terça-feira, 23 de outubro de 2012
O sonho da causa própria
Quando eu tinha doze anos, costumava colorir mapas.
Coloria por castigo na biblioteca da escola.
Sim, eu ia de castigo.
Até hoje não sei direito o porquê. Provavelmente porque perguntava mais do que devia e porque não havia feito a primeira comunhão.
Eu não podia fazer a primeira, nem a segunda, nem quantas comunhões fossem necessárias, porque não temia a deus ou ao diabo.
Nunca fui temente a deus, ao capeta, nem ao pai, nem a mãe e nem ao espírito santo.
Temia o velho do saco.
Na minha cidade, o que não faltavam eram velhos com sacos.
No ano passado, comprei um livro sobre ela e rolei de rir ao perceber que, entre doidos e gente que fez alguma coisa que merecesse destaque, sempre foram em maior número os doidos.
Na minha família, tinha um. Um com carteirinha, medicação e camisa de força.
E tinha e tem ainda os que sempre andaram soltos.
O de carteirinha, uma vez, tirou boa parte da roupa, pegou os pés e saiu pelas ruas buzinando e gritando: loucademia de polícia!
Eu sempre quis falar sobre essa loucademia de polícia, mas enquanto meus pais estiveram vivos, minha boca foi muitas vezes desligada.
A gente às vezes é desligada com a mesma simplicidade com que se aperta um interruptor de luz.
Os movimentos são diferentes, é claro. Há uma certa complexidade em torno do ato, um palavrório cheio de justificativas para simular uma certa dignidade, mas no fim das contas, todos sabem do que estou falando.
Não é difícil entender.
A maior parte do que não entendemos é porque não queremos. Por excesso de teimosia, por excesso de medos, por excesso de amor, por excessos gerais.
Os excessos estão sempre a serviços gerais.
E em causa própria.
Em causa própria rende mais que em casa própria.
O sonho da causa própria passou para trás todos os outros.
O sonho da causa própria é o grande amor do ego.
Em nome do ego, se diz uma coisa e depois se faz outra.
Em nome do ego, uns vêem nos outros aldeias e ainda se pensam o mundo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012
1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011
1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
90. Uma mulher -Péter Esterházy
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva
Leituras a partir de 19 de Julho de 2010
1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.
Li e reli seu texto. Fui arrebatada pelos loucos, porque sempre fui. Na minha infância, na pequena cidade do interior, existiam loucos maravilhosos. Assim aprendi a admirar a loucura. Eram loucos queridos, bem tratados. Um dia escreverei sobre eles. Uma que abria os desfiles de 7 de Setembro carregada de cacarecos no corpo; outro que cruzava a cidade com uma antena na cabeça, fazendo o som de buzina (achava que era um carro); outro que recitava versos...loucos maravilhosos. Demorei a entender que também há muita dor na loucura. Sim. loucos e ego, sintetizei assim a minha leitura desse teu texto tão bom de ser lido. O louco desliga-se totalmente do ego. O louco mergulha na imensidão do mar do inconsciente. Eu já quis ser louca sem ser louca. Alcançar uma espécie de loucura segura. Mas entendi que isso não é possível. Não há loucura segura. Nem sanidade segura. Não há segurança em lugar algum, finalmente. Mas, afinal, pra viver de verdade é preciso abrir mão da segurança. "Viver ultrapassa qualquer entendimento", não é? Clarice Lispector já o disse. Ah, eu fiz, obrigada, a primeira comunhão. E última. E gosto de deus. E do diabo, que são irmãos gêmeos. :-) E adorei te ler. Essa fluidez sinuosa me faz ter vontade de dançar.
ResponderExcluirBeijos,
Tania,
ExcluirComecei a responder os comentários de baixo pra cima e chego aqui no começo e percebo que o começo pede respostas que exigem meio e fim.
Seu comentário, tão rico, tão consciente de que não há loucura nem sanidade seguras, me inquieta e paradoxalmente acalma.
Terei de reler e reler e pensar mais um pouco antes de continuar a escrever.
