quinta-feira, 22 de março de 2012

O bloguinho agonizante II

Recebi um bilhete. Ele me escreveu.  Não reconheci a caligrafia. Na verdade, não tinha. Mas o preto no branco me pareceu familiar. Vai ver usamos o mesmo teclado branco no preto. Nós dois sem cores e como uma película de cinema mudo. Ele eternamente sem voz. Eu, de vez em quando, falante. Ele rindo,  dizendo que acredita que bípede até posso ser e um tanto curioso pra saber por onde andam os meus pés. Se ainda ando ou se só vou de arrasto em arrasto, engatinhando e rastejando por ali, por aqui, escreveu. E eu li. E me senti um dos sete pecados. Depois, dois deles. E tive de pensar e me poupar pra não me enquadrar em mais algum. E escapei da gula. Vida de magrela tem dessas coisas. Se escapa por aqui, mas  se cai quase que na avareza ali. Quase. Bípede avarenta jamais! Sensata, sim. Escapei também da inveja, da ira, da  soberba. Todos frágeis demais diante da preguiça, haja preguiça eterna para uma mente adormecida sem ser bela.  Haja preguiça para uma mente desblogueada e desembonecada de lixo se vencer e aderir a  de se lixa, que ele me escreveu, escreveu, sim, reclamou, teclou, agitou e eu apenas disse, cala-te blog antes que eu escreva  fim.

35 comentários:

  1. Ai, ai, ai, ai, ai, ai!
    Tô precisando de um longo fio pra decifrar esse
    enigma, acho que me perdí, onde é a saída?
    -:)) Mas não perdí (ainda!) a esperança, como
    dizem por aí:quem procura acha, hei de achar,
    nem que seja na floresta densa, pois lá tem
    muita lenha pra se armar uma fogueira e encontrar uma saída! vê-se melhor no escuro,
    quando brilham as estrelas. Depois que tudo acaba, há um novo ciclo, novas tecituras, quem
    sabe? Espero que o fio seja tão longo quanto
    essa busca, mesmo que "engatinhando, de arrasto em arrasto" chega-se a algum lugar, em alguma clareira! Ai! que estou mesmo perdida, perdidinha da silva quadros, quadrados, oblongos, obtusos, mas resilientes...:)

    beijosss

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    1. Ci, adoro você perdidinha perdidinha rs
      Que você escreve voando e a gente ouve o zumbido da sua ciranda, que é uma delícia cirandar, ainda mais com afeto e sabedoria, afeto e sabedoria: os dois grandes prêmios dessa vida.
      Beijoss :)

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  2. E não há bípede sem pecado nessa face da Terra, ainda bem, que sem pecado a vida não tem graça. Hoje sou também a preguiça. Rede entre dois coqueiros me caíria bem...rs

    beijos,

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    1. Taninha, meu reino por uma bela rede, que, deus, deus da preguiça, como sinto falta da minha. Metade do meu amor pela praia vive na minha rede azulzinha :)
      beijoss

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  3. Nem pense, nem brinque, nem ouse ameaçar por fim no que é eterno! Prometa-me!

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  4. Nem pense, nem brinque, nem ouse por fim no que é eterno. Prometa-me!

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    1. Cho, assim falou Chorik!
      Que senti um frio na espinha com esse nem ouse, quase que um paredão se aproximando da minha bipedice rs
      Eu não prometo porque não sei, mas cumpro porque tenho palavra :)
      beijoss

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  5. Mas a preguiça e a gula não são virtudes?!
    Eu acho que sim...
    E continua a escrever.

    Beijos

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  6. baby é magrelinha, o teu pulso bípede solfeja, não agoniza



    beijo

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    1. Assis, sabe que adoro a música da magrelinha?

      E o meu pulso, bem, o meu pulso nem sempre se entrega ao braço que o torce mas de vez em quando se quebra, mas o meu pulso é um pulso, é sim :)
      beijoss

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  7. De la pereza surgirá la belleza. Beso!

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    1. Cuervo, surgirá :)
      Que aqui, no Brasil, a gente aprende a fazer do limão uma limonada já quando nasce.
      beijoss

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  8. Sinto que paira sobre a minha cabeça uma ameaça saída desta postagem. Talvez seja ela apenas a segunda de 1001 ameaças que virão assim - ou Assis! - como quem não quer nada, como a nuvem que se vai ao vento... soprado pela nuvem que vem.

