade. 
O meu todo riscadinho.
E o outro meu com a dedicatória de uma amiga.
O meu todo riscadinho terminei de ler em vinte e dois de maio de dois mil e cinco.
Um ano bom. Ou eu pensava que era.
Alguns anos são bons como vinho.
Outros são leite derramado.
Este ano, dois mil e doze, apesar de quase liquidado, está sendo  mais sólido.
Um ano em que é preciso mastigar bem antes de engolir.
Mastigar antes de engolir dos grãos às verdades e suas mentiras.
Há de se dizer a verdade mesmo que seja mentira.
E eu queria contar a  minha verdade para alguém uma vez na vida.
Uma vez na vida é uma vez e só.
Uma única vez como é o amor.
E o amor não é amar um no passado, outro no presente e alguém mais no futuro. 
O amor não é um mar entre ilhas.
Talvez seja, nem sei, porque tudo o que um dia foi dito pode ser no seguinte desdito, e as chances de eu estar enganada são altas.
Bem mais longilíneas que eu com a minha estatura mediana e meu peso leve no corpo e inversamente proporcional na alma.
O inversamente  proporcional não deixa de ser um eufemismo.
A palavra certa seria neurótica na alma.
Neurótica e dependente de sessões de terapia.
O que pode também ser um eufemismo da minha condição de burguesia.
Pago para poder dizer o que sinto, penso e logo existo a uma pessoa em quem confio.
E me sinto, penso e logo existo, sim,  exatamente como  escrevi na página 392 do meu De Verdade todo riscadinho: eu sou uma burguesa  imbecil.
Sou uma burguesa imbecil e também uma babaquinha. Não muito grande, mas sou.
Faço parte do grupo de pessoas que guardam todo tipo de coisas inúteis nas muitas coleções.
Faço parte do grupo de pessoas que costuma se iludir dizendo que está a guardar informação, cultura, afeto etc.
E é mentira.
De verdade,  guardo solidão e fantasias.

82 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigada, Carlos.
      Fazia um bocado de tempo que esse texto queria escapar de mim.

      Beijos

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  2. "Eu corro atrás, mas às vezes não tem nada na frente..."

    Ê Bí! Eu também queria contar minha verdade, mas não sei bem qual é ainda... mas tem um tanto bem gordo de imbecilidade. porém, a chance de eu estar enganada também e alta..huahaha

    esse assunto podia render um café. as vezes as relações cibers tem mais verdade que muitas que respiram no nosso cangote. anyway, sempre cronicando belamente.

    quanto ao amor, eu ia brindar à ele, mas sabe como é, este ano esta mais para vodka ruim entornada...

    um beijo!

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    1. Conte mesmo sem saber.
      Conte para tentar saber.
      Ou não conte. Nem sei. O que é bom para um pode não ser para outro.
      Eu tenho tentado me ver melhor porque preciso me ver melhor e cada vez fico mais tempo diante do meu maior espelho para que ele me revela as coisas grandes e também as pequenas.

      Beijoss

      ps. Um brinde às palavras enquanto o amor estiver engarrafado!

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  3. Solidão e fantasias assim como Marai sentia em sua vida burguesa de colecionador. Outro dia alguém me falou exatamente isso: quem coleciona tem sangue burguês -- que não é azul.
    E quem coleciona idéias o que é?
    Administramos, contemporizamos porque o objetivo final é mesmo tocar a vida da melhor forma possível de acordo com as nossas deliciosas e babacas neuroses.

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    1. Maia,
      Não sei.
      Faltam-me respostas sobre mim mesma. Sobre os outros nem se fala.
      Eu sou uma burguesa imbecil.
      Infelizmente.
      E um tanto babaquinha.
      Mas esse ser não precisa ser definitivo.
      Quem sabe consigo fazer alguma coisa melhor de mim reconhecendo meu lado B, o lado negro da força, aceitando que o Darth Wader é também meu pai.
      Quem sabe?!
      Beijos

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  4. Helena,
    Às vezes gostaria de dizer, numa única frase, um montão de coisas. Mas não dá. Fica apenas a certeza de me sentir bem no navegar das suas águas. O que, parecendo pouco, é muito.

