segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Caixa preta

Na cabeça, vive uma caixa preta. Vive e esconde-se lá no fundo como se fossem os  neurônios um grande oceano. A caixa preta, às vezes, emite sinais, e as ideias decodificam-se com clareza. Outras vezes, no entanto, ela desaparece e não há sonda ou submarino que a alcançe. A caixa preta pesa ou flutua e não funciona no piloto automático. Tem e não tem manual de instruções, guarda cores ou borrões e só parece sólida quando escapam, por entre as ferrugens,  inesperados tons de azul.

44 comentários:

  1. Será a caixa preta um guia das cores que nos arquiva os pensamentos, as palavras dos amantes, as sementes dos amores perdidos, a festa da vida?
    Jorge Manuel Brasil Mesquita
    Lisboa, 18/10/2010

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  2. E ao contrário da outra caixa preta, essa, quando sumimos, nada revelará aos curiosos.
    Bela sacada, Bípede.
    Tenha uma ótima semana.
    Bj.

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  3. E porque é que nós, tantas vezes, não seguimos as instruções dela? Talvez porque as indicações da outra caixa, a vermelha, se sobrepõem.

    Um bom dia, Bípede ))

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  4. A caixa preta guarda as voces dos mortos, como nas antigas fitas.

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  5. Adoro a música "maria maria" que tens a tocar aí ao lado!
    conheces essa música na versão da Tuna da faculdade de engenharia do Porto?
    http://www.youtube.com/watch?v=NR4pMr1fmmM

    beijinho*

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  6. "Inesperados tons de azul". Que lindeza! Bjs. M.

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  7. Tens mais razão do que tu mesma supões. Essa caixa preta é mais facilmente acessível depois da morte. A tua certamente contém os azuis, mais puxados para um roxo-violeta da Tania.

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  8. Ivonete, era para escapar luz, mas, escuro, fica mais fácil um tom de azul :)
    beijo

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  9. Cho, os tons da Tânia me agradam muito :)
    beijo

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  10. Xaninha, não conheço. Vou conferir. Eu gosto muito de Maria Maria, gosto desde menina.
    beijo

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  11. Rayuela, é uma caixa que sempre cabe mais um!!
    beijo

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  12. Lisarda, que interessante comparação. Esse é o problema dos mortos: ficarem de boca calada!
    bjs

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  13. Salvador, eu não sigo porque sou uma cabeça dura. Não tenho a mínima dúvida :)
    bjs.
    Boa semana para você também!

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  14. Jairo, espero que seja mesmo uma caixa preta de confiança!! :)
    bjs

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  15. Jorge Manuel, a minha acho que sim. Faço de tudo para que seja! :)
    beijo

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  16. E não somos um oceano? Adorei a idéia da caixa emitir inesperados tons de azul! Suaviza as dores da memória.
    Minha cara, passe lá no Chocolate. Tem lá um carinho pra vc. É uma homenagem e espero que vc goste.
    Beijokas.

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  17. Gostei muito, Bípede. Principalmente, dos tons de azul. Belíssimo. Bjs

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  18. Passei para conhecer suas ideias! adorei o que encontrei! Vivo às voltas com a minha "caixinha" e hei de lhe confessar que não são poucas as peças que ela me prega. Realmente ela é muito difícil de ser alcançada! Abraços.

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  19. Vanessa, bem-vinda ao Bípede. A caixa preta, seja lá de que cor for, é sempre um desafio. Por ser mutante, a gente nunca sabe com que peso ela vai acordar.
    Vou lá conhecer o seu blog!
    bj

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  20. Lidi, eu queria que a minha caixa preta fosse mais leve e mais colorida. Mas se é preta é preta!
    bj

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  21. Lua, vou lá, sim. Tem de suavizar as dores da memória senão não tem criatura que a aguente! bj

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  22. M.
    Obrigada. Se não fosse pelo azul, a caixa ficava preta demais! :)
    bj

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  23. Caixa preta por fora e azul por dentro. Tem gente que só mostra o lado preto da sua caixa, talvez seja mais fácil. Mas como é belo o azul. Quem dera todo ser humano deixasse resplandecer só o seu azul.