Como já são duas da madrugada (esse horário de verão me mata), vou me recolher e voltar amanhã. Amanhã é também uma palavra paradoxal(pelo menos para mim). Mas esse já é um outro assunto.
Beijoss
Tania, voltei pra responder um pouco melhor.
ExcluirEu nunca quis ser louca.
Na verdade, sempre temi e ainda temo os dementes.
Não conheço nenhuma doença mais humilhante e que nos roube mais nossa identidade que a loucura.
Admiro os criativos, aqueles que conseguem chegar bem na pontinha do abismo, que chegam a balançar um pouco com o vento e com a vertigem, mas que não sucumbem. Por que a queda é livre, mas o tombo uma prisão. Loucura é mais ou menos uma hipnose da qual não se pode despertar.
Beijoss :)
ps. Amanhã é um dia especial, não é???
Toda infância é povoada por uma fauna particular. Isso vai entrando cerne adentro, até que se torne uma alma nova ao lado da alma inata.
ResponderExcluirE sim, entendemos os que queremos, mas o que não queremos é o que nos lapida.
Abração!
Nanini
ExcluirNão sei.
Sei que a infância é uma multidão e uma solidão.
Uma carne dentro da carne.
E uma alma multifacetada.
Mas não sei.
Não sei se entendemos o que e a quem queremos.
Não sei.
Sei lá! Ei de saber um dia :)
beijoss
adoré tu relato, lelena! gran reflexión!
ResponderExcluirbeijo*
Rayuela, borboleta das palavras, fico contente que você tenha apreciado.
ExcluirMuito!
Beijoss
ai Lelena...
ResponderExcluirvocê me comove.
desde colorir o mapa, o que me fez lembrar o tanto que precisei decorar o nome dos países da África, acredite, para poder ter uma festinha michuquérrima (ou mixuruquérrima, se for com X) de 15 anos, até a minha vontade de saber realmente o que o ego pode destruir de amor no mundo...(sei que destrói, sei que sim, mas gostava de saber uma medida exacta desta infinidade nociva)
fiquei comovida mesmo. o vestido ajudou, deu uma atmosfera de solidão...
gosto demais da sua letra, sou fã.
um beijo, querida.
Eleo,
ExcluirO vestido é nosso. Partilho com você e seu corpo enternecido de vida.
Eu também gostaria de saber a medida exata dessa infinidade nociva.
Gostaria tanto de saber pequenas grandes coisas que não sei.
Tanto...
Beijoss
Bipe, "O sonho da causa própria" dá um belo título pra livro, hein? Que lindo texto, adorei os excessos a serviços gerais. Viva os excessos, e os loucos. Viva a tua volta!
ResponderExcluirBeijo
PS: ficar longe dos temores da religião é uma bênção, podicrê.
Tati,
ExcluirQuem sabe faço um livro de crônicas e coloco então esse título!
Estou contente de estar de volta. Fugi do convento. Me arranhei toda pulando os muros. Tou cheia de chagas. Mas cheia de energia rsrs Beijoss
ps. Podicreio, sim rsrs
ah Lelena, os loucos, as nuvens, as causas próprias. Eu me desconcerto nesse teu verbo de aldeia que incendeia o mundo,
ResponderExcluirbeijooos
Assis,
ExcluirQue seria de mim sem o movimento das nuvens para me acalmar?
O que seria de mim se o céu não acalentasse a minha loucura?
O que seria de mim?
beijoss
Nada sei sobre a loucura ou tanto sei que recuso a falar da minha, mas você sempre toca na ferida, de tal modo e arte, o que é mais estranho, que acabamos olhando para baixo e para cimna, querendo saber aonde ela se esconde.
ResponderExcluirbeijoss,
José Carlos,
ExcluirNão me recuso mais nem a loucura nem a realidade.
Abro os olhos para as duas.
Encaro-as com meus olhos de bicho e meu coração de gente.
Um dia, as aceito melhor.
Beijoss
parece que os egos alimentam o mundo mesmo...desde que alguém disse que fez o mundo em 7 dias...