    Beijo :)

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    1. AC, você diz muito com poucas frases.
      Diz em seus comentários e diz no seu blog.
      Aprendo e sinto muitas emoções quando te leio.
      Navego em mar aberto e em terra firme com o seu talento. E em nuvens, é claro, que é nelas que eu me amacio.
      Beijoss

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  5. em tudo eu concordo com o que você escreveu, guardamos coisas para nos proteger da ideia de que um dia vamos desaparecer...

    guardo as suas palavras, principalmente quando você diz a verdade.:)
    gosto da forma como você guarda os amigos dentro de si,
    guardo a impressão de que você é uma das pessoas mais sensíveis que conheço.
    guardo a crônica e o Oswaldo. guardo porque gostei.

    o «guardar» ideal seria o do Antônio Cícero:


    Guardar


    Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
    Em cofre não se guarda coisa alguma.
    Em cofre perde-se a coisa à vista.
    Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
    admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
    Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
    ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
    isto é, estar por ela ou ser por ela.
    Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
    Do que de um pássaro sem vôos.
    Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
    por isso se declara e declama um poema:
    Para guardá-lo:
    Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
    Guarde o que quer que guarda um poema:
    Por isso o lance do poema:
    Por guardar-se o que se quer guardar.



    #

    gosto muito de vir aqui!
    um beijo.

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    1. Eleonora, aderi ao blog do Antonio Cícero um pouco antes de vir aqui responder os comentários.
      Sempre gostei tanto dele.
      Decidi guardá-lo melhor, em um lugar mais perto do que sinto. E decidi porque você veio me presentear com o seu guardar.
      Você é uma guardadora também. Uma especial, forte e generosa.
      Beijoss

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  6. Helena, bienvenida sea tu verdad. La guardaré en un estante de mi memoria.


    beijo*

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    1. Silvia,
      A verdade tem de ser bem-vinda por ser uma verdade.
      Nem sempre é fácil.
      Muitas vezes não é.
      Mas sem ela como poderemos melhorar um pouco essa coisa ambulante, falante e falhante que a gente é?

      besos*

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  7. OI LELENA!
    SEMPRE QUE VOU A UM BLOG GOSTO DE ME DIRIGIR Á PESSOA PELO SEU NOME, ACHO QUE O TEU É MARIA HELENA, MAS, EM ALGUM LUGAR LI ESTE COM O QUAL ME DIRIJO A TI.
    TEU TEXTO ME DEIXOU PENSANDO E ACHO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS QUE AQUI VIERAM, BASTA SE VER O TAMANHO DOS COMENTÁRIOS.
    DEVE SER PELA TUA VERDADE ALI DECLARADA, MAS, TENHO PARA TE DIZER QUE É APENAS MEIA VERDADE,PELO QUE VI, ÉS LEITORA, MEIO, ATÉ COMPULSIVA E NESTAS ANDANÇAS PELA LITERATURA, ALGO SEMPRE FICA DAS COISAS QUE SE LÊ, ENTÃO, REFUTO TUA AFIRMAÇÃO, ESTÁS GUARDANDO MUITAS INFORMAÇÕES E CULTURA SIM, QUANTO AOS AFETOS, PODE SER QUE NESTE MOMENTO TE VEJAS ASSIM, MAS, NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO E TENHO CERTEZA QUE DEVES TER PESSOAS QUE GOSTAM DE TI E SENTEM AFETO, SERÁ QUE NÃO ESTÁ APENAS FECHADA Á ELES?
    ENFIM, BOLA PRA FRENTE...
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

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    1. Zilani,

      É Marta Helena.
      Uma combinação um pouco incomum.
      Seja bem vinda ao bloguinho.
      Sobre esse post, ele é, sim, a minha verdade sobre minha condição burguesa.
      E minha burguesia é fonte de inquietação pra mim. Não que eu seja contra mim mesma, mas também tenho de tomar cuidado para não ser tão a favor.
      Sei lá :)
      É difícil explicar com poucas palavras.
      E também o que penso não importa.
      O importante é que o post possa ser útil a alguém.
      Beijoss

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  8. a verdade, a verdade, queria eu saber dela e ela de mim, apenas arde, arde



    beijooo

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    1. Assis, como em outro livro do Márai: As cinzas ardem até o fim.
      Aqui no Brasil, editado como As Brasas.
      Pois que a verdade arda para a gente se descobrir.
      Descobrir como quem descobre uma América, um Brasil, um pedaço de céu, um pequeno caminho para ser mais feliz.
      Beijoss