    Beijos

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    1. Tuca, cabeça sem ameaça é cabeça de vento e não de nuvem. E ameaça não é fumaça mesmo sendo fantasma rs. Quem dera tivesse mil e uma utilidades e se fizesse em palavras como mil e um Assis, quem dera, que o Assis é um Ulisses em rara odisséia e que ainda faz compras no supermercado pra cooperar :)
      beijoss

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  9. nem a ameaça do fim sobre a cabeça saberá como matar a morte... e a guilhotina é gravata de nó largo; e a cadeira elétrica, reclame luminoso em dia de chuva; e o soro do adormecimento, poema sem dedicatória, caligrafia disforme que aprendeu a dormir para saber o que é acordar.

    um beijo, lelena!

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    1. Jorge, me senti meio Star Wars tendo de enfrentar a ameaça do Império rs
      E um pouco Clock Orange e quase ouvi Singing in the Rain e quase viajei pra Toscana em busca de uma Stealing Beauty, tudo cheio de quases, que hoje estou um pouco desquasada, não Quasimoda, com um espírito de Miss Pig rs
      beijoss

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  10. Meu bloguinho engatinhando e você querendo "suicidar" o seu? Faz isso não que pulo no buraco junto... rs
    Gosto muito da sua escrita Lelena.
    Beijos

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    1. Ju, não sou eu. Ele que é muito dado a ataques letais, ele que tem complexo de essa gravação se autodestruíra em dez segundos rs
      Eu faço o que posso, ou quase, que é bem verdade que o que posso poderia ser um pouco mais dedicada.
      Então, ele agoniza, agoniza, vai pra UTI, sai da UTI, volta e fala e desfala, só não caminha que pernas ele ainda não tem :)
      beijoss

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  11. Lelena,
    nem pense em cometer um bloguicídio, pois ficaremos órfãos.
    pegando carona com o tuca, o lance do blog do assis tá me dando uma "gastura" horrorosa... putz, a cada poema que ele publica, fico achando que, no que ele termina a empreitada a que se propôs (um poema por dia, em 1001 dias), o perderei do meu olhar...

    como disse Antoine de Saint-Exupéry, Tutti....

    tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...

    então, tome tenência...dê vitamina pro bloguim... se preciso for, põe ele pra fazer caminhada no parque e na terapia(bipede falante que é), prescreve uma dieta, pra ele crescer saudável... faz o que for preciso fazer...

    ou, será que teremos que fazer um abaixo-assinado pra você e pro assis?

    prestenção serviço!


    beijão do

    r.

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    1. R.
      Prestotenção, sim. Tou prestando e, quando eu souber o que dizer, venho te responder, tá?
      Que agora não sei dizer se eu sou boa ou má pro bloguinho.
      beijoss

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  12. É o que se chama agonizar de forma brilhante.
    (O bloguinho, quando é preciso, sabe esperar e respeitar a preguiça. Mas ele quer vida, oh se quer!)

    Beijo :)

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    1. AC, tou começando a achar que o bloguinho tem alguma doença rara, mais grave que a preguiça, que a preguiça, como disse o MFC, poder ser uma virtude ou uma alegria. Se não pode, deveria. Eu hoje, sábado à tarde, tou uma coisa abominável, a própria falta de vontade. Talvez, porque eu esteja um pouco resfriada, talvez, porque eu seja assim mesmo :)
      beijoss

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  13. así son los blogs, nos hacen nacer voluntades asesinas.

    besos*

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  14. Tenho cá pra mim que isso é um problema de saúde pública, ameaçando virar uma pandemia...

    O negócio é lembrar do Nelson Sargento: "Blog, agoniza mas não morre..."

    Beijo.

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  15. Sônia, já tem força de vontade esse ser. Eu tento derrubá-lo, e ele não cai do cavalo!
    Beijoss

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  16. Marcantonio, tudo o que agoniza um dia se vai! Oh, vida!
    Beijoss

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  17. Você nunca!!!!!

    Que blog ira no meu pra me da forca (interrogacao)(putz, esse teclado nao tem acento nem cedilha e nem a bendita interrogacao !!!)

    Sabe que venho aqui pra me inspirar!

    Beijoss

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  18. O meu blog também está muito doente, foi duramente atacado pelo Face Book, que agora também adoeceu, e que pelo jeito logo também estará em tédio terminal. Essa pandemia está atacando a todos...