ResponderExcluirEu em sete dias não consigo fazer nem mesmo uma semana que preste ;(
maray, só você mesmo, guria para me fazer dar uma risada alta a essa altura da madrugada :)
Excluirtambém não consigo fazer nem mesmo uma semana que preste em sete dias!
beijoss
El amor, ese mapa del exceso...
ResponderExcluirDário, que bela definição do amor.
ExcluirO amor é mesmo um mapa de excessos, um mapa complexo, repleto de informações, de paralelos, de relevos e de caligrafias :)
beijoss
Em causa própria acabamos todos dissimulando.
ResponderExcluirO ego costuma esconder-se através do superego,
mas às vezes nosso inconsciente acaba nos passando a perna e põe por água abaixo tudo
o que tentamos esconder :)
Sempre achamos que o outro é que é louco, e quem quiser que atire a primeira pedra se não tiver nem que seja um tantinho de loucura, porque entre ela e o que chamamos lucidez passa apenas um fio muito tênue, é ou não é?
Escrever dessa maneira é dar oportunidade para que todos sonhem com sua própria causa, afinal, ninguém é de ferro. E todos merecemos
a nossa causa. Colocaste tantas coisas importantes nesse texto que nem me arrisco a comentá-las! Só posso dizer que gostei muito!!!
beijosss
Ci,
ExcluirVocê sempre me lê tão bem...
Esse texto, como quase todos, vêm se formatando há tempos. Não escrevo as palavras, mas vou guardando os sentimentos e as ideias até eles explodirem.
Eu não sei o que é do meu ego. Sei que tenho um superego meio carrasco.
Mas a gente vai alisando, alisando, e aos poucos, ele amolece :)
Eu tenho me perguntado muito o que escondo de mim?
E tentado libertar do bom ao pior.
Beijoss
ps. Espero que você já esteja melhor!
Lelena, maravilha de crônica
ResponderExcluire esse final é arte pura :))
beijocas!
por aqui tudo bem
saudades também
Dea,
ExcluirQue bom!! Que bom que está tudo BEM por aí :)
Andei meio descolorida. E não tenho desenhado.
Mas as cores estão voltando. Estão!
beijoss
"A maior parte do que não entendemos é porque não queremos. Por excesso de teimosia, por excesso de medos, por excesso de amor, por excessos gerais." concordo. Na maior parte dos casos, seguimos pelos caminhos que queremos seguir. Beijo, Bípede. É sempre um gosto ler-te.
ResponderExcluirBom Sacana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ExcluirQue felicidade te encontrar aqui :)
Há quanto tempo não nos víamos?!
Um dia, hei de voltar a Lisboa, e de te encontrar.
beijoss
tanta clareza e docilidade para se falar de algo tão feroz que nos come continuamente o fígado
ResponderExcluire o coração...
que texto magnífico,
Lelena.
beijo carinhoso.
Domingos,
ExcluirEm meio ao meu fígado trucidado de verdades, correm células de ternura e pacificação.
Nunca fui indiferente ao outro ser. Não conseguiria nem que quisesse.
Já quis. E foi inútil.
É mais fácil escapar de um labirinto do que de uma pessoa.
beijoss
Esses textos que vc escreve são: incrivelmente verdadeiros, falam do que acontece e não acontece, mas poderia acontecer; causas próprias que levam as pessoas a tanto juízo e tantas loucuras. Quando é que vai sair um livro com esses textos que a gente precisa ler?
ResponderExcluirBjinss
dade
Excluirmeus olhos mandam em mim.
na verdade, todos os meus sentidos mandam.
mas os olhos vão sempre na frente,talvez no lugar do nariz :)
vai sair um livro, sim!
e é bem possível que saia um outro em breve daqui.
beijoss
Tão bom quando a gente analisa um louco. Tem um que sempre vejo, enquanto dirijo para a escolas de meus meninos. Ele mal se veste e carrega uma lata. Não sei o que tem dentro, mas os dedos sujos guardam com todo cuidado a lata! As crianças morrem de medo dele! O que pensa? O que sabe...ninguém sabe!
ResponderExcluirMuito bom seu texto! Deixa uma reflexão...
Abraço do Pedra
Por aqui o que mais tem é maluco.