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  9. Um dos textos mais fortes que já li dos teus. Nossa, eu já paguei muitas sessões terapêuticas para aprender qual a minha verdade. Ou minhas verdades. às vezes doía, achava estranho pagar para poder "sentir de verdade". Hoje compreendo, contudo, que viver é renovar verdades. É descobrir que tudo não passa de uma cebola: vamos tirando as peles até que cehegamos...ao nada? ao Deus? anós mesmos? ao outro? Não sei. Sempre "escutei" por vocação e amor à complexidade humana. Escutarei sempre. Às vezes haverei de ganhar dinheiro com isso, já que fiz da escuta também uma profissão. Mas amarei sempre as verdades destampadas, essas que vêm e virão a mim pelo coração. Em qualquer lugar e a qualquer tempo. Mesmo que doa.
    Texto maravilhoso. Fletando com a transparência que a gente procura sempre.
    Beijos,

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    1. Tania, renovar verdades!
      Anotei.
      A vida não pode ser estática. Os planos não devem se manter inabaláveis e inflexíveis.
      Nossas atitudes e opiniões tem de andar como andamos.
      Você tem uma ótima escuta, uma recepção muito apurada das emoções alheias.
      É uma sorte ser sua amiga.
      Seria também uma sorte ser sua paciente.
      Os seus pacientes estarão em boas e generosas mãos.
      Beijoss

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  10. Ah, esqueci de dizer: Oswaldo é um pisciano que me encantou desde a primeira vez. Bandolins? Um sonho. :-)

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    1. Gosto dele desde menina.
      Tive uma fase em que o enjoei um pouco.
      Mas passou :)

      beijoss

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  11. Que riqueza: essa imagem, saber dos teus rabiscos... Que honra!

    Sua sensibilidade salta a tela de LCD. Toca-me!
    É tua maior riqueza. O ano de 2005 foi tão intenso para mim! O amor passou a ter outra percepção a partir de então; como você disse amor é só um!

    Beijo, Lelena.

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    1. Adri,

      Obrigada, guria :)
      Que bom que o seu 2005 foi memorável.
      Em 2005 o meu pequeno bípede se formou na escolinha rsrs
      Eu achei o máximo!!

      Beijoss

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  12. Bípede, somos uma verdade a cada amanhecer!
    Nossa, Oswaldo e Bípede, Bípede e Oswaldo é tudo de bom!Beijos no coração!

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    1. Olara, que comentário querido :)
      E tens razão.
      Somos uma verdade a cada amanhecer.

      Beijoss

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  13. Bipe rodopiando ao som dos bandolins...

    Não encuca com a verdade, guria, escolha a tua verdade do momento, vista-a com todo o charme e saia a passear.
    Eu não acredito em verdades verdadeiras.
    E discordo que amor seja "só um". Pra mim foram dois. E podem ser muitos, e infinitos, assim como as verdades que a gente escolhe pra vestir!
    beijocas

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    1. Tati,
      com algumas, eu não encuco.
      Mas, sabe, algumas têm de ser mais bem cuidadas e reveladas, algumas são essenciais para manter o norte dentro da bússola.
      E não é porque sejam mais verdadeiras, mas porque se refletem também em outras vidas.
      Sobre o amor, well, eu não sei se o amor é só um. Não sei. É provável que não.
      Você é uma prova viva de que um coração bate forte mais de uma vez.
      Mas acho tão bonitinha a ideia de um único e raro amor.
      Coisa de romântica (para não dizer de menina).

      Beijoss :)

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  14. Todos um dia contamos nossas verdades e mentiras.
    Muito bom o texto, ou melhor, ótimo e me vi exatamente igual em algumas das tuas situações. Eufemismo são floreios, ou dar aparência as palavras e eu acho que não houve eufemismo no que disse (algumas idéias). Gostei muito! Obrigada pela boa leitura.
    Beijos!