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  19. Bípede, nem pense nisto! Bjs

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  20. Helena,


    Blogs são finitos. Pecados também. Suspeito que caibam poucos numa magrelinha. Esta, especificamente.


    E pode me chamar de ingênuo.




    Um beijo!

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Leituras a partir de 1 de janeiro de 2012

1. Bilhete seco - Elisa Nazarian
2. Quando fui morto em Cuba - Roberto Drummond
3. O retrato de Oscar Wilde Fragmentos
4. Estrela miúda breve romance infinito - Fabio Daflon
5. Poemas - Wislawa Szymborska
6. Mar me quer - Mia Couto
7. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato
8. O pai invisível - Kledir Ramil
9. Poemas de Eugénio de Andrade - Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva
10. Os da minha rua - Ondjaki
11. A máquina de fazer espanhóis - Walter Hugo Mãe
12. Vigílias - Al Berto
13. Poemas concebidos sem pecado - Manoel de Barros
14. Face imóvel - Manoel de Barros
15. Poesias - Manoel de Barros
16. Compêndio para uso dos pássaros - Manoel de Barros
17. Gramática expositiva do chão - Manoel de Barros
18. Matéria de Poesia - Manoel de Barros
19. Arranjos para assobio - Manoel de Barros
20. Livro de pré-coisas - Manoel de Barros
21. O guardador de águas - Manoel de Barros
22. Concerto a céu aberto para solos de ave- Manoel de Barros
23. Quinta Avenida, 5 da manhã - S. Wasson
24. A literatura em perigo - Tzvean Todorov
25. O remorso de Baltazar Serapião- Walter Hugo Mãe
26. Lotte & Zweig - Deonísio da Silva
27. Indícios flutuantes (poemas) - Marina Tsvetáieva
28. A duração do dia - Adélia Prado
29. Rua do mundo - Eucanaã Ferraz
30. Destino poesia Antologia - organização Italo Moriconi. Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão
31. Tarde - Paulo Henriques Britto
32. Correnteza e escombros - Olavo Amaral
33. Nelson Rodrigues por ele mesmo
34. A última coisa que eu pretendo fazer na vida é morrer - Ciro Pellicano
35. O encontro marcado - Fernando Sabino
36. O óbvio ululante - Nelson Rodrigues
37. O grande mentecapto- Fernando Sabino
38. O homem despedaçado - Gustavo Melo Czekster
39. Dia de São Nunca à tarde - Roberto Drummond
40. O canto do vento nos ciprestes - Maria do Rosário Pedreira
41. Antes que os espelhos se tornem opacos - Juarez Guedes Cruz
41. Desvãos - Susana Vernieri
42. Um pai de cinema - Antonio Skármeta
43. No inferno é sempre assim - Daniela Langer
44. Crônicas de Roberto Drummond.
45. Correio do tempo - Mario Benedetti
45. Gatos bravos morrem pelo chute - Tiago Ferrari
46. Gesso & Caliça - Alberto Daflon Filho e Fabio Daflon
47. A educação pela pedra - João de Cabral de Melo Neto
48. O fio da palavra - Bartolomeu Campos de Queirós
49. Meu amor - Beatriz Bracher
50. Os vinte e cinco poemas da triste alegria - Carlos Drummond de Andrade
51. A visita cruel do tempo - Jennifer Egan
52. Cemitério de pianos - José Luis Peixoto
53. O amante - Marguerite Duras
54. Bonsai - Alejandro Zambra
55. Diciodiário - Valesca de Assis
56. Não tenho culpa que a vida seja como ela é - Nelson Rodrigues
57. Lero-lero - Cacaso
58. O livro das ignorãças - Manoel de Barros
59. Livro sobre nada - Manoel de Barros
60. Retrato do artista quando coisa - Manoel de Barros
61. Ensaios fotográficos - Manoel de Barros
62. A queda - as memórias de um pai em 424 passos - Diogo Mainardi
63. Junco - Nuno Ramos
64. Os verbos auxiliares do coração - Peter Estérhazy
65. Monstros fora do armário - Flavio Torres
66. Viagem - Cecília Meireles
67. Cora Coralina - Seleção Darcy França Denófrio
68. Instante - Wislawa Szymborska
69. Dobras do tempo - Carmen Silvia Presotto
70. Eles eram muitos cavalos - Luiz Ruffato
71. Romanceiro da inconfidência - Cecília Meireles
72. De mim já nem se lembra - Luiz Ruffato
73. O perseguidor - Júlio Cortázar
74. Paráguas verdes - Luiz Ruffato
75. Todas as palavras poesia reunida - Manuel António Pina
76. Vidas secas - Graciliano Ramos
77. Inferno Provisório Volume II O mundo inimigo - Luiz Ruffato
78. O ano em que Fidel foi excomungado - José de Assis Freitas Filho
79. Boneca russa em casa de silêncios - Daniela Delias
80. As cidades e as musas - Manuel Bandeira
81. Billie Holiday e a biografia de uma canção Strange Fruit - David Margolick
82. Inferno Provisório Volume III Vista parcial da noite - Luiz Ruffato
83. Inferno Provisório Volume V - Domingos sem Deus
84. Inferno Provisório Volume IV - O Livro das impossibilidades - Luiz Ruffato
85. Pedro Páramo - Juan Rulfo
86. Zazie no metrô - Raymond Queneau
87. Fora do lugar - Rodrigo Rosp
88. Salvador abaixo de zero - Herculano Neto
89. Inferno Provisório Volume I - Mamma, son tanto felice - Luiz Ruffato
90. A virgem que não conhecia Picasso - Rodrigo Rosp
91. Claro Enigma - Carlos Drummond de Andrade
92. Tempo dividido - Sophia de Mello Breyer Andersen
93. A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade

Leituras a partir de 1 de janeiro de 2011

1.Desgracida - Dalton Trevisan
2.Diário de um banana - Jeff Kinney
3. Poemas escolhidos, seleção de Vilma Arêas - Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Oportunidade para um pequeno desespero - Franz Kafka
5. Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
6. Ventos do Apocalipse - Paulina Chiziane
7. Para gostar de ler - Contos Africanos
8. Vinte e zinco - Mia Couto
9. O Vendedor de passados - José Eduardo Agualusa
10. O Fazedor - Jorge Luís Borges
11. Terra Sonâmbula - Mia Couto
12. Barroco Tropical - José Eduardo Agualusa
13. Quem de nós - Mario Benedetti
14. O último voo do flamingo - Mia Couto
15. A carta de Pero Vaz de Caminha: o descobrimento do Brasil - Silvio Castro
16. Na berma de nenhuma estrada e outros contos - Mia Couto
17.O reino deste mundo - Alejo Carpentier
18. Como veias finas na terra - Paula Tavares
19. Baía dos Tigres - Pedro Rosa Mendes
20. O português que nos pariu - Angela Dutra de Menezes
21. Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez
22. Vermelho amargo - Bartolomeu Campos de Queirós
23. Meu tipo de garota - Buddhadeva Bose
24. Tradutor de Chuvas - Mia Couto
25. O livro das perguntas - Pablo Neruda
26. O fio das missangas - Mia Couto
27. Luka e o fogo da vida - Salman Rushdie
28. Pawana - J.M.G. Le Clézio
29. O africano - J.M.G. Le Clézio
30. O pescador de almas - Flamarion Silva
31. Um erro emocional - Cristovão Tezza
32. O amor, as mulheres e a vida - Mario Benedetti
33. A cidade e a infância - José Luandino Vieira
34. História do olho - Georges Bataille
35. Destino de bai- antologia de poesia inédita caboverdiana
36. O tigre de veludo- E. E. Cummings
37. Poesia Soviética - Seleção, tradução e notas de Lauro Machado Coelho
38. A cicatriz do ar - Jorge Fallorca
39. Refrão da fome - J.M.G. Le Clézio
40. As avós - Doris Lessing
41. Vozes Anoitecidas - Mia Couto
42. O livro dos guerrilheiros - José Luandino Vieira
43. Trabalhar cansa - Cesare Pavese
44. No teu deserto - Miguel Sousa Tavares
45. Uma canção para Renata Maria - Ediney Santana
46. Sete sonetos e um quarto - Manuel Alegre
47. Trópico de Capricórnio - Henry Miller
48. Sinais do Mar - Ana Maria Machado
49. Carta a D. - Andre Gorz
50. E se o Obama fosse africano? E outras interinvenções - Mia Couto
51. De A a X - John Berger
52. Diz-me a verdade acerca do amor - W.H. Auden
53. Poemas malditos, gozosos e devotos - Hilda Hilst
54. Outro tempo - W.H. Auden
55. nem sempre a lápis - Jorge Fallorca
56. Elvis&Madona - Luiz Biajoni
57. Budapeste - Chico Buarque
58. José - Rubem Fonseca
59. Axilas e outras histórias indecorosas - Rubem Fonseca
60. Instruções para salvar o mundo - Rosa Montero
61. A chuva de Maria - Martha Galrão
62. Rimas da vida e da morte - Amós Oz
63. Aqui nos encontramos - John Berger
64. Pensatempos textos de opinião - Mia Couto
65. Os verbos auxiliares do coração - Péter Esterházy
66. Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke
67. A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristovão Rilke - Rainer Maria Rilke
68. Adultérios - Woody Allen
69. Quem me dera ser onda - Manuel Rui
70. Satolep - Vítor Ramil
71. Homem Comum - Philip Roth
72. O animal agonizante - Philip Roth
73. Paisagem com dromedário - Carola Saavedra
74. Não te deixarei morrer, David Crockett - Miguel Sousa Tavares
75. Orelhas de Aluguel - Deonísio da Silva
76. Travessia de verão - Truman Capote
77. Avante, soldados: para trás - Deonísio da Silva
78. Antes das primeiras estórias - João Guimarães Rosa
79. O outro pé da sereia - Mia Couto
80. O cemitério de Praga - Umberto Eco
81. A mulher silenciosa - Deonísio da Siva
82. Livrai-me das tentações - Deonísio da Silva
83. A mesa dos inocentes - Deonísio da Silva
84. Hilda Furacão - Roberto Drummond
85. A estética do frio - Vitor Ramil
86. Poetas de França - Guilherme de Almeida
87. Tarde com anões 7 minicontistas - Carlos Barbosa, Elieser césar, Igor Rossoni, Lidiane Nunes, Mayrant Gallo, Rafael Rodrigues e Thiago Lins.
88. Pensageiro Frequente - Mia Couto.
89. A palavra ausente - Marcelo Moutinho
90. Uma mulher -Péter Esterházy
91. Cartas de amor - Fernando Pessoa
92. A última entrevista de José Saramago - José Rodrigues dos Santos
93. A morte de D.J. em Paris - Roberto Drummond
94. Do desejo - Hilda Hilst
95. Cenas indecorosas - Deonísio da Silva