ExcluirNo parque que fica do outro lado da quadra, moram alguns.
Um deles passa o dia escrevendo com um graveto no chão.
Às vezes, apenas letras.
De vez em quando frases.
Escreve sentado na ponta de um banco, tem os pés descalços.
Escreve e lê e relê, relê em voz baixa.
Quase ora.
Talvez seja uma oração.
Beijos, Pedra do Sertão :)
O sonho da causa própria justifica qualquer financiamento que se faça... ainda que se leve a vida toda pra quitá-lo! Você é loucamente hábil na arte de juntar letrinhas, Bípede Pensante. Um beijão.
ResponderExcluirMarcelo,
ExcluirParcelamentos infinitos até o fim da vida.
Sem direito a resgate após a morte!
Esse loucamente hábil é bem melhor que o loucamente dos incapazes, então, fico bem faceira com o elogio :)
Obrigada!!
beijoss
Meu castigo era o caderno de caligrafia. Deu no que deu. Hoje é quase uma causa própria (quase, por que as palavras são alforriadas). Não faço caso, quando desligam o interruptor da fala, ligam-se os geradores dos dedos...
ResponderExcluir#Quanto ao homem do saco, tenho a leve impressão de ter namorado uns três...huahha
#PS* Adorei a foto!
F. Carolina, quem não passou por um homem do saco, não viveu rsrs
ResponderExcluirEu ontem decidi mudar um pouco essa bipedice toda.
Sonhei que arrancavam-me a pele da mãos. Então, decidi guardar minha bonequinha e trazer para o cabeçalho a minha mulher mais duro na queda. Disse o Assis, que essa deve ser a Marta no meu face.
A Marta é de Marte e de morte rsrs
Sei lá.
A gente vai vivendo como consegue em causa própria, em causa nem tão própria, em busca de uma casa própria, de um lar que seja mais que uma casa, em busca...
Beijoss :)
Bípede, sempre um assombro te ler. Tudo tão bonito e intenso. Amo os loucos. Tenho tido tempo, mas sempre que posso pouso aqui. Bjs
ResponderExcluirM.
ExcluirObrigada :)
Como andam as coisas por aí?
Não fique tão longe. Escreva no seu blog também.
beijoss
V. é um mundo! :)
ResponderExcluirBeijosss
Você também!!
ExcluirE o mundo gira, gira e não fica tonto :)
Beijoss
Sabe-se lá do que somos capazes pelo sonho de causa própria. Perante ele, subir montanhas e atravessar oceanos são coisas de somenos.
ResponderExcluirTão bom sentir o deslizar dessas palavras, Helena!
Beijo :)
AC, enormes obstáculos e distâncias são um somenos quando há verdade no sonho.
ExcluirMas mudando completamente de tema, o seu "somenos" me fez lembrar da minha vó Margot, que depois de 43 anos de casamento foi deixada pelo meu avô e disse que não sabia por que ele tinha ido embora, que tinha sido então por um somenos rsrs
Pobrezinha :)
Beijoss
Ensaio e erro ou tudo sei é que nada sei...por aí!Obrigada pela visita!Bjssss
ResponderExcluirVanuza, é não é assim mesmo?
ExcluirOra a gente sabe que sabe ora sabe que não sabe. Ora fica louca?
beijoss
o minha querida Bípede,
ResponderExcluirescreveste uma coisa pra lá de bonita e o jogo com a o sonho da casa própria foi genial, em causa própria é mais importante. Somos a nossa casa, não é?
Minha filhota escreveu no blog, quando puder, passa lá porque ela te acha um luxo.
um beijinho e me desculpe a ausência.
Coelho, cheguei a pouco em casa e saio em poucos minuto para uma palestra, então, não posso ir ver o que a sua filhota escreveu agora. Mas vou assim que for possível. Fiquei bastante curiosa!
ExcluirE vaidosa por ela me achar um luxo :)
Beijos pra vocês!!!
E que esse sonho seja enfim realizado..concretizado,,,e o desejo sempre de um final feliz...beijos amiga e um belo final de semana pra ti.