    ##

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  24. Diego, eu não sou muito de preto mesmo. Preto fica bem em vestidos e sapatinhos. Azuis ficam bem na natureza, em olhos, e no coração. E cada um pinta o seu com a cor que lhe cai mais amorosa. O meu coração é vermelho à força, mas eu o vejo azul para ser mais feliz :)
    beijo

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  25. "...e só parece sólida quando escapam, por entre as ferrugens, inesperados tons de azul."

    Talvez a questão esteja mesmo aí, perceber porque é que os tons de azul escapam, e não são constantes na sua aparição.
    (Bípede, sintonizo-me imenso com a sua escrita. Este raciocínio dava pano para mangas. Para uma noite inteira de considerações, no mínimo...)

    beijo :)

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  26. AC, também percebo a sintonia de escrita e de visão de mundo. Fico muito feliz porque admiro o seu texto.
    beijo :)

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  27. Caixa preta! Quando inviolável ou inacessível
    é como um objeto inanimado:apenas uma caixa.
    Nossa caixa de neurônios, quando as sinapses
    estão devidamente conectadas, nos mostram feixes das mais incríveis cores. Insight!,
    criação, imaginação, SONHOS!

    Beijo
    Cirandeira

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  28. Ci, o problema é o devidamente! :)
    Mas a gente chega lá!
    beijo.

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  29. Uma tensão muito bem colocada. Senti assim, muito bom, B.

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  30. Essa ideia ninguém me tira - a matéria é mentira.//Leminski

    Hoje escrevo uma versão resumida, saída de outra caixa preta.

    Beijos.

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  31. Djabal, adorei a frase do Leminski. Uma frase e tanto para se pensar :)
    beijo.
    Bom dia!

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  32. G.
    Obrigada.
    Sabe, quando eu vou escrever, eu nunca sei o que escreverei. Acho que psicografo *risos*.
    beijos

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  33. lembrei de um conto do conto do João do Rio , se vc não leu tenho certeza que vai gostar, tem muito do teu texto
    http://www.releituras.com/joaodorio_homem.asp

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  34. Ediney, não conheço, não. Vou ler. Fiquei bastante curiosa :)
    bjs.

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  35. Le, a tua "caixa preta", está um verdadeiro
    arco-íris!, podes crer...Não a vês pq fazes parte dela, ou por outra: és a própria. Que tal uma viagem ao país dos espelhos?

    Bj

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  36. Ci, eu uso óculos :) E só tenho um. De vez em quando, perco e fica completamente cega!!! Obrigada pelas palavras tão coloridas :)
    beijos.

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  37. Creio que a caixa está sempre lá, bem guardada na cabeça, os sinais e as ideias é que se baralham e atropelam de tal forma que é impossível, em determinados momentos, fazê-los passar por aquela saída estreitinha e afunilada, onde só ideias e sinais alinhadinhos, em perfeita harmonia, conseguem sair, para grande alívio e gozo do dono da cabeça e usufrutuário da caixa.

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  38. FMN, a caixa preta deve ter quatro rodinhas escondidas em algum lugar porque se move e desaperece e vai e vem e sei lá!

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  39. Nossa, Bipe, que coisa, tua prosa é completamente poética! Fazia tempo q não tinha tempo de visitar esse Blog que eu adooooro. Nunca viagem perdida. Suspiro ao final de cada post. Às vezes digo "Uau!" em voz sussurrantemente emocionada.
    bjo

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  40. Obrigada, Tatiana. Eu vou proseando, de vez em quando quase poetizando :)
    beijos.
    p.s. Você tem de alimentar mais o seu bichoblog, que ele a comida é de qualidade mas o pobre quase não a recebe!!!

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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