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    1. Marisete, essa aqui é a minha casinha virtual.
      Fico feliz que você está nela.
      E feliz que você tenha gostado de vir aqui.
      Beijoss

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  15. Ei, Lelena
    texto de rasgar vestes
    poucas horas atrás pensava sobre verdades, ligo a máquina e te leio.
    pensava que a mais verdadeira verdade é que somos racionalmente imperfeit@s, chei@s de defeitos, que não existem santos nem santas, mas que o fato de sermos chei@s de defeitos não justifica, porque podemos fazer diferente.
    e é tanta coisa, o mundo como é, as pessoas como são e nós não pairamos acima do nosso tempo, estamos dentro, fazemos parte, mesmo os excluídos que na conveniência se tornam bastante incluídos como nesta véspera de eleição e tem hora que é tudo uma podridão sem fim, e é a luta constante para não se deixar contaminar, para não reproduzir o que há de pior, e por aí vai, querida moça bípede falante.
    deixo um troço que escrevi tempos atrás relatando andanças nas madrugadas
    --A---Luci---n'ação----da----Realidade----
    Saímos pela noite
    Cada qual com sua sombra
    Cada um carregando um fantasma
    Nos bares, alguns bebiam, outras fumavam
    Bebemos, fumamos
    E nossas fumaças tomaram forma
    Aspiramo-las todas com suas vozes
    e elas foram subindo e gritando
    até não podermos escutar mais nada.
    A rua chamava-nos
    Não andávamos.
    Como sonâmbulos fomos levados ao portão
    A noite era densa
    O ar frio
    Num repente, assaltamos os portais
    - A Terra Sagrada dos Mortos -
    AQUI SOMOS TODOS IGUAIS
    - Mentira!
    A superfície mente
    Ostentação das catacumbas
    Riqueza dos mausoléus
    Simples são as placas. Humildes são as cruzes.
    A verdade está nas larvas, debaixo dos sete palmos
    Somos todos iguais
    Não importa nada a elas, tudo podre e comido.
    E os vivos caminham
    em meio às sombras, anjos e santos
    As palavras numa frenética dança, vão e vêm.
    Numa corredeira louca,
    a menina pula amarelinha nas catacumbas
    Sai do inferno em busca do céu.
    Novamente vozes:
    - Por que abraça a árvore?
    - É a árvore da morte. É a árvore dos mortos.

    beijo grande

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    1. Guria,
      Vou ler e reler o seu comentário porque ele traz esse texto tão forte, carregado de tantos símbolos muito significativos pra mim.
      Obrigada e me aguarde!!

      Beijoss

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  16. "Um homem só pode ser chamado de experiente nos assuntos deste mundo quando sentir até o fundos dos passos o fato de ser terrivelmente vil." [Natsume Soseki, in Eu sou um gato.]

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    1. Djabal!!!

      Há quanto tempo!!
      Você anda tão recolhido.
      Que saudades!
      Vou responder um pouco mais de comentários e depois vou procurar se o seu blog voltou a ativa.
      Adorei a citação.
      Experiência implica reconhecer as próprias vilanias.

      Beijoss

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  17. Qué lindo sería, abismarse en ese mar de cosas inútiles suyas...Un abrazo.

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    1. Darío, queria, quero, um dia encontrar um modo de me desapegar dessas coisas inúteis.
      Não sei se conseguirei, se me será possível.
      Não sei.
      Mas questionar-me já me ajuda!
      Beijoss :)

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  18. É incrível como você descreve as coisas com tamanho realismo e poesia ao mesmo tempo. Uma delícia ler esse poema.

    Bjss

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    1. Dade, obrigada.
      Eu sou dada a realismos. Meu lado "Nelson Rodrigues" é mais definido que o lado "José de Alencar".
      E sou uma pessoa bem simples apesar da minha burguesia carregada de imbecilidades.
      Beijoss

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  19. ...traigo
    ecos
    de
    la
    tarde
    callada
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    BIPEDE FALANTE

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE LEYENDAS DE PASIÓN, BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, FLOR DE PASCUA ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA,JEAN EYRE , TOQUE DE CANELA, STAR WARS,

    José
    Ramón...

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    1. José Ramón, gosto desse mix de gentes, coisas e ideias!
      Obrigada por trazer o seu poema, suas palavras como quem traz um ramalhete.

      beijoss

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  20. Lena,
    Não sei se queria dizer-lhe uma verdade. Aliás, talvez queira ver-lhe a face, quem sabe, talvez ela sangrasse, chorasse, risse... Muitas vezes impassível contemplei a verdade. Nunca como o faço agora. Parabéns pelo belo texto.
    beijoss

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    Respostas
    1. José Carlos,

      Querer, acho que a gente não quer. Não quer por temor do que não enfrentamos todos os dias ainda que tenhamos intimidade.
      A verdade pode ser ácida e imperdoável. Mas, em grande parte das vezes, ela perde para o peso da imaginação e das mentiras.
      Beijoss :)

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  21. Queria dizer um montão de coisas. Só consigo dizer que a última frase ficou retumbando dentro de mim...