ResponderExcluirEverson, que seja :)
ExcluirQue cada um consiga realizar sua causa própria sem afetar a alheia!
beijo e bom final de semana!
Se isolar o título já teria ganhado meus aplausos. Muito bom o caminho das palavras, tive uma infância por aí também. E inda termina com Beatles, né moça? Classe A. E o blog ficou muito mais bonitão com esse cabeçalho. Abraço!
ResponderExcluirFred, obrigada :)
ExcluirFico muito contente com seu comentário.
Acho que as infâncias são todas meio parecidas. Algumas pequenas diferenças é que acabam por fazer enorme diferença depois.
Beijoss
ResponderExcluirFala, Lelena, fala que eu leio. Adoro isso!
Amei a imagem acima.
Levei a crônica para o FB para poder ler mais vezes.
Beijos,
Suzana Guimarães - Lily
Oh, Lily, obrigada :)
ExcluirVi lá no face. Fiquei emocionada.
Também me identifico com o que você escreve.
Aqui, nesse universo tão novo nas nossas vidas, vamos encontrando os de mesmo formato que a gente.
E é tão confortante!
Beijoss
Lelena, que texto, quanta lucidez. Ás vezes os loucos de carteirinha, pela sua falta de credibilidade, causam menos estragos do que aqueles disfarçados, que transitam por aí impunemente, com palavras belas e expressões de santo. Aliás, desconfio dos santos, dos ungidos por Deus, seja qual for a religião. Para mim têm todos os pés de barro. Amei teu texto. Cada vez sinto mais orgulho por tudo o que representas e fazes. Bjs.
ResponderExcluirTambém temo os santos. Mais que aos loucos. A loucura tem uma certa honestidade invejável.
ExcluirOs que transitam por aí ungidos podem fazer enormes estragos.
Beijoss e muitas saudades :)
as tuas crónicas são um delicia, adoro lê-las e nelas me perco com agrado
ResponderExcluirbeijinho
Laura, se perder nas palavras é um tanto parecido com se perder em uma cidade estranha. Traz surpresas, medos, prazeres...
ExcluirFico contente que você venha caminhar por aqui :)
beijoss
Seu texto está simplesmente impecável.
ResponderExcluirSua objetividade e simplicidade tocou meu coração.
Louvado seja Deus pela sua vida!
A propósito, caso ainda não esteja seguindo o meu blog, deixo aqui o convite.
http://frutodoespirito9.blogspot.com/
Em Cristo,
***Lucy***
P.S. Visite também o blog do irmão J.C.de Araújo Jorge.
Temas bíblicos e mensagens abençoadoras:
http://discipulodecristo7.blogspot.com/
Obrigada pela visita, Fruto do Espírito :)
ExcluirEu não sou chegada a temas bíblicos e mensagens abençoadoras por força de uma série de coisas e gentes, inclusive, de mim mesma.
Não é por má vontade e menos ainda por mal.
beijo
↓
ResponderExcluir"O sonho da causa própria..."
Beleza!
Crônica Louca de BOA!
Todos loucos, são... somos?
São, louco... sou!
O loco tchê!
:o)
Tchê louco dos traços, obrigada pelo comentário!
ExcluirO sonho da causa própria é um sonho bom se não for exageradamente exagerado :)
beijoss
Eu quis dizer: tenho tido pouco tempo. Estou até engolindo palavras. As coisas andam loucas e, eu, mais ainda. Bjs
ResponderExcluirM.
ExcluirEu só não me engulo inteirinha por falta de espaço rsrsrs
As coisas são loucas. A gente quer certinhas. Mas não é assim.
Beijoss :)
Quando eu tinha alguns anos eu também gostava de fazer mapas de lugares que não existem. Inventei um país que era uma ilha sem fronteiras. Onde eu mandava e desmandava como menino ditador. Era tudo lindo e maravilhoso, até que um dia eu coloquei tudo fora e hoje, ao ler essa crônica, lembrei. Obrigado.
ResponderExcluirMaximo Eco, bem-vindo ao bípede!
ResponderExcluirFazer mapas que não existem certamente é mais divertido que pintar os já existentes.
Guardou algum pra gente ver???
beijo