Leituras a partir de 19 de Julho de 2010

1. La Hermandad de la uva - John Fante
2. Nem mesmo os passarinhos tristes - Mayrant Gallo
3. Um mau começo - Lemony Snicket
4. Recordações de andar exausto - Mayrant Gallo
5. Ladrões de cadáveres - Patrícia Melo
6. O mar que a noite esconde - Aramis Ribeiro Costa
7. Há prendisajens com o xão - Ondjaki
8. E se amanhã o medo - Ondjaki
9. O último leitor - Ricardo Piglia
10. Par e ímpar - Tatiana Druck
11. Paris França - Gertrude Stein
12. Quirelas e cintilações - Luiz Coronel
13. AvóDezanove e o segredo do soviético - Ondjaki
14. Luaanda - José Luandino Vieira
15. Poemas para Antonio - Ângela Vilma
16. Estranhamentos - Mônica Menezes
17. A vida é sonho - Calderón
18. A varanda do Frangipani - Mia Couto
19. Um copo de cólera - Raduan Nassar
20. Antes de nascer o mundo - Mia Couto
21.Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
22- Poemas da ciência de voar e da engenharia de ser - Eduardo White
23. Manual para amantes desesperados - Paula Tavares
24. Materiais para confecção de um espanador de tristezas - Ondjaki
25. Milagrário Pessoal - José Eduardo Agualusa
26. Felicidade e outros contos - Katherine Mansfield
27. Estórias abensonhadas - Mia Couto
28. Fábulas delicadas - Eliana Mara Chiossi
29. O Ulisses no Supermercado - José de Assis Freitas Filho
30. Cartas Exemplares - Gustave Flaubert
31. A Moça do pai - Vera Cardoni
32. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra - Mia Couto
33. Dentro de mim faz sul seguido de Acto Sanguíneo - Ondjaki
34. Bonequinha de Luxo - Truman Capote
35. 125 Poemas - Joaquim Pessoa.

Mundo bípede


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