    Bjo, Lelena. Texto lindo demais.

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    1. Obrigada, Dani :)
      Se reverbera, me sinto contente e compreendida.

      beijoss

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  22. Sou péssima para comentar! Péssima!

    Mas, eu queria que você soubesse que adoro tuas crônicas! Dizer o quê? Completar? Para quê? Leio num gargalo só, num trago de prazer.
    Outra ótima crônica!

    Beijos,

    Suzana Guimarães-Lily

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    1. Lily,

      Fico contente que beba de um gole só :)
      Eu bebo bem lá no seu blog também.
      Me descem as palavras redondas como falavam em uma propaganda de TV.
      Beijoss

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  23. "Alguns anos são bons como vinho", e ler seus textos são como estes anos,e torna possível conhecer uma pessoa pelos seus sentimentos, como fazíamos antigamente com os amigos reais. abs.

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    1. Fc,

      Ainda acredito que a única maneira de se conhecer alguém é aproximando-se das emoções.
      As ideias podem ser racionalizadas e estruturadas para atingirem um determinado fim.
      Mas as emoções nos escapam.
      Beijoss

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  24. Abri duas vezes o blog, para agora escrever ao som dos bandolins. Gostei desta psicanalítica prosa disposta em versos, ritmada. Gostei e deixo meu apreço, sem preço :)) Beijos

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    1. Francisco,

      Obrigada pelo seu apreço.
      De verdade, aprecio.
      Estou em uma fase mais crítica e muito muito necessária.
      Não tenho nada contra a minha burguesia ou a alheia, mas também já não tenho a favor rsrs
      Beijoss

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  25. depois de te ler pensei que preciso parar de deixar o melhor para o final (mas que final?)... estou sempre economizando no melhor... poupando um bocadinho pra usar mais adiante... um eufemismo para idiotice? (rs!)

    beijo, Lelena!

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    1. Joelma, temos eufemismos pra tudo!
      Que é fácil tapar o sol com a peneira.
      Não guarde o meio para para o final.
      Cada etapa há de estar em seu lugar.
      Beijoss :)

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  26. "Faço parte do grupo de pessoas que guardam todo tipo de coisas inúteis "
    eu também, eu também

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    1. Ediney,

      Você é uma das pessoas mais bacanas que conheço.
      Fez Salvador tem um perfume e uma cor inesquecíveis para mim.
      Se você também guarda, sinto até um certo alívio em ser do jeito que sou :)
      beijoss

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  27. Lelena,
    Interessante esse redemoinho de reflexões disparado com a abertura de um livro relido na estante. Tenho pra mim que você guarda muito bem a todos eles dentro de si, ao contrário do que acontece comigo. Aliás, isso me deixe muito deprê: li muitos livros, vi muitos filmes - mas esqueço de quase tudo um tempo depois. No caso de alguns, fica uma espécie de névoa, onde tenho uma vaga ideia do que se trata... estranho, né? Um beijo e parabéns pelo ótimo poema.

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    1. Marcelo, eu gosto de guardar sensações, mas esqueço livros também. Esqueço e lembro e esqueço outra vez :)
      Por isso, vou marcando as páginas, fazendo das palavras o meu gado.
      Minha névoa se acentua no cinema. Com exceção dos filmes que realmente me encantaram, posso rever vários sem fazer a mínima ideia se já vi ou não.
      Obrigada pelo comentário!
      beijoss

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  28. Já estou me habituando à ideia - à ideia (possibilidade rsrs) - de doar minha pequena biblioteca para a Biblioteca Comunitária de Botelhos. Mas vou ficar com alguns xodós, é óbvio. Não dá pra deixar de ter fantasia de uma hora pra outra. rsrs

    Abraços!

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    1. Nanini, não dá mesmo rsrs
      Não dê sua biblioteca!
      Manter um pouco de burguesia não é um crime. A gente não exagerando nem fazendo disso uma bandeira de vida, deve ser perdoado :)
      Beijoss

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  29. Bípede! Contar essa verdade tão humana é virtude de raros.

    beijos

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    1. Luiza, se olhar no espelho não é tão mal.
      Muitos defeitos são perdoáveis.
      A gente pode se melhorar sempre.
      E saber que precisa melhorar é um bom começo :)
      Beijoss

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  30. Voltando, Lê, voltando aos trancos e barrancos
    mas voltando, e dizendo que tua crônica está muito boa, que as minhas verdades vivem mudando de significados porque os tempos mudam
    e acabo percebendo que não sou nada, que não tenho nada (embora tente iludir-me), que o amor é tanto até o dia em que o sangue parar de circular nas veias e mesmo assim ele continuará a bombear sentimentos em outras pessoas:caindo, tropeçando, levantando e arrastando-se com os pés da solidão, essa que
    apesar de tudo vive à procura do amor!

    beijoss

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    1. Ci, voltando e poetizando!
      Senti sua falta.
      As minhas verdades também são flexíveis. Algumas menos, outra mais.
      Batem-se entre si.
      Pulsam feito meu coração.
      Beijossssss :)

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  31. E a verdade existe? O que é a verdade?

    bj

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    1. Sônia,talvez, a verdade seja uma mentira honesta rsrs
      Beijoss

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  32. O conceito da verdade é mto subjetivo né?
    Muitas vezes, nossas verdadees mudam, e nem sempre nós sabemos o que queremos que seja verdade ou mentira!
    bj
    opinandoemtudo.blogspot.com

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    1. Moça, é sim.
      E depende muito do ponto de vista.
      Não vemos a verdade sob o mesmo ângulo ainda que algumas sejam tão explícitas.
      Vou lá conhecer seu blog essa semana.
      Beijoss

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  33. e a solidão de tão vasta
    ainda nos guarda mais segredos
    ou mentiras ou réstias de verdades,
    sabe-se lá
    ...


    beijo carinhoso,
    Lelena.

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    1. Domingos,

      Tão vasta que não cabe nas mãos.

      sabe-se lá o que seria de nós se coubesse.

      Beijo carinhoso, Domingos :)

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  34. Quando venho aqui, rolo a pagina toda, adoro! Fico lhe conhecendo, xeretando. Voce me deu uma ideia! Se acontecer, lhe direi.

    Beijos,

    Suzana/Lily

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  35. Quando te leio assim, confessional (ou não? Talvez magistralmente ficcional, quem sabe), fico pensando nas coisas que não escrevo e continuo a não escrever.

    Beijos muitos e que permaneça sempre essa bendita dúvida.

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    1. Dade, você escreve tão bem e com tanto sentimento.
      Tem assuntos que a gente precisa encontrar a hora certa para abordar.
      Às vezes, essa hora demora. Às vezes, nem acontece.
      E se não acontece, a gente tem de seguir em frente em busca de um novo tempo, nem que seja um instante.
      Fiquei muito contente com seu comentário.
      Obrigada :)
      beijoss

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  36. Este ano, dois mil e doze, apesar de quase liquidado, está sendo mais sólido.
    Um ano em que é preciso mastigar bem antes de engolir.

    Deveria escrever algo, mas fiquei sem palavras, depois do "liquidado, sólido, mastigar, engolir"... pois eu simplesmente amo isso.Belo demais!

    Beijinhos, querida.

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    1. Parole, que bom te encontrar aqui.
      Pensei que você tinha saído da Net.
      A sua poesia está entre as que mais admiro aqui nesse mundo vasto de blogs.
      Vasto como as palavras, as emoções, as desilusões.
      Beijoss

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  37. Confesso que não consigo achar a palavra certa para definir os teus lindos versos, mas me sinto bem ao lê-los. Poesia é, às vezes, indefinível.

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    1. Obrigada, Carlos :)
      Fico lisonjeada com suas palavras.
      E muito contente que você se sinta bem ao me ler.
      beijos

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  38. O ano pode estar sólido, com cascalho difícil de engolir, mas esse teu texto me deixou feliz em ver que os teus textos continuam com uma qualidade excepcional.

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    1. :)
      Obrigada, Marcelinho!
      E " a gente vai levando " rsrs

      beijoss

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  39. "Há de se dizer a verdade mesmo que seja mentira." - adorei!
    E quantas verdades são ditas quando fingimos estar mentindo? E quantas mentiras dizemos como se estivéssemos falando a mais pura verdade...

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

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